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quarta-feira, 28 de novembro de 2018

TEMA DE REDAÇÃO – FATEC 2018 – 2º Semestre

TEMA DE REDAÇÃO – FATEC 2018 – 2º Semestre


Redação

Texto 1

Inicialmente, nos anos 1960 e 1970, a resiliência esteve associada à definição dada pela Física. No final dos anos 1980, vemos que o termo já estava se ampliando [....] e passava a se apresentar como a capacidade de ser flexível diante da adversidade. Nas últimas décadas, resiliência vem sendo apresentada como uma capacidade de ser flexível ao atribuir novos significados aos fatos e que pode ser desenvolvida em todo ser humano.

Acesso em: 09.03.2018. Adaptado

Texto 2

[…] o jeitinho (brasileiro) é sempre uma forma “especial” de se resolver algum problema ou situação difícil ou proibida; ou uma solução criativa para alguma emergência, seja sob a forma de conciliação, esperteza ou habilidade. Portanto, para que uma determinada situação seja considerada jeito, necessita-se de um acontecimento imprevisto e adverso aos objetivos do indivíduo. Para resolvê-la, é necessária uma maneira especial, isto é, eficiente e rápida, para tratar do “problema”.

BARBOSA, L. O jeitinho brasileiro: a arte de ser mais igual que os outros. Rio de Janeiro. Editora Campus, 1992.

Texto 3

Não declarar Imposto de Renda, falsificar carteirinha de estudante ou, simplesmente, furar uma fila. A maior parte da população não considera essas atitudes erradas e as encara como parte do cotidiano. [....] Mas esses atos, conhecidos como o famoso “jeitinho brasileiro”, podem ser mais graves do que parecem e configuram, até mesmo, ato de corrupção.
O coordenador em Goiás da campanha do Ministério Público “O que você tem a ver com a corrupção” observa que essas atitudes já foram banalizadas e enraizadas culturalmente. Por isso, a campanha visa mostrar à população que esses pequenos atos, tidos como normais, também são desvios de conduta e devem ser repensados. “O Brasil ainda não sedimentou os princípios básicos da honestidade e o conceito de ética varia. É preciso conscientizar as pessoas de que tudo começa com os pequenos atos e uma coisa leva a outra”, acredita.

Acesso em: 10.04.2018. Adaptado.

A partir dessa coletânea, elabore um texto narrativo ou um texto dissertativo-argumentativo explorando o seguinte tema:

O jeitinho brasileiro é uma forma de resiliência ou falta de honestidade?

Orientações
• Narração – explore adequadamente os elementos desse gênero: fato(s), personagem(s), tempo e lugar.
• Dissertação – selecione, organize e relacione argumentos, fatos e opiniões para sustentar suas ideias e pontos de vista.

Ao elaborar seu texto:
- atribua um título para sua redação;
- não o redija em versos;
- organize-o em parágrafos;
- empregue apenas a norma-padrão da língua portuguesa;
- não copie os textos apresentados na coletânea;
- utilize apenas caneta de tinta azul ou preta para elaborar a versão definitiva; e
- Faça um rascunho antes de passar para a Folha de Redação.

TEMA DE REDAÇÃO – ACADEMIA BARRO BRANCO – 2015

TEMA DE REDAÇÃO – ACADEMIA BARRO BRANCO – 2015

REDAÇÃO

Leia os seguintes textos, publicados na Folha de S. Paulo em 01.11.2014.

Texto 1

A liberdade de expressão e o direito de reunião são alguns dos pilares de uma sociedade democrática. Em um país em desenvolvimento como o Brasil, onde movimentos reivindicatórios são muitos e constantes, essas garantias adquirem contorno ainda mais fundamental.
O exercício desses direitos deve ser garantido pelo Estado. Há muito, porém, assistimos a cenas que explicitam que as forças policiais não lidam adequadamente com o direito de manifestação e com eventuais episódios de violência que sejam praticadas em tais contextos.
Em decisão alinhada à garantia da liberdade de expressão e do direito de reunião, o juiz Valentino Aparecido de Andrade concedeu em parte o pedido liminar e determinou a elaboração de plano de atuação que exclua o uso de balas de borracha pela polícia em manifestações.
A essência de tal entendimento está no fato de que arma de fogo, ainda que com “bala de borracha”, não deve ser usada contra multidões ou contra pessoas desarmadas, como tantas vezes já se assistiu em nosso contexto democrático.
O uso de armas de fogo menos letais por parte das forças de segurança tem sido desproporcional e violador dos direitos de reunião e manifestação.

(Rafael Custódio, advogado e coordenador do Programa de Justiça da ONG Conectas Direitos Humanos, e Rafael Lessa, membro do Núcleo de Cidadania e Direitos Humanos da Defensoria Pública do Estado de São Paulo)

Texto 2

A Polícia Militar (PM) de São Paulo tem se esforçado para se caracterizar não mais como uma polícia defensora do Estado, mas, sim, como defensora da sociedade e a serviço dela.
Recentemente, a PM inovou com o “envelopamento”, cordão de policiais em volta da manifestação para evitar a dispersão e para proteger os manifestantes contra acidentes, e a “tropa do braço”, formada por policiais que fazem a contenção dos manifestantes, por meio de técnicas de imobilização, de alguém que esteja a fim de tumultuar o evento.
Estimulou-se o processo de negociação com as lideranças dos movimentos para colaborar com a manifestação e concitar os participantes a não apoiar aqueles que estão lá por propósitos não republicanos.
Houve muita evolução desde então e hoje é evidente que qualquer manifestação que se queira realizar não só terá a presença da PM, mas o seu apoio, o que não significa que a instituição deve abrir mão de sua obrigação de manter a ordem pública. Para tanto, a corporação precisa dispor de todos os recursos, em particular, os apropriados para dispersar baderneiros e criminosos.
As munições de borracha são adequadas nesses casos.
Trata-se de um recurso que já está disponibilizado na polícia, seu uso é regulamentado e é muito presente nos cursos de formação e nos treinamentos. É prática adotada em muitos países onde já é consolidado o uso progressivo da força por meio de equipamentos e armamentos de menor potencial lesivo, onde se enquadra o uso de munições de borracha.
Uma coisa é certa: a PM não deixará de cumprir seu dever de preservar a ordem pública com os recursos de que dispõe.

(Diógenes Lucca, tenente coronel da reserva da Polícia Militar de São Paulo e um dos fundadores do Gate – Grupo de Ações Táticas Especiais da Polícia Militar)

Com base nas informações constantes nos textos e em outras do seu conhecimento, elabore uma dissertação, em norma- -padrão da língua portuguesa, em que discuta a questão:

As balas de borracha devem ser usadas por policiais nas manifestações públicas?


TEMA DE REDAÇÃO – ACADEMIA BARRO BRANCO – 2014


TEMA DE REDAÇÃO – ACADEMIA BARRO BRANCO – 2014

REDAÇÃO

Texto 1

O prefeito de São Paulo vetou o projeto de lei 02/2013 que proíbe a utilização de vias públicas para realização de bailes funk e de qualquer outro evento musical. A decisão foi publicada no Diário Oficial da Cidade de quarta-feira (07.01.2014). Segundo o projeto, a multa para quem praticasse a infração seria de R$ 2,5 mil.
Em sua justificativa para vetar a lei, o prefeito afirmou que já existe legislação específica para atender o que foi proposto no projeto. Trata-se da Lei n.º 15.777, de 29 de maio de 2013, que proíbe a emissão de ruídos sonoros de aparelhos de som instalados em carros estacionados.
“O funk é uma expressão legítima da cultura urbana jovem, não se conformando com o interesse público sua proibição de maneira indiscriminada nos logradouros públicos e espaços abertos”, disse em comunicado.
O prefeito ainda declarou que o artigo 5.º do projeto previa encerramento das atividades até as 22 h, o que inviabilizaria eventos como o Carnaval, a Virada Cultural e a festa de final de ano na Avenida Paulista.

(http://info.abril.com.br. 09.01.2014. Adaptado)

Texto 2

Em nota, o autor do projeto que proíbe a utilização de vias públicas para realização de bailes funk e de qualquer outro evento musical deixou claro que é a favor de toda manifestação cultural. “O funk é uma expressão legítima da cultura urbana jovem. Todavia, entendo que, em uma sociedade civilizada, os direitos de uns terminam quando começam os de outros, para que haja harmonia e respeito mútuo entre os cidadãos”.

(www.dcomercio.com.br, 08.01.2014. Adaptado)

Texto 3

Moradores do bairro da Penha, na zona leste, prometem realizar no começo da noite desta segunda-feira (20.01.2014) um protesto contra os bailes funk que acontecem na região.
 Na noite de ontem, um grupo de jovens incendiou sacos de lixo e depredou e saqueou um supermercado Extra após a Polícia Militar interromper um baile. Ninguém foi preso.
Os moradores reclamam que os bailes funk, que acontecem no meio da rua e chegam a reunir até 3000 pessoas, prejudicam a entrada ou saída deles.
Segundo eles, este é um fenômeno que vem crescendo a cada dia e a presença da polícia é pequena para coibir a violência e o som alto.

(Folha de São Paulo, 20.01.2014. Adaptado)

Texto 4

O professor Pablo Ortellado, do curso de gestão de políticas públicas da universidade de São Paulo (USP), discorda da ação punitiva que é proibir os bailes funk, e alerta: “Embora seja a expressão cultural mais popular entre os jovens da periferia, o funk tem sido atacado por supostamente incitar o crime, a pornografia e o uso de drogas. O discurso preconceituoso que persegue um gênero de música só contribui para marginalizá-lo e tornar esses jovens mais vulneráveis”.

(http://revistavaidape.com.br, 22.01.2014. Adaptado)

Com base nas informações constantes nos textos e em outras do seu conhecimento, elabore um texto dissertativo-argumentativo, em norma-padrão da língua portuguesa, em que se discuta a questão:

A proibição dos bailes funk em vias públicas é uma busca da ordem social ou um mecanismo de repressão às classes menos privilegiadas?