GÊNEROS
TEXTUAIS – 12 QUESTÕES DO ENEM
(ENEM-2018)
QUESTÃO 01 – A imagem da negra e do negro em produtos de beleza e a estética do
racismo
Resumo: Este artigo tem por finalidade
discutir a representação da população negra, especialmente da mulher negra, em
imagens de produtos de beleza presentes em comércios do nordeste goiano.
Evidencia-se que a presença de estereótipos negativos nessas imagens dissemina
um imaginário racista apresentado sob a forma de uma estética racista que
camufla a exclusão e normaliza a inferiorização sofrida pelos(as) negros(as) na
sociedade brasileira. A análise do material imagético aponta a desvalorização
estética do negro, especialmente da mulher negra, e a idealização da beleza e
do branqueamento a serem alcançados por meio do uso dos produtos apresentados.
O discurso midiático-publicitário dos produtos de beleza rememora e legitima a
prática de uma ética racista construída e atuante no cotidiano. Frente a essa
discussão, sugere-se que o trabalho antirracismo, feito nos diversos espaços
sociais, considere o uso de estratégias para uma “descolonização estética” que
empodere os sujeitos negros por meio de sua valorização estética e protagonismo
na construção de uma ética da diversidade.
Palavras-chave:
Estética, racismo, mídia, educação, diversidade.
SANT’ANA, J.
A imagem da negra e do negro em produtos de beleza e a estética do racismo.
Dossiê: trabalho e educação básica.
Margens
Interdisciplinar.
Versão digital. Abaetetuba, n.16, jun. 2017 (adaptado).
O
cumprimento da função referencial da linguagem é uma marca característica do
gênero resumo de artigo acadêmico. Na estrutura desse texto, essa função é
estabelecida pela
A
impessoalidade, na organização da objetividade das informações, como em “Este
artigo tem por finalidade
B seleção
lexical, no desenvolvimento sequencial do texto, como em “imaginário
racista” e
“estética do negro”.
C
metaforização, relativa à construção dos sentidos figurados, como nas
expressões “descolonização estética” e “discurso midiático-publicitário”.
D
nominalização, produzida por meio de processos derivacionais na formação de
palavras,
como “inferiorização” e “desvalorização”.
E
adjetivação, organizada para criar uma terminologia antirracista, como em
“ética da
diversidade”
e “descolonização estética”.
(ENEM-2018)
QUESTÃO 02 – A
trajetória de Liesel Meminger é contada por uma narradora mórbida,
surpreendentemente simpática. Ao perceber que a pequena ladra de livros lhe
escapa, a Morte afeiçoa-se à menina e rastreia suas pegadas de 1939 a 1943.
Traços de uma sobrevivente: a mãe comunista, perseguida pelo nazismo, envia
Liesel e o irmão para o subúrbio pobre de uma cidade alemã, onde um casal se
dispõe a adotá-los por dinheiro. O garoto morre no trajeto e é enterrado por um
coveiro que deixa cair um livro na neve. É o primeiro de uma série que a menina
vai surrupiar ao longo dos anos. O único vínculo com a família é esta obra, que
ela ainda não sabe ler. A vida ao redor é a pseudorrealidade criada em torno do
culto a Hitler na Segunda Guerra. Ela assiste à eufórica celebração do
aniversário do Führer pela vizinhança. A Morte, perplexa diante da
violência humana, dá um tom leve e divertido à narrativa deste duro confronto
entre a infância perdida e a crueldade do mundo adulto, um sucesso absoluto – e
raro – de crítica e público.
Disponível
em: www.odevoradordelivros.com. Acesso em: 24 jun. 2014.
Os gêneros
textuais podem ser caracterizados, dentre outros fatores, por seus objetivos.
Esse fragmento é um(a)
A
reportagem, pois busca convencer o interlocutor da tese defendida ao longo do
texto.
B resumo,
pois promove o contato rápido do leitor com uma informação desconhecida.
C sinopse,
pois sintetiza as informações relevantes de uma obra de modo impessoal.
D instrução,
pois ensina algo por meio de explicações sobre uma obra específica.
E resenha,
pois apresenta uma produção intelectual de forma crítica.
(ENEM-2017)
QUESTÃO 03 – Romanos usavam redes sociais há dois mil anos, diz livro
Ao
tuitar ou comentar embaixo do post de um de seus vários amigos no Facebook,
você provavelmente se sente privilegiado por viver em um tempo na história em
que é possível alcançar de forma imediata uma vasta rede de contatos por meio
de um simples clique no botão “enviar”. Você
talvez também reflita como as gerações passadas puderam viver sem mídias
sociais, desprovidas da capacidade de verem e serem vistas, de receber, gerar e
interagir com uma imensa carga de informações. Mas o que você talvez não saiba
é que os seres humanos usam ferramentas de interação social há mais de dois mil
anos. É o que afirma Tom Standage, autor do livro Writing on the Wall —
Social Media, The first 2000 years (Escrevendo no mural — mídias
sociais, os primeiros 2 mil anos, em tradução livre).
Segundo
Standage, Marco Túlio Cícero, filósofo e político romano, teria sido, junto com
outros membros da elite romana, precursor do uso de redes sociais. O autor
relata como Cícero usava um escravo, que posteriormente tornou-se seu escriba,
para redigir mensagens em rolos de papiro que eram enviados a uma espécie de
rede decontatos. Estas pessoas, por sua vez, copiavam seu texto, acrescentavam
seus próprios comentários e repassavam adiante. “Hoje temos computadores e
banda larga, mas os romanos tinham escravos e escribas que transmitiam suas
mensagens”, disse Standage à BBC Brasil. “Membros da elite romana escreviam
entre si constantemente, comentando sobre as últimas movimentações políticas e
expressando opiniões.”
Além do
papiro, outra plataforma comumente utilizada pelos romanos era uma tábua de
cera do tamanho e da forma de um tablet moderno, em que escreviam
recados, perguntas ou transmitiam os principais pontos da acta diurna,
um “jornal” exposto diariamente no Fórum de
Roma. Essa
tábua, o “iPad da Roma Antiga”, era levada por um mensageiro até o
destinatário, que respondia embaixo da mensagem.
Nidecker, F.
disponível em www.bbc.co.uk Acesso em: 7
nov. 2013 (adaptado).
Na
reportagem, há uma comparação entre tecnologias de comunicação antigas e
atuais. Quanto ao gênero mensagem, identifica-se como característica que
perdura ao longo dos tempos o(a)
A
imediatismo das respostas.
B
compartilhamento de informações.
C
interferência direta de outros no texto original.
D
recorrência de seu uso entre membros da elite.
E
perfil social dos envolvidos na troca comunicativa.
(ENEM-2017)
QUESTÃO 04 – Uma noite em 67,
de Renato Terra e Ricardo Calil. Editora Planeta, 296 páginas.
Mas foi
uma noite, aquela noite de sábado 21 de outubro de 1967, que parou o nosso
país. Parou pra ver a finalíssima do III Festival da Record, quando um jovem de
24 anos chamado Eduardo Lobo, o Edu Lobo, saiu carregado do Teatro Paramount em
São Paulo depois de ganhar o prêmio máximo do festival com Ponteio, que
cantou acompanhado da charmosa e iniciante Marília Medalha.
Foi
naquela noite que Chico Buarque entoou sua Roda viva ao lado do MPB-4 de
Magro, o arranjador. Que Caetano Veloso brilhou cantando Alegria, alegria com
a plateia ao som das guitarras dos Beat Boys, que Gilberto Gil
apresentou a tropicalista Domingo no parque com os Mutantes.
Aquela
noite acabou virando filme, em 2010, nas mãos de Renato Terra e Ricardo Calil,
agora virou livro. O livro que está sendo lançado agora é a história daquela
noite, ampliada e em estado que no jargão jornalístico ia chamamos de matéria
bruta. Quem viu o filme vai se deliciar com as histórias — e algumas fofocas —
que cada um tem para contar, agora sem os cortes necessários que um filme
exige. E quem não viu o filme tem diante de si um livro de histórias, pensando
bem, de História.
VILLAS, A.
Disponível em: www.cartacapital.com.br. Acesso em: 18 jun. 2014 (adaptado).
Considerando
os elementos constitutivos dos gêneros textuais circulantes na sociedade, nesse
fragmento de resenha predominam
A
caracterizações de personalidades do contexto musical brasileiro dos anos 1960.
B questões
polêmicas direcionadas à produção musical brasileira nos anos 1960.
C relatos de
experiências de artistas sobre os festivais de música de 1967.
D
explicações sobre o quadro cultural do Brasil durante a década de 1960.
E opiniões a
respeito de uma obra sobre a cena musical de 1967.
(ENEM-2016)
QUESTÃO 05 – Querido diário
Hoje
topei com alguns conhecidos meus
Me
dão bom-dia, cheios de carinho
Dizem
para eu ter muita luz, ficar com Deus
Eles
têm pena de eu viver sozinho
[...]
Hoje
o inimigo veio me espreitar
Armou
tocaia lá na curva do rio
Trouxe
um porrete a mó de me quebrar
Mas
eu não quebro porque sou macio, viu
HOLANDA,
C. B. Chico. Rio de Janeiro: Biscoito Fino, 2013 (fragmento).
Uma
característica do gênero diário que aparece na letra da canção de Chico Buarque
é o(a)
A
diálogo com interlocutores próximos.
B
recorrência de verbos no infinitivo.
C
predominância de tom poético.
D
uso de rimas na composição.
E
narrativa autorreflexiva.
(ENEM-2016)
QUESTÃO 06 – O humor e a língua
Há algum tempo, venho estudando as
piadas, com ênfase em sua constituição linguística. Por isso, embora a a
afirmação a seguir possa parecer surpreendente, creio que posso garantir
que se trata de uma verdade quase banal: as piadas fornecem simultaneamente um
dos melhores retratos dos valores e problemas de uma sociedade, por um lado, e
uma coleção de fatos e dados impressionantes para quem quer saber o que é e
como funciona uma língua, por outro. Se se quiser descobrir os problemas com os
quais uma sociedade se debate, uma coleção de piadas fornecerá excelente pista:
sexualidade, etnia/raça e outras diferenças, instituições (igreja, escola,
casamento, política), morte, tudo isso está sempre presente nas piadas que circulam
anonimamente e que são ouvidas e contadas por todo mundo em todo o mundo. Os
antropólogos ainda não prestaram a devida atenção a esse material, que poderia
substituir com vantagem muitas entrevistas e pesquisas participantes. Saberemos
mais a quantas andam o machismo e o racismo, por exemplo, se pesquisarmos uma
coleção de piadas do que qualquer outro corpus.
POSSENTI,
S. Ciência Hoje, n. 176, out. 2001 (adaptado).
A
piada é um gênero textual que figura entre os mais recorrentes na cultura
brasileira, sobretudo na tradição oral. Nessa reflexão, a piada é enfatizada
por
A
sua função humorística.
B
sua ocorrência universal.
C
sua diversidade temática.
D
seu papel como veículo de preconceitos.
E
seu potencial como objeto de investigação.
(ENEM-2015)
QUESTÃO 07 – Embalagens usadas e resíduos devem ser descartados adequadamente
Todos
os meses são recolhidas das rodovias brasileiras centenas de milhares de
toneladas de lixo. Só nos 22,9 mil quilômetros das rodovias paulistas são 41,5
mil toneladas. O hábito de descartar embalagens, garrafas, papéis e bitucas de
cigarro pelas rodovias persiste e tem aumentado nos últimos anos. O problema é
que o lixo acumulado na rodovia, além de prejudicar o meio ambiente, pode
impedir o escoamento da água, contribuir para as enchentes, provocar incêndios,
atrapalhar o trânsito e até causar acidentes. Além dos perigos que o lixo
representa para os motoristas, o material descartado poderia ser devolvido para
a cadeia produtiva. Ou seja, o papel que está sobrando nas rodovias poderia ter
melhor destino. Isso também vale para os plásticos inservíveis, que poderiam se
transformar em sacos de lixo, baldes, cabides e até acessórios para os carros.
Disponível
em: www.girodasestradas.com.br. Acesso em: 31 jul. 2012.
Os gêneros
textuais correspondem a certos padrões de composição de texto, determinados
pelo contexto em que são produzidos, pelo público a que eles se destinam, por sua
finalidade. Pela leitura do texto apresentado, reconhece-se que sua função é
A apresentar
dados estatísticos sobre a reciclagem no país.
B alertar
sobre os riscos da falta de sustentabilidade do mercado de recicláveis.
C divulgar a
quantidade de produtos reciclados retirados das rodovias brasileiras.
D revelar os
altos índices de acidentes nas rodovias brasileiras poluídas nos últimos anos.
E
conscientizar sobre a necessidade de preservação ambiental e de segurança nas
rodovias.
(ENEM-2015)
QUESTÃO 08
Exmº Sr.
Governador:
Trago a
V. Exa. um resumo dos trabalhos realizados pela Prefeitura de Palmeira dos
Índios em 1928. […]
ADMINISTRAÇÃO
Relativamente
à quantia orçada, os telegramas custaram pouco. De ordinário vai para eles
dinheiro considerável. Não há vereda aberta pelos matutos que prefeitura do
interior não ponha no arame, proclamando que a coisa foi feita por ela;
comunicam-se as datas históricas ao Governo do Estado, que não precisa disso;
todos os acontecimentos políticos são badalados. Porque
se derrubou
a Bastilha – um telegrama; porque se deitou pedra na rua – um telegrama; porque
o deputado F. esticou a canela – um telegrama.
Palmeira dos
Índios, 10 de janeiro de 1929. GRACILIANO RAMOS RAMOS, G. Viventes das
Alagoas. São Paulo: Martins Fontes, 1962.
O relatório
traz a assinatura de Graciliano Ramos, na época, prefeito de Palmeira dos Índios,
e é destinado ao governo do estado de Alagoas. De natureza oficial, o texto chama a atenção por contrariar
a norma prevista para esse gênero, pois o autor
A emprega
sinais de pontuação em excesso.
B recorre a
termos e expressões em desuso no português.
C
apresenta-se na primeira pessoa do singular, para conotar intimidade com o
destinatário.
D privilegia
o uso de termos técnicos, para demonstrar conhecimento especializado.
E
expressa-se em linguagem mais subjetiva, com forte carga emocional.
(ENEM-2015)
QUESTÃO 09
João
Antônio de Barros (Jota Barros) nasceu aos 24 de junho de 1935, em Glória de
Goitá (PE). Marceneiro, entalhador, xilógrafo, poeta repentista e escritor de
literatura de cordel, já publicou 33 folhetos e ainda tem vários inéditos. Reside
em São Paulo desde 1973, vivendo exclusivamente da venda de livretos de cordel
e das cantigas de improviso, ao som da viola.
Grande
divulgador da poesia popular nordestina no Sul, tem dado frequentemente
entrevistas à imprensa paulista sobre o assunto.
EVARISTO, M.
C. O cordel em sala de aula. In: BRANDÃO, H. N. (Coord.).
Gêneros
do discurso na escola:
mito, conto, cordel, discurso político,
A biografia é um gênero textual que descreve a trajetória de determinado indivíduo,
evidenciando sua singularidade. No caso específico de uma
biografia como a de João
Antônio de Barros, um dos principais elementos que a constitui é
A a
estilização dos eventos reais de sua vida, para que o relato
biográfico surta os efeitos desejados.
B o relato
de eventos de sua vida em perspectiva histórica, que valorize seu percurso
artístico.
C a narração
de eventos de sua vida que demonstrem a qualidade de sua obra.
D uma
retórica que enfatize alguns eventos da vida exemplar da pessoa biografada.
E uma
exposição de eventos de sua vida que mescle objetividade e construção
ficcional.
(ENEM-2015)
QUESTÃO 10 – Carta ao Tom 74
Rua
Nascimento Silva, cento e sete
Você
ensinando pra Elizete
As canções
de canção do amor demais
Lembra que
tempo feliz
Ah, que
saudade,
Ipanema era
só felicidade
Era como se
o amor doesse em paz
Nossa famosa
garota nem sabia
A que ponto
a cidade turvaria
Esse Rio de
amor que se perdeu
Mesmo a
tristeza da gente era mais bela
E além disso
se via da janela
Um cantinho
de céu e o Redentor
É, meu
amigo, só resta uma certeza,
É preciso
acabar com essa tristeza
É preciso
inventar de novo o amor
MORAES, V.;
TOQUINHO. Bossa Nova, sua história, sua gente. São Paulo: Universal;
Philips,1975 (fragmento).
O trecho da
canção de Toquinho e Vinícius de Moraes apresenta marcas do gênero textual
carta, possibilitando que o eu poético e o interlocutor
A
compartilhem uma visão realista sobre o amor em sintonia com o meio urbano.
B troquem
notícias em tom nostálgico sobre as mudanças ocorridas na cidade.
C façam
confidências, uma vez que não se encontram mais
no Rio de Janeiro.
D tratem
pragmaticamente sobre os destinos do amor e da vida citadina.
E aceitem as
transformações ocorridas em pontos turísticos específicos.
(ENEM-2014)
QUESTÃO 11
A última edição deste periódico apresenta mais uma
vez tema relacionado ao tratamento dado ao lixo caseiro, aquele que produzimos
no dia a dia. A informação agora passa pelo problema do material jogado na
estrada vicinal que liga o município de Rio Claro ao distrito de Ajapi.
Infelizmente, no local em questão, a reportagem encontrou mais uma forma errada
de destinação do lixo: material atirado ao lado da pista como se isso fosse o
ideal. Muitos moradores, por exemplo, retiram o lixo de suas residências e, em
vez de um destino correto, procuram dispensá-lo em outras regiões. Uma situação
no mínimo incômoda. Se você sai de casa para jogar o lixo em outra localidade,
por que não o fazer no local ideal? É muita falta de educação achar que aquilo
que não é correto para sua região possa ser para outra. A reciclagem do lixo
doméstico é um passo inteligente e de consciência. Olha o exemplo que passamos
aos mais jovens! Quem aprende errado coloca em prática o errado. Um perigo!
Disponível em: http://jornaldacidade.uol.com.br. Acesso em: 10 ago.
2012 (adaptado).
Esse editorial faz uma leitura diferenciada de uma notícia veiculada no
jornal. Tal diferença traz à tona uma das funções sociais desse gênero textual,
que é
A apresentar fatos que tenham sido noticiados pelo próprio veículo.
B chamar a atenção do leitor para temas raramente abordados no jornal.
C provocar a indignação dos cidadãos por força dos argumentos
apresentados.
D interpretar criticamente fatos noticiados e considerados relevantes
para a opinião pública.
E trabalhar uma informação previamente apresentada com base no ponto de
vista do autor da notícia.
(ENEM-2013)
QUESTÃO 12 – A diva
Vamos ao
teatro, Maria José?
Quem me
dera,
desmanchei
em rosca quinze kilos de farinha,
tou podre.
Outro dia a gente vamos.
Falou meio
triste, culpada,
e um pouco
alegre por recusar com orgulho.
TEATRO!
Disse no espelho.
TEATRO! Mais
alto, desgrenhada.
TEATRO! E os
cacos voaram
sem nenhum
aplauso.
Perfeita.
PRADO, A. Oráculos
de maio. São Paulo: Siciliano, 1999.
Os
diferentes gêneros textuais desempenham funções sociais diversas, reconhecidas
pelo leitor com base em suas características específicas, bem como na
situação comunicativa em
que ele é produzido. Assim, o texto A diva
A narra um
fato real vivido por Maria José.
B surpreende
o leitor pelo seu efeito poético.
C relata
uma experiência teatral profissional.
D descreve
uma ação típica de uma mulher sonhadora.
E defende um
ponto de vista relativo ao exercício teatral.
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OLÁ,PROFESSOR!
ResponderExcluirPODE DISPONIBILIZAR O GABARITO?
EXCELENTE A SELEÇÃO DE QUESTÕES DO ENEM SOBRE GÊNEROS TEXTUAIS
ResponderExcluirÓtima seleção!
ResponderExcluir