INSPER – Prova de Análise
Verbal – 2006 – 2º Semestre
O fim da temida crase
Finalmente estaremos livres da crase. Ela será
extirpada, cancelada, deletada, ejetada, expulsa por lei. O que tranquiliza
aqueles que sofrem com a crase pois agora terão o amparo da lei. Porque o
deputado João Hermann Neto elaborou o projeto de lei 5.154 acabando com a
crase, é o que leio na revista Língua Portuguesa, que está no segundo número,
mas que eu não conhecia, deve ter ficado sufocada nas milhares de publicações
que assolam as bancas. Claro que Língua fica escondida, para dar lugar a coisas
como Caras, que é fundamental a (tem crase aqui?) informação, ao conhecimento,
a (tem crase aqui?) sociologia e ao entendimento da mente humana.
O deputado Hermann, preocupado com o bem escrever,
decidiu contribuir para a evolução da gramática, começando por extirpar a crase
que tantas dores de cabeça dá. O curioso é que a luta contra a crase não partiu
da Academia Brasileira de Letras, a (tem crase aqui?) quem caberia a
iniciativa, porque se imagina que a ABL entre outras coisas deva cuidar da
língua.
Também não partiu dos gramáticos, os homens que
normalizam as questões fundamentais, permitindo que o português continue
correto, íntegro, bem escrito e bem falado. Nada a ver com Maria Helena de
Moura Neves ou com o Evanildo Bechara, que dedicaram suas vidas a (tem crase
aqui?) nossa língua. Nem mesmo com o popular Pasquale Cipro.
Achando que eles são incompetentes, transferiu-se a
tarefa da mudança gramatical para as (tem crase aqui?) Câmaras Legislativas,
conhecidas popularmente como Câmaras do Cambalacho. Sabemos todos que os
deputados têm a respeito deles mesmos outra imagem.
Para eles, não existe em nossas Câmaras, sejam
municipais, estaduais, federais, o mínimo resquício de ignorância. Não e não!
São pessoas doutas, preocupadas com as leis e o cumprimento das leis, desde que
sejam os outros que as cumpram, não eles. Quando olhamos os debates, a
transmissão das CPIS, os resultados das investigações, as devassas, percebemos
que os deputados estão atentos as (crase?) leis, desde que não sejam atingidos por
elas.
Assim como não precisam se preocupar com o caixa 2
das campanhas, porque ele continua a existir e é legal. Como não precisam se
preocupar em ser honestos, porque jamais serão julgados pelos seus pares. Como
sabem que serão absolvidos de tudo, e por todos os que se sentam naquelas
cadeiras onde já se sentou gente da melhor estirpe, gente digna e honrada.
(...)
Alguns, como Hermann Neto, estão tentando desfazer
a língua portuguesa (que é desfeita em plenário todos os dias, todas as horas),
começando por esta infâmia que é a crase. Martírio, agonia, tortura,
padecimento, dissabor, desespero. A crase que é a principal causadora dos
distúrbios que andam por aí: os sem-terra invadindo, os lucros dos bancos, a
queda da bolsa, o aumento do preço do álcool, o crescente poderio dos camelôs,
o trânsito congestionado, as filas no INSS, o PCC, os seqüestros-relâmpago, o
caos do transporte público, a degradação do ensino, o mau atendimento dos
convênios médicos. A culpa de tudo?
A existência da crase. Tão mais fácil escrever,
pensar, se comunicar sem ela. Sem crase tudo fica mais simples. Dia desses,
encontrei na rua um homem que se dirigia as (tem crase?) pessoas falando sem
crases. Foi espantoso, mas excelente experiência, todos o entendiam. Quando
falamos sem crases, o português fica claro, objetivo. De confusa, complexa,
caótica e desordenada basta a vida. Simplifiquemos a linguagem, as normas.
Seria tão bom se outros deputados (apesar de
atarefadíssimos, como sabemos — muito ocupados com suas defesas no valerioduto)
se dedicassem a outros aspectos gramaticais. Cada um deles, e são 500 e tantos,
poderia cuidar de um aspecto. Um faria um projeto contra a polissemia, outro
contra as locuções conjuntivas, e teríamos uma verdadeira constituição
eliminando morfemas subtrativos (ficando apenas os aditivos), paronímias,
determinantes (e por consequência os pré e pós-determinantes), anexos
predicativos, apostos (atenção deputados, não confundir com apóstolos), orações
transpostas substantivas.
Estudos rigorosos examinariam a questão dos
pleonasmos, dos gerúndios, das formas rizotônicas e das metafonias. Viriam em
seguida o fim do ponto de exclamação, do ponto-e-vírgula, do parênteses, do
trema e da reticência e do hífen. E uma nova língua, que poderá ser denominada
de Parlamentar em lugar de Portuguesa, como homenagem a esse grupo que tanto
faz pelo Brasil, por nós, pela sociedade, pela moralização de usos e costumes.
E se faltou alguma crase neste texto, é que estou escrevendo regido pela lei
Hermann Neto.
(Ignácio de Loyola
Brandão, O Estado de São Paulo, 28/04/2006)
Questão 01 – A partir da leitura do texto,
pode-se inferir que o autor
a) ironiza a proposta do deputado Hermann
Neto, que pretende extinguir a crase.
b) defende que a legislação sobre as questões
da língua não deve partir dos membros da Academia Brasileira
de Letras ou dos gramáticos.
c) confessa que não sabe empregar
corretamente a crase, por isso indaga ao leitor sobre a ocorrência ou não da crase.
d) propõe uma ampla reforma na língua
portuguesa a fim de simplificar a norma gramatical.
e) condena
explicitamente o uso da crase por considerá-la inútil do ponto de vista da
comunicação.
Questão 02 – Considerando seu conhecimento de
mundo e as idéias veiculadas no texto, assinale a alternativa correta.
a) A proposta de eliminação da crase
representa um avanço na linguagem, uma vez que já há um excesso de acentos
gráficos.
b) Ao atribuir à crase a culpa pelos grandes
problemas sociais do país, o cronista pretende desprezar a função exercida
pelos deputados.
c) A alusão ao projeto de lei que põe fim à
crase serve, meramente, como pretexto para revelar toda a indignação do cronista
contra os inúmeros escândalos políticos do país.
d) O advérbio “não”, em “Não e não!” (no
quinto parágrafo), é usado de maneira enfática, sem a carga semântica negativa
que o caracteriza.
e) Em “Claro que Língua fica escondida, para dar
lugar a coisas como Caras“ (na
introdução), o autor sugere que a sociedade brasileira não valoriza a cultura.
Questão
03 – Em diversas passagens da crônica. Ignácio de Loyola Brandão pergunta se há
ocorrência de crase ou não. Leia os trechos a seguir e identifique a
alternativa em que é obrigatório o uso de acento grave.
a) “… a crase não partiu da Academia
Brasileira de Letras, a quem caberia a iniciativa…”
b) “… que dedicaram suas vidas a nossa
língua.”
c) “… transferiu-se a tarefa da mudança
gramatical para as Câmaras Legislativas.”
d) “… encontrei na rua um homem que se
dirigia as pessoas falando sem crases…”
e) “… como homenagem a
esse grupo que tanto faz pelo Brasil…”
Questão 04 – Não há erro de conjugação verbal
na alternativa
a) Os ambientalistas vêm com bons olhos as
causas indígenas.
b) Por falta de oportunidade, o funcionário
não interviu nos comentários do consultor.
c) Se a testemunha depor a favor do réu,
certamente ele será absolvido.
d) Eles reaveram tudo o que tinham perdido.
e) Se eu dispusesse de
algum dinheiro, poderia ajudá-lo.
Questão
05 – Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas.
• Deu-me alguns motivos ________ me pareciam
inconsistentes.
• As informações ________ dependo são
sigilosas.
• Lembro-me ________ ele só usava camisas
brancas.
• Feliz do pai ________ filhos são ajuizados.
• Vivemos um momento ________ os graves
problemas econômicos impedem uma maior mobilidade social.
a) cujos, nas quais, de que, cujo os, no qual
b) que, das quais, de que, cujos, em que
c) os quais, de que, que, o qual, onde
d) que, de que, que, cujos, onde
e) dos quais, de que,
que, de cujos, no qual
Questão
06 – Considere os versos:
Nasce o sol, e não dura mais que um dia,
Depois da luz se segue a noite escura,
Em tristes sombras morre a formosura,
Em contínuas tristezas, a alegria.
Na estrofe acima, de um soneto de Gregório de
Matos, a principal característica do Barroco é:
a) A forte presença de antíteses.
b) A idealização da natureza como espaço
bucólico.
c) O emprego de sinestesia.
d) O envolvimento subjetivo com os elementos
da natureza.
e) A consciência da
fugacidade da vida.
Questão
07 – Levando-se em conta os aspectos textuais e visuais da tirinha, assinale a
alternativa correta.
a) A pergunta de Helga, no primeiro
quadrinho, revela que ela quer pedir o divórcio.
b) O humor da tira se constrói a partir da
possibilidade de Helga ter se casado por duas vezes.
c) A pergunta de Eddie Sortudo, no segundo
quadrinho, evidencia a idéia de que Hagar é um bom marido.
d) A graça da tira está no fato de Eddie
Sortudo partir da pressuposição de que Helga não estivesse se referindo
a Hagar, seu único marido.
e) A fisionomia de Hagar, nos dois
quadrinhos, denota sua irritação com o fato de Helga ter se lembrado de seu
ex-marido.
Questão
08 – Considere as afirmações:
I —No primeiro quadrinho, a sequência dos
adjetivos (esbelto, bonito, espirituoso) resulta na intensificação
progressiva de seus significados, dando
origem à figura de estilo chamada de hipérbole.
II — Se em vez de empregar o verbo “haver“
(para indicar tempo decorrido), Helga utilizasse o verbo “fazer“,
segundo a norma culta, o período deveria ser
assim reescrito: o que aconteceu com o marido esbelto,
bonito e espirituoso com o qual casei fazem
vinte anos?
III — A oração “com o qual casei“ é
subordinada adjetiva restritiva.
Está(ão) correta(s):
a) Apenas I. b) Apenas II. c) Apenas III. d) I e II. e) I e III.
Utilize o texto abaixo para responder aos testes de 9 e 10.
Fim da polêmica
Pesquisadores americanos criam cultura de
células-tronco sem destruir o embriãoA pesquisa com células-tronco embrionárias
é uma dessas áreas da ciência em que os métodos têm de se adaptar aos dogmas.
Os cientistas defendem que as células-tronco, capazes de formar diferentes
tecidos do corpo, podem levar, no futuro, à cura de doenças como o mal de
Alzheimer e o diabetes tipo 1. Os críticos argumentam que o método usado nesses
estudos, que passa pela destruição de embriões humanos, é um atentado contra a
vida.
Na semana passada, a Advanced Cell Technology, uma
empresa de biotecnologia dos Estados Unidos com sede na Califórnia, anunciou
ter descoberto uma maneira de desenvolver células-tronco embrionárias sem
destruir o embrião que lhes deu origem. Se for confirmada sua eficiência, o
novo método vai tirar do caminho o principal argumento do lobby conservador que
tenta atravancar o progresso científico nos Estados Unidos, na Europa e até no Brasil.
A técnica consiste em fazer uma biópsia, retirando uma única célula de um
embrião de dois dias. Nesse estágio, ele normalmente não passa de um aglomerado
de oito células. Pelo método antigo, o material que dá origem à linhagem de
células-tronco é retirado do interior de embriões mais desenvolvidos, com cinco
dias. Nessa fase, o embrião não resiste à retirada de células de seu centro.
A experiência já havia sido feita com ratos no ano
passado, mas é a primeira vez que dá certo com células humanas. “A questão é
que, até hoje, ninguém havia conseguido criar culturas de células-tronco a
partir de uma única célula retirada de um embrião humano em início de
desenvolvimento — e esse é o grande mérito da nova técnica”, diz Mayana Zatz,
coordenadora do Centro de Estudos do Genoma Humano da Universidade de São
Paulo. Na pesquisa divulgada na semana passada, apenas duas entre 91 células
retiradas de embriões de dois dias geraram linhagens de células-tronco.
Trata-se de um índice de aproveitamento baixo, mas os cientistas dizem ser
possível melhorar. A biópsia em embriões de 2 dias não é uma novidade em si. A
técnica vem sendo utilizada há dez anos por casais que fazem fertilização in
vitro e querem saber se seu filho terá doenças como hemofilia. As análises genéticas
são feitas na célula isolada enquanto o embrião continua a se desenvolver
normalmente. Confrontados com esses fatos, os representantes do lobby cristão —
responsáveis por convencer o presidente George W. Bush a vetar, em julho, um
projeto de lei que facilitava a pesquisa com células-tronco — saíram-se com um
novo argumento: o de que qualquer manipulação de embriões humanos é um
desrespeito à vida. Pelo jeito, de nada adianta uma lanterna para quem não quer
abrir os olhos.
(Veja, edição 1971. 30
agosto de 2006)
Questão
09 – Leia as afirmações abaixo e identifique a(s) correta(s), de acordo com o
texto.
I — A principal justificativa dada pelos
opositores das técnicas de clonagem terapêutica é a ideia de que as experiências
realizadas desconsideram os dogmas de grupos religiosos.
II — Segundo o texto, ao ceder às pressões
feitas por grupos conservadores, o presidente norte-americano George W. Bush
pôs fim à polêmica da manipulação de embriões humanos.
III — O emprego da função referencial de
linguagem, a presença de objetividade e o princípio da imparcialidade são marcas
típicas de textos jornalísticos. Em uma das passagens da reportagem lida,
contudo, uma dessas características
foi ignorada. É o que ocorre no último
período do texto, em que se emprega a linguagem conotativa.
IV — Embora predomine no texto a variante
culta de linguagem, há passagens em que se usa a variante popular com marcas de
oralidade, como em “aglomerado de células“, “a questão é que“ e “querem saber
se“
a) I e II. b) III e IV. c) Apenas II.
d) Apenas III. e) Apenas IV.
Questão 10 – Assinale a alternativa que
transforma o período coordenado “Trata-se de um índice de aproveitamento baixo,
mas os cientistas dizem ser possível melhorar“ em um período subordinado,
preservando-se a mesma ideia e mantendo-se a coerência e a correção gramatical.
a) Como se trata de um índice de
aproveitamento baixo, os cientistas dizem ser possível melhorar.
b) Trata-se de um índice de aproveitamento
baixo, à medida que os cientistas dizem ser possível melhorar.
c) Ainda que se trate de um índice de
aproveitamento baixo, os cientistas dizem ser possível melhorar.
d) Embora os cientistas digam ser possível
melhorar, se trata de um índice de aproveitamento baixo.
e) Caso se trate de um
índice de aproveitamento baixo, os cientistas dizem ser possível melhorar.
Utilize o texto abaixo para responder aos testes de 11 a 15.
[...] Pus-me a ler o jornal, os anúncios de
“precisa-se“. Dentre eles, um pareceu aceitável. Tratava-se de um rapaz de
conduta afiançada para acompanhar um cesto de pão. Era nas Laranjeiras. Estava
resolvido a aceitar; trabalharia um ano ou mais; guardaria dinheiro suficiente
que me desse tempo para pleitear mais tarde um lugar melhor. Não havia nada que
me impedisse: eu era desconhecido, sem família, sem origens... Que mal havia?
Mais tarde, se chegasse a alguma coisa, não me
envergonharia, por certo?! Fui, contente até. Falei ao gordo proprietário do
estabelecimento. Não me recordo mais das suas feições, mas tenho na memória as
grandes mãos com um enorme ”solitário“ e o seu alentado corpo de arrobas.
— Foi o senhor que anunciou um rapaz para...
— Foi; é o senhor? respondeu-me logo sem me dar
tempo de acabar.
— Sou, pois não.
O gordo proprietário esteve um instante a
considerar, agitou os pequenos olhos perdidos no grande rosto, examinou-me
convenientemente e disse por fim, voltando-me as costas com mau humor:
— Não me serve.
— Por quê? atrevi-me eu.
— Porque não me serve.
E veio vagarosamente até uma das portas da rua,
enquanto eu saía literalmente esmagado. Naquela recusa do padeiro em me
admitir, eu descobria uma espécie de sítio posto à minha vida. Sendo obrigado a
trabalhar, o trabalho era-me recusado em nome de sentimentos injustificáveis.
Facilmente generalizei e convenci-me de que esse seria o preceder geral.
Imaginei as longas marchas que teria que fazer para arranjar qualquer coisa com
que viver; as humilhações que teria que tragar; e, de novo, me veio aquele ódio
do bonde, quando de volta da casa do Deputado Castro. Revoltava-me que me
obrigassem a despender tanta força de vontade, tanta energia, com coisas em que
os outros pouco gastavam. Era uma desigualdade absurda, estúpida, contra a qual
se iam quebrar o meu pensamento angustiado e os meus sentimentos liberais que
não podiam acusar particularmente o padeiro. Que diabo! Eu oferecia-me, ele não
queria! que havia nisso demais?
Era uma simples manifestação de um sentimento geral
e era contra esse sentimento, aos poucos descoberto por mim, que eu me
revoltava. Vim descendo a rua, e perdendo-me aos poucos no meu próprio
raciocínio. Preliminarmente descobria-lhe absurdos, voltava ao interior,
misturava os dois, embrulhava-me. No largo do Machado,
contemplei durante momentos aquela igreja de frontão grego e colunas
dóricas e tive a sensação de estar em país estrangeiro.
(Lima Barreto. Recordações do escrivão Isaías Caminha. 3. Ed. São Paulo: Ática, 1994, p. 69-70.)
Questão
11 – Qual das passagens
abaixo resume com mais exatidão a situação social do rapaz no Rio de Janeiro:
a) “...tratava-se de um rapaz de conduta
afiançada para acompanhar um cesto de pão.”
b) “...era desconhecido, sem família, sem
origens...”
c) “...literalmente esmagado.”
d) “Era uma desigualdade absurda,
estúpida...“
e) “...a sensação de
estar em país estrangeiro.“
Questão
12 – Das características do Pré-modernismo, podem-se encontrar no relato de
Isaías:
a) ufanismo e apuro gramatical
b) nacionalismo conservador e informalidade
da linguagem
c) linguagem popular e sentimentalismo
exacerbado
d) nacionalismo crítico e linguagem
científica
e) denúncia social e
gosto por tipos humanos marginalizados
Questão
13 – Assinale a alternativa que preenche as lacunas corretamente:
“Indaguei-lhe ______ não servia como seu
funcionário, ______? Ele, desatento, não me respondeu o ______.“
a) porque, por que, porquê.
b) por que, por quê, porquê.
c) por que, porquê, por que.
d) porque, porque, por quê.
e) porquê, por quê,
porque.
Questão
14 – A passagem “Sendo obrigado a trabalhar, o trabalho era-me recusado em nome
de sentimentos injustificáveis.“ pode ser
substituída somente por:
a) Sendo obrigado a trabalhar, recusava-se-me
o trabalho em nome de sentimentos injustificáveis.
b) Sendo obrigado a trabalhar, recusavam-me o
trabalho em nome de sentimentos injustificáveis.
c) Sendo obrigado a trabalhar, se me recusou
o trabalho em nome de sentimentos injustificáveis.
d) Sendo obrigado a trabalhar, se me
recusavam trabalho em nome de sentimentos injustificáveis.
e) Sendo obrigado a
trabalhar, recusavam-me trabalho em nome de sentimentos injustificáveis.
Questão
15 – Lendo o trecho “No largo do Machado, contemplei durante momentos aquela
igreja de frontão grego e colunas dóricas e tive a sensação de estar em país
estrangeiro.“, pode-se afirmar que
a vírgula foi empregada pelo mesmo motivo em:
a) Rodrigo, guarde as armas! — disse o velho
ao neto.
b) No meio do salão, a
mesa de jantar.
c) Um dia, ele me puxou a barra do paletó e
me fez examinar seu pequenino dedo machucado.
d) O camarada desafivelou o cinturão de
botões prateados, onde o velho carregava o dinheiro.
e) É linda a igreja, mas
sua beleza é triste.
Conheça as apostilas do blog Veredas da Língua. Clique em uma das imagens abaixo e saiba como adquiri-las.
Nenhum comentário:
Postar um comentário