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segunda-feira, 7 de maio de 2018

ACADEMIA BARRO BRANCO – 2012 – PROVA DE LÍNGUA PORTUGUESA

ACADEMIA BARRO BRANCO – 2012 – PROVA DE LÍNGUA PORTUGUESA


Leia o texto para responder às questões de números 31 a 36.

Os seres humanos não podem viver sem ficções – mentiras que parecem verdades e verdades que parecem mentiras. E, graças a essa necessidade, existem criações maravilhosas como as belas artes e a literatura, que tornam mais suportável a vida das pessoas. Mas há as ficções benignas, como as que saíram dos pincéis de um Goya ou da pena de um Cervantes, e aquelas malignas, que negam sua natureza subjetiva, ideal e irreal e se apresentam como descrições objetivas, científicas da realidade.
Mais recentemente, tivemos muitas oportunidades de ver os efeitos perniciosos das ficções malignas, disseminadas por alguns gurus, que dizem respeito principalmente à economia como um todo. A mais recente é a de Paul Krugman que, em sua coluna no New York Times, anunciou o próximo “corralito” na economia espanhola, o que por acaso contribuiu para acelerar a fuga de capitais da Espanha e deve ter deixado estupefatos muitos dos seus admiradores que ainda não tinham percebido que também os ganhadores do Nobel de Economia, quando se transformam em ícones da mídia, às vezes dizem bobagens.

(Mario Vargas Llosa, “As ficções malignas”. O Estado de S.Paulo, 27.05.2012)

31. No trecho – A mais recente é a de Paul Krugman... –, o artigo a

(A) acompanha e define gênero e número do termo recente.
(B) acompanha o advérbio mais e lhe define o gênero.
(C) determina o gênero da expressão coluna no New York Times.
(D) determina a intensidade do advérbio mais.
(E) determina o gênero de uma expressão elíptica: criação ficcional maligna.

32. No trecho – A mais recente é a de Paul Krugman que, em sua coluna no New York times, anunciou o próximo “corralito”... –, o termo que relaciona-se a

(A) A mais recente, e é objeto direto do verbo ser.
(B) Paul Krugman, e é sujeito do verbo anunciou.
(C) o próximo corralito, e é sujeito do verbo anunciou.
(D) em sua coluna do New York Times, e é seu complemento.
(E) anunciou, e é seu sujeito.

33. No trecho – ... quando se transformam em ícones da mídia... –, a expressão que substitui a destacada, causando prejuízo de sentido, é

(A) no momento em que
(B) depois que
(C) logo que
(D) enquanto que
(E) assim que

34. Analise as afirmações sobre o texto.
I. Aponta recente coluna de Krugman como exemplo do que denominou “peça ficcional benigna”.
II. Constrói uma explicação depreciativa para o destempero verbal do economista.
III. Manifesta certa condescendência para com o economista, pelo fato de este já haver merecido um prêmio Nobel.
Segundo afirmações do autor sobre o texto, está correto o contido em

(A) I, II e III.
(B) I e III, apenas.
(C) II, apenas.
(D) II e III, apenas.
(E) III, apenas.

35. Quanto às “ficções benignas”, a ideia que está por detrás do jogo de palavras – ... mentiras que parecem verdades e verdades que parecem mentiras... –, é a de criações de situações

(A) improváveis, sem qualquer contato com a realidade.
(B) reconhecíveis, embora revestidas de aparência fantasiosa.
(C) enganosas, mas com final feliz e satisfatório aos desejos humanos.
(D) baseadas em mentiras, mas que recuperam considerável valor moral em seu final.
(E) que, apesar de trazerem entretenimento, têm como fundamento o enganar.

36. Em – Mas há as ficções benignas, como as que saíram dos pincéis de um Goya ou da pena de um Cervantes... –, a figura de linguagem empregada no termo destacado é

(A) metonímia. (B) ambiguidade. (C) antítese. (D) anáfora. (E) hipérbole.

Leia o texto para responder às questões de números 37 a 40.

Lamento do oficial por seu cavalo morto
(Cecília Meireles)

Nós merecemos a morte,
porque somos humanos e a guerra é feita pelas nossas mãos,
pela nossa cabeça embrulhada em séculos de sombra,
por nosso sangue estranho e instável, pelas ordens
que trazemos por dentro, e ficam sem explicação.
Criamos o fogo, a velocidade, a nova alquimia,
os cálculos do gesto,
embora sabendo que somos irmãos.
Temos até os átomos por cúmplices, e que pecados
de ciência, pelo mar, pelas nuvens, nos astros!
Que delírio sem Deus, nossa imaginação!
E aqui morreste! Oh, tua morte é a minha, que, enganada,
recebes. Não te queixas. Não pensas. Não sabes. Indigno,
ver parar, pelo meu, teu inofensivo coração.
Animal encantado – melhor que nós todos!
– que tinhas tu com este mundo
dos homens?
Aprendias a vida, plácida e pura, e entrelaçada
em carne e sonho, que os teus olhos decifravam...
Rei das planícies verdes, com rios trêmulos de relinchos...
Como vieste morrer por um que mata seus irmãos!

(In: Mar Absoluto e outros poemas: Retrato Natural. Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 1983)

37. Depreende-se do poema que, numa batalha,

(A) o oficial foi traído pela falência física de seu cavalo.
(B) o cavalo batalhara até a exaustão.
(C) mesmo a tecnologia de guerra não dispensa a cavalaria.
(D) o animal morto pereceu em batalha, atingido por um ser humano.
(E) a infantaria superou a cavalaria.

38. O lamento do oficial pela morte do cavalo

(A) mostra seu arrependimento por maldades impingidas na guerra.
(B) figura como um castigo por suas ações destrutivas.
(C) manifesta sua incompreensão da natureza animal.
(D) expressa seu repúdio ao aprisionamento e submissão de animais.
(E) mescla-se com um desgosto pelas incoerências da natureza humana.

39. Em – (…) Não te queixas. Não pensas. Não sabes. Indigno, / ver parar, pelo meu, teu inofensivo coração. –, há uma oposição entre os corações dos dois seres relacionados no poema – cavalo e soldado – que pode ser expressa, correta e respectivamente, pelo par

(A) ignorante e paciente.
(B) intolerante e passivo.
(C) indigno e inconformado.
(D) inocente e indigno.
(E) inofensivo e resignado.

40. Sobre a primeira estrofe, pode-se afirmar que

(A) os períodos que estão na voz ativa trazem o maior impacto quanto à ideia de “gerar a guerra”.
(B) na oração com voz passiva, o sujeito paciente é a morte.
(C) vários agentes da passiva se alternam, agravando as ações de guerra.
(D) os sujeitos das orações referem-se sempre ao mesmo grupo de seres.
(E) o emprego da voz reflexiva é causador da reflexão proposta.

Leia o texto para responder às questões de números 41 a 44.

Lira XI

Não toques, minha musa, não, não toques
Na sonorosa lira,
Que às almas, como a minha, namoradas
Doces canções inspira:
Assopra no clarim que apenas soa,
Enche de assombro a terra!
Naquele, a cujo som cantou Homero,
Cantou Virgílio a guerra.
(Tomás Antonio Gonzaga, Marília de Dirceu. Rio de Janeiro: Anuário do Brasil, s/d)

41. Nesse trecho de Marília de Dirceu,
I. a situação idílica está apenas sugerida;
II. destaca-se uma das principais características temáticas do Arcadismo: o carpe diem;
III. são identificáveis elementos clássicos, tais como as menções à musa, a Homero e a Virgílio;
IV. o eu lírico pede à musa que soe instrumento que incite à guerra e não ao amor.
Está correto apenas o que se afirma em

(A) I, III e IV.
(B) I e IV.
(C) II e III.
(D) I, II e III
(E) II e IV.

42. Os verbos que se apresentam no modo imperativo, no poema, também estariam expressos de acordo com a norma padrão na seguinte frase:

(A) Não tocais na lira, minha musa: assoprais no clarim e encheis de assombro a terra!
(B) Não toque na lira, minha musa: assoprai no clarim e encheis de assombro a terra!
(C) Não toqueis na lira, minha musa: assopras no clarim e enches de assombro a terra!
(D) Não toqueis na lira, minha musa: assoprai no clarim e enchei de assombro a terra!
(E) Não tocais na lira, minha musa: assopres no clarim e enches de assombro a terra!

43. O emprego de crase em – às almas – se justifica por se tratar de expressão em que há artigo feminino, relacionada ao verbo

(A) “tocar”, transitivo indireto.
(B) “inspirar”, transitivo direto e indireto.
(C) “soar”, intransitivo.
(D) “assoprar”, transitivo direto.
(E) “encher”, transitivo direto.

44. A expressão sinônima de – a cujo som cantou Homero – é

(A) Homero cantou para o som de
(B) Homero cantou sobre o som de
(C) Homero cantou ao som de
(D) Homero cantou do som de
(E) Homero cantou pelo som de
Leia o texto para responder às questões de números 45 a 50.

Eram dez horas da noite. Aurélia, que se havia retirado mais cedo da saleta, trocando com o marido um olhar de inteligência, estava nesse momento em seu toucador, sentada em frente à elegante escrivaninha de araribá cor-de-rosa, com relevos de bronze dourado a fogo.
A moça trazia nessa ocasião o mesmo roupão de cetim verde cerrado à cintura por um cordão de fios de ouro da noite do casamento, e que desde então ela nunca mais usara. Lembrara-se de vesti-lo de novo, nessa hora na qual a crer em seus pressentimentos iam decidir-se afinal o seu destino, e a sua vida. A moça reclinara a fronte sobre a sua mão direita. Estava absorta em uma profunda cisma, da qual a arrancou o tímpano da pêndula soando as horas. Ergueu-se então, e tirou da gaveta uma chave, atravessou a câmara nupcial, e abriu afoitamente aquela porta que havia fechado onze meses antes, num ímpeto de indignação e horror.
Empurrando a porta com estrépito de modo a ser ouvida no outro aposento, e prendendo o reposteiro para deixar franca a passagem, voltou rapidamente, depois de proferir estas palavras:
– Quando quiser!
Fernando, ao penetrar nessa câmara nupcial, esqueceu um momento a pungente recordação que ela devia avivar, e que parecia ter-se apagado com a escuridão. O que ele sentiu foi a fragrância que ali recendia, e que o envolveu como a atmosfera de um céu do qual ele era o anjo decaído.

(José de Alencar, Senhora, São Paulo: Ática, 2000. Adaptado)

45. Sobre o texto, pode-se afirmar que
I. o recurso da adjetivação foi empregado de modo a contribuir na construção de certo suspense;
II. a heroína figura com características tipicamente românticas, tais como fragilidade, insegurança, ingenuidade;
III. a tensão existente entre as personagens é perceptível e gira em torno de uma disputa matrimonial.
Está correto o que se afirma apenas em

(A) III. (B) I. (C) II e III. (D) I e III. (E) I e II.

46. Em – Fernando, ao penetrar nessa câmara nupcial, esqueceu um momento a pungente recordação... –, a expressão destacada é antônima a

(A) cruciante. (B) comovente. (C) cáustica. (D) aguda. (E) superficial.

47. As ações da heroína, no momento em que vai dar a Fernando acesso ao aposento da reunião, demonstram que ela

(A) manifestava desinteresse pela conversa.
(B) estava no comando da situação.
(C) estava certa de que ele não atenderia a seu chamado.
(D) estava à mercê das exigências do marido.
(E) previa resistência por parte do marido.

48. A expressão – ... trocando com o marido um olhar de inteligência... – significa que

(A) marido e mulher atribuíam um ao outro a qualidade da inteligência no olhar.
(B) marido e mulher trocavam olhares raivosos.
(C) marido e mulher confirmavam um acordo por meio do gesto.
(D) marido e mulher olhavam para a situação de modo inteligente.
(E) Aurélia julgava-se superior ao marido em inteligência.

49. A oração adaptada em que há inversão do sujeito é

(A) Da profunda cisma a arrancou o tímpano da pêndula.
(B) A moça estava absorta em uma profunda cisma.
(C) Eram dez horas da noite.
(D) O roupão era o mesmo da noite do casamento.
(E) Empurrando a porta com estrépito de modo a ser ouvida.

50. Sobre o trecho – Ergueu-se então, e tirou da gaveta uma chave, atravessou a câmara nupcial, e abriu afoitamente aquela porta... –, é possível afirmar que

(A) a predominância de orações subordinadas favorece o encadeamento das ações.
(B) a composição de períodos coordenados e subordinados traz inconclusão às ações.
(C) a ocorrência de apenas uma oração coordenada gerou o efeito de uma pausa sensível entre as ações.
(D) o excesso de subordinações imprime certa prorrogação das ações.
(E) a predominância de orações coordenadas imprime nitidez às ações do trecho.

Leia o texto para responder às questões de números 51 a 54.

Tenho em grande conta a eficácia das medidas legislativas, administrativas e policiais que diretamente e indiretamente tendem a civilizar a sociedade. Estas reflexões tendem unicamente a mostrar que a ação da polícia é sempre eficaz para a moralização dos costumes.
Até agora ela não se tinha voltado para os cinemas. Não posso auxiliar a nossa polícia legal, porquanto desde muito que não vou a cinematógrafos, mas todas essas fitas americanas são brutas histórias de raptos, com salteadores. Apesar disso tudo, é na assistência delas que nasce muito amor condenado. O cadastro policial registra isso com muita fidelidade e frequência. “Foi”, diz uma raptada, “no Cinema X que conheci F. Ele me acompanhou, até.” O amor, ao que parece, é como o mundo, nasce das trevas; e o cinema não funciona à luz do sol, nem à da eletricidade, nem à da lua que, no velho romantismo das falecidas Elviras, Grazielas e outras, lhe era tão favorável.

(Lima Barreto, “Amor, cinema e telefone”. Crônicas. Cia. das Letras)

51. Em – Apesar disso tudo , é na assistência delas que nasce muito amor condenado. –, a expressão destacada pode ser substituída, sem prejuízo de sentido, por

(A) Não obstante isso tudo
(B) Em detrimento disso tudo
(C) Conforme isso tudo
(D) De acordo com isso tudo
(E) Por conseguinte a isso tudo

52. Em relação à ação da polícia, a expressão que indica finalidade é

(A) unicamente (1.º parágrafo).
(B) sempre eficaz (1.º parágrafo).
(C) diretamente (1.º parágrafo).
(D) para a moralização (1.º parágrafo).
(E) até agora (2.º parágrafo).

53. Na expressão – ... lhe era tão favorável. –, o pronome em destaque indica que a luz da lua era favorável

(A) ao cinema (B) ao amor (C) às falecidas (D) ao mundo (E) à eletricidade

54. Em – Não posso auxiliar a nossa polícia legal, porquanto desde muito que não vou a cinematógrafos... –, a conjunção destacada pode ser substituída, sem prejuízo de sentido, por

(A) no entanto
(B) enquanto
(C) uma vez que
(D) por conseguinte
(E) embora

Leia o texto para responder às questões de números 55 a 57.

Quero eu na maneira de um provençal fazer agora um cantar de amor
e quererei muito aí louvar minha senhora, a quem boas qualidades e formosura não faltam, nem bondade, e ainda vos direi isto: tanto a fez Deus perfeita de bem que mais que todas as do mundo vale.

(Dom Diniz. In: Poesia e prosa medievais. Lisboa: Ulisseia, s/d)

55. A alternativa em que todas as características referem-se ao poema é

(A) cantiga de amor, louvação da mulher amada, métrica irregular.
(B) cantiga de amigo, proximidade entre os amantes, rimas alternadas.
(C) cantiga trovadoresca, vassalagem amorosa, versos decassílabos.
(D) cantiga de escárnio, coita de amor, redondilha menor.
(E) cantiga de amor cortês, vassalagem amorosa, redondilha maior.

56. O verso que vincula o eu lírico à origem do trovadorismo é

(A) tanto a fez Deus perfeita de bem
(B) e quererei muito aí louvar minha senhora,
(C) fazer agora um cantar de amor
(D) a quem boas qualidades e formosura não faltam,
(E) Quero eu na maneira de um provençal

57. Sobre o amor cortês no Trovadorismo, afirma-se que era
I. um código amoroso composto de regras;
II. idealizado, e a dama constituía um ser inalcançável;
III. manifestado por um vassalo que submetia a dama a seus caprichos.
Está correto o que se afirma em

(A) I, apenas.
(B) I e II, apenas.
(C) II, apenas.
(D) III, apenas.
(E) I, II e III.

Leia os textos I e II para responder às questões de números 58 a 60.

Texto I
Mais de 8 mil quilômetros de costa. Quatro milhões e meio de quilômetros quadrados de território marinho. Enormes reservatórios naturais de carbono. Um leito oceânico recheado de petróleo, gás e outras riquezas minerais. A maior biodiversidade de espécies marinhas do Atlântico Sul.
A aquisição do Alpha Crucis – um navio oceanográfico de 64 metros e 972 toneladas, comprado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e pela USP – simboliza uma mudança de paradigma não só para a oceanografia brasileira, mas na maneira como o país olha para o mar de uma maneira geral. Um fenômeno motivado em grande parte nos últimos anos pela descoberta das reservas de petróleo e gás do pré-sal, em águas extremamente profundas e distantes da costa. Segundo o diretor do Instituto Oceanográfico da USP, Michel Mahiques, a mudança começou ainda antes, com a propagação do conceito da Amazônia Azul – um slogan criado pela Marinha para valorizar as riquezas biológicas e minerais do mar brasileiro. “Temos de pensar nas questões geopolíticas também. Quem tem mais conhecimento leva vantagem.”

(Novo navio de pesquisa da USP chega para revolucionar as ciências no mar. O Estado de S.Paulo, 27.05.2012. Adaptado)

Texto II


(Don Kindler, Human nature. Picture Prompts, 1981)

58. O texto II representa uma crítica à seguinte ideia contida no texto I:

(A) Quem tem mais conhecimento leva vantagem no desenvolvimento humano.
(B) Em pesquisa, quem chega na frente está livre de disputas.
(C) As reservas naturais são um grande chamariz para as pesquisas.
(D) Na área das pesquisas, o mais importante é conquistar conhecimento.
(E) As riquezas marítimas devem ser exploradas antes das espaciais.

59. O 4.º quadro do texto II confirma uma ideia contida no texto I. Essa ideia está presente em

(A) A pesquisa colaborativa trará melhores resultados à humanidade.
(B) O paradigma de exploração natural precisa ser alterado democraticamente.
(C) Há questões geopolíticas envolvidas nas pesquisas da natureza.
(D) A conquista de reservas petrolíferas acirra as disputas entre as nações.
(E) Há espaço para todos no campo das pesquisas, sejam marítimas ou de outra ordem.

60. Assinale a alternativa cuja frase apresenta pontuação correta.

(A) A aquisição de um navio oceanográfico de 64 metros e 972 toneladas, o Alpha Crucis simboliza uma mudança de paradigma na oceanografia brasileira.
(B) Enormes reservatórios naturais, de carbono e um leito oceânico, recheado de petróleo, somam-se à maior biodiversidade de espécies marinhas do Atlântico Sul.
(C) Esse, é um fenômeno motivado pela descoberta das reservas, de petróleo e gás do pré-sal.
(D) Segundo o diretor do instituto, Michel Mahiques a mudança de mentalidade começou com a propagação do conceito da Amazônia Azul.
(E) Foi criado um slogan pela Marinha, para valorizar as riquezas biológicas e minerais do mar brasileiro.

Instituição responsável pela elaboração da prova: VUNESP

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