UNESP 2012 – Meio do ano – 1º Fase – Prova de
Língua Portuguesa
Instrução:
As questões de números 01 a 05 tomam por base uma passagem do livro A vírgula,
do filólogo Celso Pedro Luft (1921-1995).
A
vírgula no vestibular de português
“Mas,
esta, não é suficiente.”
“Porque,
as respostas, não satisfazem.”
“E
por isso, surgem as guerras.”
“E
muitas vezes, ele não se adapta ao meio em que vive.”
“Pois,
o homem é um ser social.”
“Muitos
porém, se esquecem que...”
“A
sociedade deve pois, lutar pela justiça social.”
Que
é que você acha de quem virgula assim?
Você
vai dizer que não aprendeu nada de pontuação quem semeia assim as vírgulas. Nem
poderá dizer outra coisa.
Ou
não lhe ensinaram, ou ensinaram e ele não aprendeu. O certo é que ele se formou
no curso secundário. Lepidamente, sem maiores dificuldades. Mas a vírgula é um
“objeto não identificado”, para ele.
Para
ele? Para eles. Para muitos eles, uma legião. Amanhã serão doutores, e a
vírgula continuará sendo um objeto não identificado. Sim, porque os três ou
quatro mil menos fracos ultrapassam o vestíbulo... Com vírgula ou sem vírgula.
Que a vírgula, convenhamos, até que é um obstáculo meio frágil, um risquinho.
Objeto não identificado? Não, objeto invisível a olho nu. Pode passar
despercebido até a muito olho de lince de examinador...
—
A vírgula, ora, direis, a vírgula...
Mas
é justamente essa miúda coisa, esse risquinho, que maior informação nos dá
sobre as qualidades do ensino da língua escrita. Sobre o ensino do cerne mesmo
da língua: a frase, sua estrutura, composição e decomposição.
Da
virgulação é que se pode depreender a consciência, o grau de consciência que
tem, quem escreve, do pensamento e de sua expressão, do ir-e-vir do raciocínio,
das hesitações, das interpenetrações de ideias, das sequências e
interdependências, e, linguisticamente, da frase e sua constituição.
As
vírgulas erradas, ao contrário, retratam a confusão mental, a indisciplina do
espírito, o mau domínio das ideias e do fraseado.
Na
minha carreira de professor, fiz muitos testes de pontuação. E sempre ficou
clara a relação entre a maneira de pontuar e o grau de cociente intelectual.
Conclusão
que tirei: os exercícios de pontuação constituem um excelente treino para
desenvolver a capacidade de raciocinar e construir frases lógicas e
equilibradas.
Quem
ensina ou estuda a sintaxe — que é a teoria da frase (ou o “tratado da
construção”, como diziam os gramáticos antigos) — forçosamente acaba na
importância das pausas, cortes, incidências, nexos, etc., elementos que vão se
espelhar na pontuação, quando a mensagem é escrita.
Pontuar
bem é ter visão clara da estrutura do pensamento e da frase. Pontuar bem é
governar as rédeas da frase. Pontuar bem é ter ordem, no pensar e na expressão.
Questão
01 - Sim,
porque os três ou quatro mil menos fracos ultrapassam o vestíbulo...
Nesta
passagem, Celso Pedro Luft sugere, com algum deboche, que:
(A)
somente três ou quatro mil pessoas empregam adequadamente a vírgula.
(B)
quem passa nos exames vestibulares são os candidatos menos fracos.
(C)
se a pontuação fosse um edifício, poucas pessoas ultrapassariam seu vestíbulo.
(D)
até mesmo grandes escritores não sabem virgular.
(E)
quem sabe usar a vírgula é bem-sucedido na vida.
Questão
02 - As
frases abaixo correspondem a tentativas de corrigir o erro de virgulação
apontado por Celso Pedro Luft na série de exemplos que apresenta.
I.
“Porque as respostas não satisfazem.”
II.
“E, muitas vezes, ele não se adapta ao meio em que vive.”
III.
“Pois o homem é, um ser social.”
IV.
“A sociedade deve, pois, lutar pela justiça social.”
As
frases em que o problema de virgulação foi resolvido adequadamente estão
contidas apenas em:
(A)
I e II. (B) I e III. (C) I, II e III. (D) I, II e IV. (E) II, III e IV.
Questão
03 - As
vírgulas erradas, ao contrário, retratam a confusão mental, a indisciplina
do espírito, o mau domínio das ideias e do fraseado.
As
quatro palavras destacadas nesta frase, se substituídas, na ordem adequada,
pelas palavras da relação abaixo, produzem outra frase, de sentido oposto:
I.
disciplina. II.
organização. III.
bom. IV.
corretas.
Aponte
a alternativa que indica a ordem em que se deve fazer a substituição:
(A)
I, II, III, IV.
(B)
II, III, IV, I.
(C)
IV, II, I, III.
(D)
III, I, II, IV.
(E)
IV, I, III, II.
Questão
04 - Amanhã
serão doutores, e a vírgula continuará sendo um objeto não identificado.
Com
base nesta previsão, o autor acredita que:
(A)
com a internet, futuramente a vírgula se tornará desnecessária e desconhecida.
(B)
todos os doutores esquecem o que aprenderam sobre a vírgula.
(C)
quanto à sintaxe, não se pode dizer se a vírgula é objeto direto ou indireto.
(D)
no futuro, os doutores precisarão consultar ufos para aprender a usar a
vírgula.
(E)
mesmo depois de formadas, muitas pessoas não saberão usar a vírgula.
Questão
05 - Ou
não lhe ensinaram, ou ensinaram e ele não aprendeu. O certo é que
ele se formou no curso secundário.
As
palavras colocadas em negrito, nesta passagem,
I.
são pronomes pessoais.
II.
são pronomes pessoais do caso reto.
III.
apresentam no contexto o mesmo referente.
IV.
pertencem à terceira pessoa do singular.
As
afirmações corretas estão contidas apenas em:
(A)
I e II. (B)
II e III. (C)
I, II e III. (D)
I, III e IV. (E)
II, III e IV.
Instrução:
As questões de números 06 a 10 tomam por base um poema de Tomás Antônio Gonzaga
(1744-1810).
18
Não
vês aquele velho respeitável,
que
à muleta encostado,
apenas
mal se move e mal se arrasta?
Oh!
quanto estrago não lhe fez o tempo,
o
tempo arrebatado,
que
o mesmo bronze gasta!
Enrugaram-se
as faces e perderam
seus
olhos a viveza:
voltou-se
o seu cabelo em branca neve;
já
lhe treme a cabeça, a mão, o queixo,
nem
tem uma beleza
das
belezas que teve.
Assim
também serei, minha Marília,
daqui
a poucos anos,
que
o ímpio tempo para todos corre.
Os
dentes cairão e os meus cabelos.
Ah!
sentirei os danos,
que
evita só quem morre.
Mas
sempre passarei uma velhice
muito
menos penosa.
Não
trarei a muleta carregada,
descansarei
o já vergado corpo
na
tua mão piedosa,
na
tua mão nevada.
As
frias tardes, em que negra nuvem
os
chuveiros não lance,
irei
contigo ao prado florescente:
aqui
me buscarás um sítio ameno,
onde
os membros descanse,
e
ao brando sol me aquente.
Apenas
me sentar, então, movendo
os
olhos por aquela
vistosa
parte, que ficar fronteira,
apontando
direi: — Ali falamos,
ali,
ó minha bela,
te
vi a vez primeira.
Verterão
os meus olhos duas fontes,
nascidas
de alegria;
farão
teus olhos ternos outro tanto;
então
darei, Marília, frios beijos
na
mão formosa e pia,
que
me limpar o pranto.
Assim
irá, Marília, docemente
meu
corpo suportando
do
tempo desumano a dura guerra.
Contente
morrerei, por ser Marília
quem,
sentida, chorando
meus
baços olhos cerra.
(Tomás
Antônio Gonzaga. Marília de Dirceu e mais poesias. Lisboa: Livraria Sá da Costa
Editora, 1982.)
Questão
06 - A
leitura atenta deste poema do livro Marília de Dirceu revela que o eu lírico
(A)
sente total desânimo perante a existência e os sentimentos.
(B)
aceita com resignação a velhice e a morte amenizadas pelo amor.
(C)
está em crise existencial e não acredita na durabilidade do amor.
(D)
protesta ao Criador pela precariedade da existência humana.
(E)
não aceita de nenhum modo o envelhecimento e prefere morrer ainda jovem.
Questão
07 - Assinale
a alternativa que indica a ordem em que os versos de dez e de seis sílabas se
sucedem nas oito estrofes do poema.
(A)
6, 10, 6, 6, 10, 10. (B)
10, 6, 10, 10, 6, 6.
(C)
10, 10, 6, 10, 6, 6. (D)
10, 6, 10, 6, 10, 6. (E)
6, 10, 6, 10, 6, 6.
Questão
08 - Marque
a alternativa em que o verso apresenta acento tônico na segunda e na sexta
sílabas:
(A)
o tempo arrebatado. (B)
das belezas que teve.
(C)
daqui a poucos anos. (D)
e ao brando sol me aquente. (E)
na mão formosa e pia.
Questão
09 - No
conteúdo da quinta estrofe do poema encontramos uma das características mais
marcantes do Arcadismo:
(A)
paisagem bucólica. (B)
pessimismo irônico.
(C)
conflito dos elementos naturais. (D)
filosofia moral. (E)
desencanto com o amor.
Questão
10 - Observe
os seguintes vocábulos extraídos da sétima estrofe do poema:
I.
ternos. II.
frios. III.
pia. IV.
pranto.
As
palavras que aparecem na estrofe como adjetivos estão contidas apenas em:
(A)
I e II. (B)
I e III. (C)
I, II e III. (D)
I, II e IV. (E)
II, III e IV.
Instrução:
As questões de números 11 a 15 tomam por base os parágrafos iniciais e alguns
fragmentos de um artigo assinado por Wilson Weigl na revista Conhecer, edição
de número 20, de 2011.
Raça,
suor e tecnologia
Quem
é o maior craque do mundo na sua opinião? O argentino Messi? O português
Cristiano Ronaldo? Xavi, do Barcelona? Ou você elege a prata da casa, como
Kaká, Neymar ou Ganso? São jogadores que esbanjam talento, forma física e técnica.
Mas o momento em que esses ídolos entram em campo representa a finalização de
um processo envolvendo milhões de dólares em pesquisas de ponta. Porque, além
da qualidade individual e do nível tático da equipe, hoje também os uniformes e
a bola podem influir no placar final.
Não
é exagero. Grandes empresas fabricantes de material esportivo trabalham em
parceria com universidades e laboratórios em todo o mundo para desenvolver e
aplicar as mais inovadoras tecnologias em chuteiras, camisetas, calções, meias
e luvas, visando melhorar o rendimento dos jogadores. O objetivo é amplo: maximizar
a performance dos atletas durante os 90 minutos da partida, diminuir o impacto
do esforço e encurtar o tempo de recuperação após o jogo. “Os craques da elite
do futebol mundial não são apenas garotos-propaganda, mas pilotos de testes no
desenvolvimento dos produtos que podem demorar até dois anos antes de chegar às
prateleiras das lojas”, diz Daniel Schmidt, gerente de futebol da Adidas no
Brasil. E, como não poderia deixar de ser, os grandes campeonatos
internacionais são as principais vitrines desses novos produtos.
Entretanto,
nenhuma chuteira ou camisa proporcionaria significativo aumento de rendimento
dos atletas não fossem as recentes descobertas médicas sobre os processos
fisiológicos e as variáveis que influenciam o desempenho esportivo. Conceitos que
hoje estão na boca de todos os frequentadores de academia — como biótipo, zona
de frequência cardíaca e índice de massa corporal, por exemplo — surgiram nos
estudos dos profissionais de medicina esportiva. “Essas descobertas se
aceleraram a partir dos anos 80”, conta Miguel de Arruda, diretor associado da Faculdade
de Educação Física da Universidade de Campinas (Unicamp), que presta assessoria
para times de futebol. Hoje, já é corriqueiro o treinamento de atletas levar em
conta informações sobre a influência de marcadores bioquímicos (como atividade
hormonal e concentração enzimática). Nada disso era conhecido na época dos
gloriosos dias de Garrincha, Pelé e Ademir da Guia.
Produtos
desenvolvidos pelas grandes marcas vão chegar primeiro às mãos (ou aos pés) dos
astros do esporte. [...]
Os
uniformes atuais, por exemplo, são capazes de baixar a temperatura corporal,
facilitar a evaporação do suor e tonificar a musculatura, melhorando a força.
Pois tanto o tecido quanto a modelagem das camisetas e dos calções influem no
melhor aproveitamento de energia pelo jogador ou, por outro lado, no desperdício
dela. [...]
Há
chuteiras que proporcionam mais potência nos chutes, maior controle da bola ou
precisão nos passes.
Os
modelos atuais são cada vez mais leves e confortáveis; quase sapatilhas de
corrida, alguns chegam a pesar meros 165 gramas — menos da metade do peso que
Pelé carregava na Copa de 1970, no México. Uma chuteira daquela época pesava cerca
de 500 gramas.
Questão
11 - Na
linguagem do futebol e dos esportes, o termo raça, que aparece no título deste
artigo, significa:
(A)
diferença de origem geográfica.
(B)
o conjunto dos ascendentes e descendentes.
(C)
desprezo aos companheiros menos talentosos.
(D)
maior inteligência e afinidade.
(E)
vontade firme, grande determinação.
Questão
12 - Examine
as afirmações, comparando-as com o que se informa no artigo apresentado.
I.
O futebol se tornou um grande negócio no mundo de hoje.
II.
As conquistas da moderna medicina esportiva são fator de melhoria do desempenho
físico dos jogadores.
III.
A tecnologia dos equipamentos do esporte pode tornar qualquer pessoa um gênio
do futebol.
IV.
Os craques da elite do futebol mundial são também garotos-propaganda de produtos
de grandes marcas.
As
afirmações que correspondem as que se expõe no artigo são, apenas:
(A)
I e II. (B) I e III. (C) I, II e III. (D) I, II e IV. (E) II, III e IV.
Questão
13 - A
leitura atenta do artigo revela que seu autor atribui maior importância, entre
os fatores que podem causar a melhoria do desempenho dos atletas:
(A)
à publicidade, que leva os jogadores a ganhar milhões de dólares e demonstrar
que merecem receber tanto dinheiro.
(B)
às conquistas da medicina esportiva, que possibilitam significativo acréscimo
ao desempenho físico dos atletas.
(C)
à contratação dos jogadores como pilotos de testes para o aperfeiçoamento dos
novos equipamentos.
(D)
aos novos equipamentos, como chuteiras, calções, meias e luvas, feitos de
materiais que duplicam a capacidade dos atletas.
(E)
ao patriotismo dos atletas, que se superam ao representar seus países no
estrangeiro.
Questão
14 - Embora
o artigo tenha por finalidade enfatizar a utilidade dos produtos da tecnologia
e das conquistas da medicina para a prática do futebol, a menção em destaque a
grandes jogadores como Pelé, Garrincha, Ademir da Guia, Messi, Cristiano
Ronaldo, Xavi, Kaká, Neymar e Ganso deixa implícito que:
(A)
no futebol não é importante ser um grande jogador, mas ter o melhor
equipamento.
(B)
sem tecnologia e atenção médica, esses jogadores não seriam tão grandes como a
imprensa propaga.
(C)
a imprensa é que cria ídolos, pois todos os jogadores jogam praticamente do
mesmo modo.
(D)
os grandes jogadores perdem a confiabilidade, na medida em que “se vendem” para
empresas como testadores de produtos e garotos-propaganda.
(E)
com ou sem tecnologia ou progressos científicos, são os grandes talentos a
principal referência do futebol e dos esportes em geral.
Questão
15 - Estar
em forma física e forma técnica, no artigo e no jargão esportivo, designam,
respectivamente, o fato de um atleta
(A)
ter condições de apresentar o necessário rendimento físico e de servir-se de
todas as suas habilidades durante uma partida.
(B)
demonstrar excelente rendimento tático e ótimo desempenho na marcação do
adversário.
(C)
revelar alto índice de massa corporal e ser dotado de biótipo adequado à
prática do esporte.
(D)
apresentar atividade hormonal elevada e baixa concentração enzimática.
(E)
ser dotado de talento individual e capacidade de percepção dos esquemas do
adversário.
Instrução:
As questões de números 16 a 20 tomam por base uma reportagem de Antônio Gois
publicada em 03.02.2012 pelo jornal Folha de S.Paulo.
Laptop
de aluno de escola pública tem problemas
Estudo
feito pela UFRJ para o governo federal mostra que o programa UCA (Um Computador
por Aluno), implementado em 2010 em seis municípios, esbarrou em problemas de
coordenação, capacitação de professores e adequação de infraestrutura.
O
programa piloto do MEC forneceu 150 mil laptops de baixo custo a professores e
alunos de cerca de 300 escolas públicas. Às cidades foram prometidas infraestrutura
para acesso à internet e capacitação de gestores e professores.
Uma
das conclusões do estudo foi que a infraestrutura de rede foi inadequada. Em
cinco cidades, os avaliadores identificaram que os sinais de internet eram
fracos e instáveis tanto nas escolas quanto nas casas e locais públicos.
A
pesquisa mostra que os professores se mostravam entusiasmados no início, mas,
um ano depois, 70% relataram não ter contado com apoio para resolver problemas
técnicos e 42% disseram usar raramente ou nunca os laptops em tarefas
pedagógicas.
Em
algumas cidades, os equipamentos que davam defeito ficaram guardados por falta
de técnicos que soubessem consertá-los.
Além
disso, um quinto dos docentes ainda não havia recebido capacitação, e as
escolas não tinham incorporado o programa em seus projetos pedagógicos.
Um
dos pontos positivos foi que os alunos passaram a ter mais domínio de
informática. O programa foi mais eficiente quando as escolas que permitiram
levar o laptop para casa.
Foram
avaliadas Barra dos Coqueiros (SE), Santa Cecília do Pavão (PR), São João da
Ponta (PA), Terenos (MS) e Tiradentes (MG). Os autores do estudo não deram
entrevista.
Questão
16 - [...]
o programa UCA (Um Computador por Aluno), implementado em 2010 em seis
municípios, esbarrou em problemas de coordenação, capacitação de
professores e adequação de infraestrutura.
Observe
as seguintes tentativas de substituir esbarrou em nesta passagem.
I.
foi de encontro a. II.
defrontou-se com. III.
resolveu. IV.
eliminou.
As
substituições que não alteram substancialmente o sentido da frase estão
contidas em:
(A)
I e II. (B) I e III. (C) II e III. (D) I, II e IV. (E) II, III e IV.
Questão
17 - Os
autores do estudo não deram entrevista.
Considerando
que é praxe no jornalismo entrevistar o autor ou os autores de livros ou
artigos comentados, o jornalista, ao fechar a notícia com a frase mencionada,
busca deixar claro que
(A)
os autores foram muito antipáticos ao não conceder entrevista.
(B)
a análise feita não tem credibilidade, já que os autores não falam a respeito.
(C)
a notícia apresentada resulta exclusivamente da leitura do estudo pelo
jornalista.
(D)
não havia necessidade de os autores se manifestarem a respeito de seu trabalho.
(E)
os autores da pesquisa não foram realmente convidados a dar entrevista.
Questão
18 - Uma
das conclusões do estudo foi que a infraestrutura de rede foi inadequada.
Examine
as quatro possibilidades de reescrever a frase destacada para evitar a
repetição desnecessária da forma verbal foi.
I.
Uma das conclusões do estudo aponta que a infraestrutura de rede foi
inadequada.
II.
Uma das conclusões do estudo foi a inadequação da estrutura de rede.
III.
A estrutura de rede foi inadequada, conforme uma das conclusões do estudo.
IV.
Uma das conclusões do estudo foi que a infraestrutura de rede foi considerada
inadequada.
As
frases que evitam a repetição da forma verbal foi estão contidas apenas em
(A)
I e II. (B) I e III. (C) II e III. (D) I, II e III. (E) II, III e IV.
Questão
19 - O
programa foi mais eficiente quando as escolas que permitiram levar o laptop
para casa.
Assinale
a alternativa que indica a falha de revisão verificada na passagem destacada.
(A)
O jornalista deveria ter usado o termo mais adequado: notebook.
(B)
Seria muito mais claro empregar computador em vez de laptop.
(C)
A palavra que deveria ter sido eliminada, porque não tem função na frase.
(D)
Deveria haver ponto após escolas.
(E)
Deveria ter sido colocada uma vírgula depois da palavra permitiram.
Questão
20 - Uma
leitura atenta do texto apresentado revela que a principal falha do programa
UCA foi
(A)
dos alunos, que não se mostraram aplicados em aprender.
(B)
dos professores, que perderam logo o interesse.
(C)
das escolas, que não exigiram mais de professores e alunos.
(D)
dos prefeitos das cidades, que não providenciaram melhores condições para as
escolas.
(E)
do próprio programa, que não previu infraestrutura técnica adequada e
treinamento de gestores e professores.
GABARITO
1 –
B 2 – D 3 – C 4 – E 5 – D 6 – B 7 – B 8 – A 9 – A 10 – C
11 – E 12 – D 13 – B 14 – E 15 – A 16 – A 17 – C 18 – D 19 – C 20 – E
Leia também:
UNESP 2015 – 1º Fase – Prova de Língua Portuguesa
UNESP 2010 – Meio do ano – 1º Fase – Prova de Língua Portuguesa
Conheça as apostilas de gramática do blog Veredas da Língua. Clique em uma das imagens abaixo e saiba como adquiri-las.
ATENÇÃO: Além das apostilas, o aluno recebe também, GRATUITAMENTE, o programa em Powerpoint: 500 TEMAS DE REDAÇÃO
|
Nenhum comentário:
Postar um comentário