TEMA DE REDAÇÃO – PUC-CAMPINAS – 2013
I. Dos cuidados gerais a serem tomados pelos
candidatos:
1. Leia
atentamente as propostas, escolhendo uma
das três para sua prova de Redação.
2.
Escreva, na primeira linha do formulário de redação, o número da proposta
escolhida. A colocação de um título é optativa, a não ser quando expressamente
solicitada.
3. Redija
seu texto a tinta (em preto).
4.
Apresente o texto redigido com letra legível (cursiva ou de forma), em padrão
estético conveniente (margens, paragrafação etc.).
5. Não coloque o seu nome na folha de
redação.
6. Tenha
como padrão básico o mínimo de 30 (trinta) linhas.
II. Da elaboração da redação:
1.
Atenda, com cuidado, em todos os seus aspectos, à proposta escolhida. Às redações
que não atenderem à proposta (adequação ao tema e ao tipo de composição) será
atribuída nota zero.
2.
Empregue nível de linguagem apropriado à sua escolha.
3.
Estruture seu texto utilizando recursos gramaticais e vocabulário adequados.
Lembre-se de que o uso correto de pronomes e de conjunções mantém a coesão
textual.
4. Seja
claro e coerente na exposição de suas ideias.
PROPOSTA I – DISSERTAÇÃO
Leia o editorial abaixo
procurando apreender o tema nele desenvolvido. Em seguida, elabore uma
dissertação, na qual você exporá, de modo claro e coerente, suas ideias acerca
desse tema.
O problema da obesidade infantil é grave e não tem
solução fácil.
O Brasil segue a mesma rota epidêmica dos EUA. Lá,
demógrafos chegam a prever que, devido às doenças associadas ao excesso de
peso, as gerações futuras viverão menos anos do que as de seus pais.
Salvo se uma droga milagrosa for descoberta, a
melhor forma de enfrentar o problema é uma combinação de menor ingestão de
calorias com maior dispêndio energético (atividade física). Como ambas contrariam
nossos apetites naturais, um incentivo do poder público pode ser útil.
Não se trata de promover o paternalismo do Estado.
O mundo moderno oferece ferramentas tributárias e mercadológicas para que
autoridades possam atuar de forma eficaz e não autoritária.
Os mais óbvios instrumentos são os impostos. Em
vez de concentrar a atenção sobre medidas de alcance na melhor das hipóteses
limitado, como restrições à publicidade para o público infantil (decisões de
compra costumam caber aos pais), seria melhor elaborar uma mescla de incentivos
e gravames* que favoreça a alimentação equilibrada e deixar a propaganda na
esfera da autorregulamentação.
Vilões nutricionais, como refrigerantes e
salgadinhos industrializados, em vez de banidos, como sugerem os mais afoitos,
deveriam ter a carga de impostos majorada. Alimentos saudáveis, como frutas e
legumes, poderiam ser agraciados com subvenções.
É possível até mesmo, por essa via, tornar um
pouco mais benignos produtos hoje insalubres. Bastaria fixar as alíquotas de
acordo com a quantidade de nutrientes deletérios, como sódio e gorduras
saturadas, presente no alimento.
A abordagem fiscal não obrigaria ninguém a fazer o
que não queira. Ao confiar na autonomia do cidadão e na autorregulamentação da
indústria, tem mais chance de dar certo. E ainda dá aos fabricantes a
oportunidade de veicular peças publicitárias que enfatizem a preocupação com a qualidade
nutricional de seus produtos, o que contribuiria para fomentar a cultura da
alimentação saudável.
Obs.*gravames – impostos pesados
(Folha de S. Paulo, A2
opinião, sexta-feira, 10 de agosto de 2012)
PROPOSTA II - DISSERTAÇÃO
Leia com atenção os textos
seguintes.
I. Talvez uma característica essencial de nosso
tempo seja o valor absoluto que se dá ao fenômeno da conectividade. Explico-me:
parece que hoje a vida de cada um depende de estarmos conectados a algo ou a alguém,
via celular, internet, videogame, i-pod, tv interativa, ou o que seja. É como
se nossa identidade mesma se firmasse a partir de alguma conexão, por meio de
algum suporte eletrônico, com o meio externo. Que fim levou a tal da vida
interior? Ainda faz sentido falar nela?
II. Quando vejo a vizinha, já velhinha e
solitária, acionar seu laptop e vagarosamente digitar como quem reaprende a ler
e a escrever, penso que estamos vivendo uma época em que a solidão humana vai
sendo progressivamente afastada. Num toque de dedo acessamos o outro, os
outros, o mundo, participando assim de uma comunidade verdadeiramente globalizada.
A moderna socialização deixou para trás, parece que definitivamente, o triste
confinamento dos indivíduos.
Esses textos defendem
posições opostas. Escreva uma dissertação em prosa, na qual você
argumentará a favor da posição com a qual mais se identifica.
PROPOSTA III - NARRAÇÃO
Propõe-se que a narração
se inicie assim:
A cidade onde nasci, além de muito pequena, é
também muito pacata e silenciosa. Delegacia e hospital só atendem a casos de
rotina, sem nenhuma gravidade. Foi por isso que, quando o telefone tocou
alternada e insistentemente nesses dois lugares, no exato momento em que todos
na praça se despediam para ir dormir, o tumulto foi grande. Depois de breve
interrupção, tocou também lá na igreja.
Dê continuidade a esse
relato, pondo em ação personagens que já estão sugeridas nesse início ou outras
que preferir. Tente surpreender o leitor, tanto pela escolha do acontecimento,
quanto pelo seu desfecho.
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