ACADEMIA BARRO BRANCO
– 2012 – PROVA DE LÍNGUA PORTUGUESA
Leia o texto para
responder às questões de números 31 a 36.
Os
seres humanos não podem viver sem ficções – mentiras que parecem verdades e
verdades que parecem mentiras. E, graças a essa necessidade, existem criações
maravilhosas como as belas artes e a literatura, que tornam mais suportável a
vida das pessoas. Mas há as ficções benignas, como as que saíram dos pincéis de
um Goya ou da pena de um Cervantes, e aquelas malignas, que negam sua natureza
subjetiva, ideal e irreal e se apresentam como descrições objetivas,
científicas da realidade.
Mais
recentemente, tivemos muitas oportunidades de ver os efeitos perniciosos das
ficções malignas, disseminadas por alguns gurus, que dizem respeito
principalmente à economia como um todo. A mais recente é a de Paul Krugman que,
em sua coluna no New York Times, anunciou o próximo “corralito” na economia espanhola,
o que por acaso contribuiu para acelerar a fuga de capitais da Espanha e deve
ter deixado estupefatos muitos dos seus admiradores que ainda não tinham
percebido que também os ganhadores do Nobel de Economia, quando se transformam em
ícones da mídia, às vezes dizem bobagens.
(Mario Vargas Llosa,
“As ficções malignas”. O Estado de S.Paulo, 27.05.2012)
31. No trecho – A mais
recente é a de Paul Krugman... –, o artigo a
(A) acompanha e define
gênero e número do termo recente.
(B) acompanha o
advérbio mais e lhe define o gênero.
(C) determina o gênero
da expressão coluna no New York Times.
(D) determina a
intensidade do advérbio mais.
(E) determina o gênero
de uma expressão elíptica: criação ficcional maligna.
32. No trecho – A mais
recente é a de Paul Krugman que, em sua coluna no New York
times, anunciou o próximo “corralito”... –, o termo que relaciona-se
a
(A) A mais recente,
e é objeto direto do verbo ser.
(B) Paul Krugman,
e é sujeito do verbo anunciou.
(C) o próximo
corralito, e é sujeito do verbo anunciou.
(D) em sua coluna
do New York Times, e é seu complemento.
(E) anunciou, e
é seu sujeito.
33. No trecho – ... quando
se transformam em ícones da mídia... –, a expressão que
substitui a destacada, causando prejuízo de sentido, é
(A) no momento em que
(B) depois que
(C) logo que
(D) enquanto que
(E) assim que
34. Analise as afirmações
sobre o texto.
I. Aponta recente
coluna de Krugman como exemplo do que denominou “peça ficcional benigna”.
II. Constrói uma
explicação depreciativa para o destempero verbal do economista.
III. Manifesta certa
condescendência para com o economista, pelo fato de este já haver merecido um
prêmio Nobel.
Segundo afirmações do
autor sobre o texto, está correto o contido em
(A) I, II e III.
(B) I e III, apenas.
(C) II, apenas.
(D) II e III, apenas.
(E) III, apenas.
35. Quanto às “ficções
benignas”, a ideia que está por detrás do jogo de palavras – ... mentiras
que parecem verdades e verdades que parecem mentiras... –, é a de criações
de situações
(A) improváveis, sem
qualquer contato com a realidade.
(B) reconhecíveis,
embora revestidas de aparência fantasiosa.
(C) enganosas, mas com
final feliz e satisfatório aos desejos humanos.
(D) baseadas em
mentiras, mas que recuperam considerável valor moral em seu final.
(E) que, apesar de
trazerem entretenimento, têm como fundamento o enganar.
36. Em – Mas há as
ficções benignas, como as que saíram dos pincéis de um Goya ou da pena de
um Cervantes... –, a figura de linguagem empregada no termo destacado é
(A) metonímia. (B)
ambiguidade. (C) antítese. (D) anáfora. (E) hipérbole.
Leia o texto para
responder às questões de números 37 a 40.
Lamento do oficial por
seu cavalo morto
(Cecília Meireles)
Nós merecemos a morte,
porque somos humanos e
a guerra é feita pelas nossas mãos,
pela nossa cabeça
embrulhada em séculos de sombra,
por nosso sangue
estranho e instável, pelas ordens
que trazemos por
dentro, e ficam sem explicação.
Criamos o fogo, a
velocidade, a nova alquimia,
os cálculos do gesto,
embora sabendo que
somos irmãos.
Temos até os átomos
por cúmplices, e que pecados
de ciência, pelo mar,
pelas nuvens, nos astros!
Que delírio sem Deus,
nossa imaginação!
E aqui morreste! Oh,
tua morte é a minha, que, enganada,
recebes. Não te
queixas. Não pensas. Não sabes. Indigno,
ver parar, pelo meu,
teu inofensivo coração.
Animal encantado –
melhor que nós todos!
– que tinhas tu com
este mundo
dos homens?
Aprendias a vida,
plácida e pura, e entrelaçada
em carne e sonho, que
os teus olhos decifravam...
Rei das planícies
verdes, com rios trêmulos de relinchos...
Como vieste morrer por
um que mata seus irmãos!
(In: Mar Absoluto e
outros poemas: Retrato Natural. Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 1983)
37. Depreende-se do poema
que, numa batalha,
(A) o oficial foi
traído pela falência física de seu cavalo.
(B) o cavalo batalhara
até a exaustão.
(C) mesmo a tecnologia
de guerra não dispensa a cavalaria.
(D) o animal morto
pereceu em batalha, atingido por um ser humano.
(E) a infantaria
superou a cavalaria.
38. O lamento do oficial
pela morte do cavalo
(A) mostra seu
arrependimento por maldades impingidas na guerra.
(B) figura como um
castigo por suas ações destrutivas.
(C) manifesta sua
incompreensão da natureza animal.
(D) expressa seu
repúdio ao aprisionamento e submissão de animais.
(E) mescla-se com um
desgosto pelas incoerências da natureza humana.
39. Em – (…) Não te
queixas. Não pensas. Não sabes. Indigno, / ver parar, pelo meu, teu
inofensivo coração. –, há uma oposição entre os corações dos dois seres
relacionados no poema – cavalo e soldado – que pode ser expressa, correta e respectivamente,
pelo par
(A) ignorante e
paciente.
(B) intolerante e
passivo.
(C) indigno e
inconformado.
(D) inocente e
indigno.
(E) inofensivo e
resignado.
40. Sobre a primeira
estrofe, pode-se afirmar que
(A) os períodos que
estão na voz ativa trazem o maior impacto quanto à ideia de “gerar a guerra”.
(B) na oração com voz
passiva, o sujeito paciente é a morte.
(C) vários agentes da
passiva se alternam, agravando as ações de guerra.
(D) os sujeitos das
orações referem-se sempre ao mesmo grupo de seres.
(E) o emprego da voz
reflexiva é causador da reflexão proposta.
Leia o texto para
responder às questões de números 41 a 44.
Lira XI
Não toques, minha
musa, não, não toques
Na sonorosa lira,
Que às almas, como a
minha, namoradas
Doces canções inspira:
Assopra no clarim que
apenas soa,
Enche de assombro a
terra!
Naquele, a cujo som
cantou Homero,
Cantou Virgílio a
guerra.
(Tomás Antonio
Gonzaga, Marília de Dirceu. Rio de Janeiro: Anuário do Brasil, s/d)
41. Nesse trecho de Marília
de Dirceu,
I. a situação idílica
está apenas sugerida;
II. destaca-se uma das
principais características temáticas do Arcadismo: o carpe diem;
III. são
identificáveis elementos clássicos, tais como as menções à musa, a Homero e a
Virgílio;
IV. o eu lírico pede à
musa que soe instrumento que incite à guerra e não ao amor.
Está correto apenas o
que se afirma em
(A) I, III e IV.
(B) I e IV.
(C) II e III.
(D) I, II e III
(E) II e IV.
42. Os verbos que se
apresentam no modo imperativo, no poema, também estariam expressos de acordo
com a norma padrão na seguinte frase:
(A) Não tocais na
lira, minha musa: assoprais no clarim e encheis de assombro a terra!
(B) Não toque na lira,
minha musa: assoprai no clarim e encheis de assombro a terra!
(C) Não toqueis na
lira, minha musa: assopras no clarim e enches de assombro a terra!
(D) Não toqueis na
lira, minha musa: assoprai no clarim e enchei de assombro a terra!
(E) Não tocais na
lira, minha musa: assopres no clarim e enches de assombro a terra!
43. O emprego de crase em
– às almas – se justifica por se tratar de expressão em que há artigo
feminino, relacionada ao verbo
(A) “tocar”,
transitivo indireto.
(B) “inspirar”,
transitivo direto e indireto.
(C) “soar”,
intransitivo.
(D) “assoprar”,
transitivo direto.
(E) “encher”, transitivo
direto.
44. A expressão sinônima
de – a cujo som cantou Homero – é
(A) Homero cantou para
o som de
(B) Homero cantou
sobre o som de
(C) Homero cantou ao
som de
(D) Homero cantou do
som de
(E) Homero cantou pelo
som de
Leia o texto para
responder às questões de números 45 a 50.
Eram
dez horas da noite. Aurélia, que se havia retirado mais cedo da saleta,
trocando com o marido um olhar de inteligência, estava nesse momento em seu
toucador, sentada em frente à elegante escrivaninha de araribá cor-de-rosa, com
relevos de bronze dourado a fogo.
A
moça trazia nessa ocasião o mesmo roupão de cetim verde cerrado à cintura por
um cordão de fios de ouro da noite do casamento, e que desde então ela nunca
mais usara. Lembrara-se de vesti-lo de novo, nessa hora na qual a crer em seus
pressentimentos iam decidir-se afinal o seu destino, e a sua vida. A moça
reclinara a fronte sobre a sua mão direita. Estava absorta em uma profunda
cisma, da qual a arrancou o tímpano da pêndula soando as horas. Ergueu-se
então, e tirou da gaveta uma chave, atravessou a câmara nupcial, e abriu
afoitamente aquela porta que havia fechado onze meses antes, num ímpeto de
indignação e horror.
Empurrando
a porta com estrépito de modo a ser ouvida no outro aposento, e prendendo o
reposteiro para deixar franca a passagem, voltou rapidamente, depois de
proferir estas palavras:
–
Quando quiser!
Fernando,
ao penetrar nessa câmara nupcial, esqueceu um momento a pungente recordação que
ela devia avivar, e que parecia ter-se apagado com a escuridão. O que ele
sentiu foi a fragrância que ali recendia, e que o envolveu como a atmosfera de um
céu do qual ele era o anjo decaído.
(José de Alencar, Senhora,
São Paulo: Ática, 2000. Adaptado)
45. Sobre o texto, pode-se
afirmar que
I. o recurso da
adjetivação foi empregado de modo a contribuir na construção de certo suspense;
II. a heroína figura
com características tipicamente românticas, tais como fragilidade, insegurança,
ingenuidade;
III. a tensão
existente entre as personagens é perceptível e gira em torno de uma disputa
matrimonial.
Está correto o que se
afirma apenas em
(A) III. (B) I. (C) II
e III. (D) I e III. (E) I e II.
46. Em – Fernando, ao
penetrar nessa câmara nupcial, esqueceu um momento a pungente recordação...
–, a expressão destacada é antônima a
(A) cruciante. (B)
comovente. (C) cáustica. (D) aguda. (E) superficial.
47. As ações da heroína,
no momento em que vai dar a Fernando acesso ao aposento da reunião, demonstram
que ela
(A) manifestava desinteresse
pela conversa.
(B) estava no comando
da situação.
(C) estava certa de
que ele não atenderia a seu chamado.
(D) estava à mercê das
exigências do marido.
(E) previa resistência
por parte do marido.
48. A expressão – ... trocando
com o marido um olhar de inteligência... – significa que
(A) marido e mulher
atribuíam um ao outro a qualidade da inteligência no olhar.
(B) marido e mulher
trocavam olhares raivosos.
(C) marido e mulher
confirmavam um acordo por meio do gesto.
(D) marido e mulher
olhavam para a situação de modo inteligente.
(E) Aurélia julgava-se
superior ao marido em inteligência.
49. A oração adaptada em
que há inversão do sujeito é
(A) Da profunda cisma
a arrancou o tímpano da pêndula.
(B) A moça estava
absorta em uma profunda cisma.
(C) Eram dez horas da
noite.
(D) O roupão era o
mesmo da noite do casamento.
(E) Empurrando a porta
com estrépito de modo a ser ouvida.
50. Sobre o trecho – Ergueu-se
então, e tirou da gaveta uma chave, atravessou a câmara nupcial, e abriu
afoitamente aquela porta... –, é possível afirmar que
(A) a predominância de
orações subordinadas favorece o encadeamento das ações.
(B) a composição de
períodos coordenados e subordinados traz inconclusão às ações.
(C) a ocorrência de
apenas uma oração coordenada gerou o efeito de uma pausa sensível entre as
ações.
(D) o excesso de
subordinações imprime certa prorrogação das ações.
(E) a predominância de
orações coordenadas imprime nitidez às ações do trecho.
Leia o texto para
responder às questões de números 51 a 54.
Tenho
em grande conta a eficácia das medidas legislativas, administrativas e
policiais que diretamente e indiretamente tendem a civilizar a sociedade. Estas
reflexões tendem unicamente a mostrar que a ação da polícia é sempre eficaz
para a moralização dos costumes.
Até
agora ela não se tinha voltado para os cinemas. Não posso auxiliar a nossa
polícia legal, porquanto desde muito que não vou a cinematógrafos, mas todas
essas fitas americanas são brutas histórias de raptos, com salteadores. Apesar disso
tudo, é na assistência delas que nasce muito amor condenado. O cadastro
policial registra isso com muita fidelidade e frequência. “Foi”, diz uma
raptada, “no Cinema X que conheci F. Ele me acompanhou, até.” O amor, ao que
parece, é como o mundo, nasce das trevas; e o cinema não funciona à luz do sol,
nem à da eletricidade, nem à da lua que, no velho romantismo das falecidas
Elviras, Grazielas e outras, lhe era tão favorável.
(Lima Barreto, “Amor,
cinema e telefone”. Crônicas. Cia. das Letras)
51. Em – Apesar
disso tudo –, é na assistência delas que nasce muito amor
condenado. –, a expressão destacada pode ser substituída, sem prejuízo de
sentido, por
(A) Não obstante isso
tudo
(B) Em detrimento
disso tudo
(C) Conforme isso tudo
(D) De acordo com isso
tudo
(E) Por conseguinte a
isso tudo
52. Em relação à ação da
polícia, a expressão que indica finalidade é
(A) unicamente (1.º
parágrafo).
(B) sempre eficaz (1.º
parágrafo).
(C) diretamente (1.º
parágrafo).
(D) para a moralização
(1.º parágrafo).
(E) até agora (2.º
parágrafo).
53. Na expressão – ... lhe
era tão favorável. –, o pronome em destaque indica que a luz da
lua era favorável
(A) ao cinema (B) ao
amor (C) às falecidas (D) ao mundo (E) à eletricidade
54. Em – Não posso
auxiliar a nossa polícia legal, porquanto desde muito que não vou a
cinematógrafos... –, a conjunção destacada pode ser substituída, sem
prejuízo de sentido, por
(A) no entanto
(B) enquanto
(C) uma vez que
(D) por conseguinte
(E) embora
Leia o texto para
responder às questões de números 55 a 57.
Quero
eu na maneira de um provençal fazer agora um cantar de amor
e quererei muito aí
louvar minha senhora, a quem boas qualidades e formosura não faltam, nem
bondade, e ainda vos direi isto: tanto a fez Deus perfeita de bem que mais que
todas as do mundo vale.
(Dom Diniz. In: Poesia
e prosa medievais. Lisboa: Ulisseia, s/d)
55. A alternativa em que
todas as características referem-se ao poema é
(A) cantiga de amor,
louvação da mulher amada, métrica irregular.
(B) cantiga de amigo,
proximidade entre os amantes, rimas alternadas.
(C) cantiga
trovadoresca, vassalagem amorosa, versos decassílabos.
(D) cantiga de
escárnio, coita de amor, redondilha menor.
(E) cantiga de amor
cortês, vassalagem amorosa, redondilha maior.
56. O verso que vincula o
eu lírico à origem do trovadorismo é
(A) tanto a fez Deus
perfeita de bem
(B) e quererei muito
aí louvar minha senhora,
(C) fazer agora um
cantar de amor
(D) a quem boas
qualidades e formosura não faltam,
(E) Quero eu na
maneira de um provençal
57. Sobre o amor cortês
no Trovadorismo, afirma-se que era
I. um código amoroso
composto de regras;
II. idealizado, e a
dama constituía um ser inalcançável;
III. manifestado por
um vassalo que submetia a dama a seus caprichos.
Está correto o que se
afirma em
(A) I, apenas.
(B) I e II, apenas.
(C) II, apenas.
(D) III, apenas.
(E)
I, II e III.
Leia os textos I e II
para responder às questões de números 58 a 60.
Texto I
Mais
de 8 mil quilômetros de costa. Quatro milhões e meio de quilômetros quadrados
de território marinho. Enormes reservatórios naturais de carbono. Um leito
oceânico recheado de petróleo, gás e outras riquezas minerais. A maior
biodiversidade de espécies marinhas do Atlântico Sul.
A
aquisição do Alpha Crucis – um navio oceanográfico de 64 metros e 972
toneladas, comprado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo
(Fapesp) e pela USP – simboliza uma mudança de paradigma não só para a
oceanografia brasileira, mas na maneira como o país olha para o mar de uma maneira
geral. Um fenômeno motivado em grande parte nos últimos anos pela descoberta
das reservas de petróleo e gás do pré-sal, em águas extremamente profundas e
distantes da costa. Segundo o diretor do Instituto Oceanográfico da USP, Michel
Mahiques, a mudança começou ainda antes, com a propagação do conceito da
Amazônia Azul – um slogan criado pela Marinha para valorizar as riquezas
biológicas e minerais do mar brasileiro. “Temos de pensar nas questões
geopolíticas também. Quem tem mais conhecimento leva vantagem.”
(Novo navio de
pesquisa da USP chega para revolucionar as ciências no mar. O Estado de
S.Paulo, 27.05.2012. Adaptado)
58. O texto II representa
uma crítica à seguinte ideia contida no texto I:
(A) Quem tem mais
conhecimento leva vantagem no desenvolvimento humano.
(B) Em pesquisa, quem
chega na frente está livre de disputas.
(C) As reservas
naturais são um grande chamariz para as pesquisas.
(D) Na área das
pesquisas, o mais importante é conquistar conhecimento.
(E) As riquezas
marítimas devem ser exploradas antes das espaciais.
59. O 4.º quadro do texto
II confirma uma ideia contida no texto I. Essa ideia está presente em
(A) A pesquisa
colaborativa trará melhores resultados à humanidade.
(B) O paradigma de
exploração natural precisa ser alterado democraticamente.
(C) Há questões
geopolíticas envolvidas nas pesquisas da natureza.
(D) A conquista de
reservas petrolíferas acirra as disputas entre as nações.
(E) Há espaço para
todos no campo das pesquisas, sejam marítimas ou de outra ordem.
60. Assinale a alternativa
cuja frase apresenta pontuação correta.
(A) A aquisição de um
navio oceanográfico de 64 metros e 972 toneladas, o Alpha Crucis simboliza uma
mudança de paradigma na oceanografia brasileira.
(B) Enormes
reservatórios naturais, de carbono e um leito oceânico, recheado de petróleo,
somam-se à maior biodiversidade de espécies marinhas do Atlântico Sul.
(C) Esse, é um
fenômeno motivado pela descoberta das reservas, de petróleo e gás do pré-sal.
(D) Segundo o diretor
do instituto, Michel Mahiques a mudança de mentalidade começou com a propagação
do conceito da Amazônia Azul.
(E) Foi criado um
slogan pela Marinha, para valorizar as riquezas biológicas e minerais do mar
brasileiro.
Leia também:
Conheça as apostilas do blog Veredas da Língua. Clique em uma das imagens abaixo e saiba como adquiri-las.
PREPARE-SE PARA OS PRINCIPAIS VESTIBULARES DO PAÍS. ADQUIRA AGORA MESMO O PROGRAMA 500 TEMAS DE REDAÇÃO!
|
|
Nenhum comentário:
Postar um comentário