Tema de redação — UNIOESTE — 2014
PROVA DE REDAÇÃO
Vestibulando:
A seguir,
constam as orientações para realizar a Prova de Redação. Leia-as atentamente, escolha
um tema e faça o rascunho (se achar necessário) no espaço reservado para isso.
O seu rascunho de redação não é considerado para efeitos de aferição de nota no
vestibular, valendo apenas o texto que você escrever na folha da versão
definitiva.
Além
deste caderno, você receberá, portanto, a folha de versão definitiva. Nela,
você deve passar a limpo o texto definitivo da sua redação, a qual a Banca de
Redação irá avaliar.
Quanto à
folha de versão definitiva:
✔ Não preencha o
canto superior direito, pois esse espaço está reservado para o lançamento da
nota pela Banca de Redação!
✔ Não escreva seu
nome, nem seu número de inscrição em nenhuma parte desta folha, pois a folha já
está personalizada no rodapé!
✔ Assine no
rodapé da folha.
✔ Redija
com a caneta fornecida pelos fiscais.
Orientação
Geral
Há duas propostas sugeridas para redação. Você
deve escolher uma delas e desenvolvê-la conforme as determinações solicitadas:
tipo de texto, destinatário, linguagem mais apropriada, objetivo que deve ser
alcançado.
Os textos
apresentados nas propostas foram extraídos de fontes diversas e apresentam fatos,
dados, opiniões e argumentos relacionados com o tema de cada proposta. Eles não
apresentam necessariamente a opinião da Banca de Redação: são textos como
aqueles que estão disponíveis na sua vida diária de leitor de jornais, revistas
ou livros.
Ao
elaborar sua redação, consulte a coletânea e a utilize segundo as instruções específicas
de cada proposta. Atente, entretanto, para o fato de que não basta simplesmente
copiar passagens ou partes de maneira aleatória. Elas só devem ser utilizadas
de forma articulada à posição que você pretende defender. Você poderá utilizar
outras informações e argumentos que julgar relevantes para o desenvolvimento de
seu texto.
PROPOSTA 1
Escreva uma carta do leitor para
ser publicada na seção Painel do Leitor do Jornal Folha de São Paulo,
manifestando sua opinião sobre
Protestos urbanos ocorridos no
Brasil em 2013: que interesses revelam?
Dois
estudiosos estrangeiros de posições contrapostas chegam a conclusões igualmente contrapostas – mas verossímeis – a propósito dos protestos
no Brasil.
O
filósofo esloveno Slavoj Zizek afirma que os protestos são anticapitalistas:
"a tendência geral do capitalismo global de hoje é no sentido de uma
expansão ainda maior do império do mercado, combinada com o progressivo fechamento
do espaço público, a redução dos serviços (saúde, educação, cultura) e uma gestão
sempre mais autoritária do poder político". Não é difícil interpretar os
protestos no Brasil com essa lente. Pediram melhores serviços públicos, entre
eles os de saúde e educação, e uma reforma política. Para Zizek, as
manifestações são uma "tomada de consciência de que a forma atual da
democracia representativa não é suficiente para combater os excessos do
capitalismo e, portanto, a democracia deve ser reinventada".
O
cientista político Francis Fukuyama, famoso por ter decretado "o fim da história"
com o triunfo definitivo do capitalismo e da democracia liberal, não vê
revolução nos protestos, mas os vê como resultantes da ascensão de uma nova
classe média, que tem provocado "fermentos políticos”. Para Fukuyama, não
se trata de anticapitalismo, pois "estudos demonstram que pessoas com
nível de instrução mais alto atribuem maior valor à democracia, à liberdade
individual e à tolerância com estilos de vida diferentes". Ou, posto de
outra forma, os manifestantes seriam "burgueses que reclamam não só
segurança para a própria família, mas também liberdade de escolha e mais
oportunidades".
(Artigo de Clóvis Rossi, disponível em http://www.observatoriodaimprensa.com.br/news
/view/_ed755_revolucionarios_ou_burgueses. Acesso em 13/10/2013 - Adaptação).
Lembre-se:
Sua
carta deve ter, no mínimo, 20 linhas escritas.
Assine como João ou Maria.
PROPOSTA 2
Escreva
um artigo de opinião para ser publicado na seção Painel do Leitor de um
jornal de circulação nacional, manifestando seu ponto de vista sobre
Vida
mínima na era do consumismo
“Faz
parte da nossa natureza: queremos ter mais coisas o tempo todo. Essa lógica
funcionava bem há 200 anos, quando tínhamos acesso a bem poucos produtos.
Quando surgia a oportunidade de conseguir algo que tornasse nossa vida mais
fácil, era bom mesmo aproveitar. Hoje, porém, podemos ter muito mais do que
precisamos. Mas cada coisa nova que agregamos às nossas vidas possui custos
escondidos. Casas maiores consomem mais energia, mais impostos, mais
manutenção, por exemplo. Eu levei tempo para perceber isso. Tudo começou em
1998 quando, com vinte e poucos anos, vendi uma empresa de consultoria de
internet e comprei uma casa de 440m2, no
bairro mais caro de Seattle, apinhada de eletrônicos, roupas, móveis e carros
na garagem. Hoje moro em um apartamento de 40m2 em
Manhattan, com todo o conforto de que preciso. Com menos coisas para guardar e
manter, você ganha mais liberdade e um pouco mais de tempo."
(Depoimento
de Graham Hill, fundador da Life Edited [Vida Editada], Revista Super
Interessante, Ed. 320-julho/2013 - Adaptação).
TEMA DE REDAÇÃO – UNIFESP 2008
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ATENÇÃO: Além das apostilas, o aluno recebe também, GRATUITAMENTE, o programa em Powerpoint: 500 TEMAS DE REDAÇÃO
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