Tema de redação — UNB — 2016
ATENÇÃO: Nesta prova, faça o que
se pede, utilizando, caso deseje, o espaço indicado para rascunho neste
caderno. Em seguida, escreva o texto na folha de texto definitivo da prova de
redação em língua portuguesa, no local apropriado, pois não serão avaliados fragmentos
de texto escritos em locais indevidos. Respeite o limite máximo de linhas
disponibilizado. Qualquer fragmento de texto além desse limite será
desconsiderado. Na folha de texto definitivo da prova de redação em língua
portuguesa, utilize apenas caneta esferográfica de tinta preta, fabricada em
material transparente.
Pode-se definir guerra como a condução de atos sistemáticos
de violência material ou psicológica, executados de forma mais ou menos
organizada por grupos sociais que se
contrapõem. Tal violência é motivada por interesses considerados essenciais, no
caso de não se chegar a um acordo por meios pacíficos de solução de
controvérsias. Esses interesses são de ordem política, territorial, econômica,
legal, ideológica, psicológica e social.
Guilherme A. Silva e Williams Gonçalves. Dicionário de
relações internacionais. 2.ª ed. rev. e ampl. Barueri: Manole, 2010, p. 107
(com adaptações).
A história das guerras é uma história de alteridades. Cada
guerra é um fenômeno único, singular, irredutível. Os gregos guerreavam em nome
da virtude; os “bárbaros” germânicos e os cavaleiros das estepes asiáticas, em
nome do saque. Os cruzados lutaram na Terra Santa por Deus e pela Igreja. Os franceses
e protestantes alemães combateram o império Habsburgo portando o estandarte da
soberania secular. Napoleão Bonaparte marchou sob a bandeira do império. A
glória nacional animou o exército prussiano de Bismarck; o “Reich de mil anos”,
a Wehrmacht de Hitler. Os vietnamitas enfrentaram a França e os Estados Unidos
da América para conseguirem a independência e a soberania. Árabes e israelenses
bateram-se por fragmentos de território.
Demétrio Magnoli. No espelho da guerra. In: Demétrio
Magnoli (org.) História
das guerras. 3.ª ed. São Paulo:
Contexto, 2006, p. 15 (com adaptações).
Que vai comprar a sua juventude
E convencê-lo a vencer
Mais uma guerra sem razão
Já são tantas as crianças
Com armas na mão
Mas explicam novamente
Que a guerra gera empregos
Aumenta a produção...
Uma guerra sempre avança
A tecnologia
Mesmo sendo guerra santa
Quente, morna ou fria
Pra que exportar comida?
Se as armas dão mais lucros
Na exportação...
(...)
Que belíssimas cenas
De destruição
Não teremos mais problemas
Com a superpopulação...
Legião Urbana. A canção do senhor da guerra. In: Músicas
para acampamentos. EMI Music. 1992.
Considerando que os textos e as imagens apresentados têm
caráter unicamente motivador, redija, utilizando a modalidade padrão da língua
escrita, um texto expositivo-argumentativo sobre o seguinte tema: Guerras: derrota para a humanidade
– motivações para as guerras;
– o impacto da evolução do conhecimento nas guerras;
– a guerra como derrota para
vencidos e para vencedores.
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