Tema de Redação – FGV
– 2016 – 2º semestre – ADMINISTRAÇÃO
Desigualdade
de gênero trava avanço econômico
Em países do mundo
todo, há um desequilíbrio entre homens e mulheres quanto ao emprego do tempo.
Os homens passam mais tempo trabalhando para ganhar dinheiro. As mulheres fazem
a maior parte do trabalho não remunerado —cozinhar, limpar e cuidar dos filhos.
Esse trabalho não remunerado é essencial para que famílias e sociedades
funcionem. Mas também é menos valorizado que o trabalho remunerado, e, quando é
de responsabilidade das mulheres, as impede de fazer outras coisas.
Em todo o mundo, as
mulheres dedicam em média 4,5 horas por dia ao trabalho não remunerado. Isso é
mais do que o dobro da carga de trabalho doméstico dos homens, segundo dados da
Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Os homens
passam muito mais tempo no trabalho remunerado e também em atividades de lazer.
Países ricos, como os
EUA, tendem a ter uma menor disparidade de gênero no trabalho não remunerado do
que os países mais pobres, como o México. O Japão, que tem uma das maiores
disparidades, adotou iniciativas para aumentar o número de mulheres que recebem
para trabalhar, algo que seus líderes consideram essencial para o crescimento
econômico. Em comparação às mulheres, os homens dos países escandinavos são os
que mais tempo dedicam às atividades domésticas. Índia, México, Turquia e Japão
estão na outra ponta desse ranking. Na Noruega, as mulheres dedicam um pouco mais de
3,5 horas por dia a tarefas não remuneradas, enquanto os homens dedicam três
horas. Na Índia, por outro lado, as mulheres passam seis horas diárias fazendo
trabalhos domésticos, e os homens menos de uma hora. Vê-se, então, que uma
disparidade que se costuma avaliar apenas do ponto de vista moral, tem
consequências econômicas importantes.
Se uma mulher não pôde
frequentar a escola, seus filhos são menos saudáveis e mais propensos a
permanecer na pobreza. As mulheres poderiam receber mais educação e fazer mais
trabalhos remunerados se os homens dedicassem mais tempo ao trabalho não
remunerado, ou se ambos tivessem menos afazeres domésticos.
Claire Cain Miller, do New York Times - Folha de S. Paulo,
05/03/2016. Adaptado.
Com
base nos estímulos aqui apresentados, bem como em outras informações que você
considere relevantes, redija uma dissertação em prosa, na qual você discuta o
tema Desigualdade de gênero no trabalho e desenvolvimento econômico no
Brasil, argumentando de modo a expor seu ponto de vista sobre o assunto.
Instruções:
• A redação deverá seguir as normas da língua escrita culta.
• O texto da redação deverá ter, no mínimo, 20 e, no máximo,
30 linhas escritas. Redações fora desses limites não serão corrigidas e
receberão nota zero.
• A redação terá nota zero, caso haja fuga total ao tema ou à
estrutura definidos na proposta apresentada.
• A redação deverá ser redigida com letra legível e,
obrigatoriamente, com caneta de tinta azul ou preta. Redações que não seguirem
essas instruções não serão corrigidas, recebendo, portanto, nota zero.
• É recomendável dar um título a sua redação.
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