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quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Texto - "Pato selvagem" - Rubem Alves

Pato selvagem


      “Era uma vez um bando de patos selvagens que voava nas alturas. Lá de cima se via muito longe, campos verdes, lagos azuis, montanhas misteriosas e os pores-de-sol eram maravilhosos. Mas voar nas alturas era cansativo. Ao final do dia os patos estavam exaustos. 
      Aconteceu que um dos patos, quando voava nas alturas, olhou para baixo e viu um pequeno sítio, casinha com chaminé, vacas, cavalos, galinhas… e um bando de patos deitados debaixo de uma árvore. 
      Como pareciam felizes! Não precisavam trabalhar. Havia milho em abundância.
      O pato selvagem, cansado, teve inveja deles. Disse adeus aos companheiros, baixou seu voo e juntou-se aos patos domésticos.
      Ah! Como era boa a vida, sem precisar fazer força. Ele gostou, fez amizades. O tempo passou. Primavera, verão, outono, inverno…
      Chegou de novo o tempo da migração dos patos selvagens. E eles passavam grasnando, nas alturas…
      De repente o pato que fora selvagem começou a sentir uma dor no seu coração, uma saudade daquele mundo selvagem e belo, as coisas que ele via e não via mais: os campos, os lagos, as montanhas, os pores-de-sol. Aqui em baixo a vida era fácil, mas os horizontes eram tão curtos! Só se via perto!
      E a dor foi crescendo no seu peito até que não aguentou mais. Resolveu voltar a juntar-se aos patos selvagens. Abriu suas asas, bateu-as com força, como nos velhos tempos. Ele queria voar! Mas caiu e quase quebrou o pescoço. Estava pesado demais para o voo. Havia engordado com a boa vida… E assim passou o resto de sua vida, gordo e pesado, olhando para os céus, com nostalgia das alturas…”

(Rubem Alves)


Rubem Alves
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Leia também:

Alberto de Oliveira - Poemas
"Memórias de um sargento de milícias" - Manuel Antônio de Almeida
Thiago de Mello - "Os Estatutos do Homem"
"Camelos também choram" - Affonso Romano de Sant´Anna

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segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Alberto de Oliveira - Poemas

Alberto de Oliveira

Horas Mortas

Breve momento, após comprido dia –
De incômodos, de penas, de cansaço,
Inda o corpo a sentir quebrado e lasso,
Posso a ti me entregar, doce Poesia.

Desta janela aberta à luz tardia -
Do luar em cheio a clarear no espaço,
Vejo-te vir, ouço-te o leve passo
Na transparência azul da noite fria.

Chegas. O ósculo teu me vivifica.
Mas é tão tarde! Rápido flutuas,
Tornando logo à etérea imensidade;

E na mesa a que escrevo apenas fica
sobre o papel - rastro das asas tuas,
Um verso, um pensamento, uma saudade.

(Alberto de Oliveira)

O caminho do morro

Guiava à casa do morro, em voltas, o caminho,
até lhe ir esbarrar com as orlas do terreiro;
dava-lhe o doce ingá, rachado ao sol, o cheiro,
e um rumor de maré o cafezal vizinho.

Quanta vez o subi, buscando a um guaxe o ninho,
ou, saltando, o desci com o regato ligeiro,
para voar num balanço, embaixo, o dia inteiro,
e ver girar, zonzando, as asas de um moinho!

De setembro até março, uma colcha de flores
tapetava-o. Reluz-lhe em poças de água o céu;
das folhas sobre o saibro os orvalhos escorrem.

Mas morreram na casa, em cima, os moradores,
morreu, caindo, a casa, o moinho morreu,
o caminho morreu... Até os caminhos morrem!

(Alberto de Oliveira)

O Ninho


O musgo mais sedoso, a úsnea mais leve
Trouxe de longe o alegre passarinho,
E um dia inteiro ao sol paciente esteve
Com o destro bico a arquitetar o ninho.

Da paina os vagos flocos cor de neve
Colhe, e por dentro o alfombra com carinho;
E armado, pronto enfim, suspenso, em breve,
Ei-lo, balouça à beira do caminho.

E a ave sobre ele as asas multicores
Estende e sonha. Sonha que o áureo pólen
E o néctar suga às mais brilhantes flores;

Sonha… Porém, de súbito, a violento
Abalo acorda. Em torno as folhas bolem…
É o vento! E o ninho lhe arrebata o vento!

(Alberto de Oliveira)

Choro de Vagas


Não é de águas apenas e de ventos,
No rude som, formada a voz do Oceano.
Em seu clamor – ouço um clamor humano;
Em seu lamento – todos os lamentos.

São de náufragos mil estes acentos,
Estes gemidos, este aiar insano;
Agarrados a um mastro, ou tábua, ou pano,
Vejo-os varridos de tufões violentos;

Vejo-os na escuridão da noite, aflitos,
Bracejando, ou já mortos e debruços,
Largados das marés, em ermas plagas…

Ah! que são deles estes surdos gritos,
Este rumor de preces e soluços
E o choro de saudades destas vagas!

(Alberto de Oliveira)


Que ânsia de amar
Vladimir Mukhin.

Que ânsia de  amar! E tudo a amar me ensina!
A fecunda lição decoro atento, 
Já com liames de fogo ao pensamento,
Incoercível desejo ata e domina.

Em vão procuro espairecer ao vento
Olhando o céu, o morro, a campina.
Escalda-me a cabeça e desatina,
Bate-me o coração como um tormento.

E sorrindo ardente e vaporosa
Por ela, a ainda velada, a misteriosa
Mulher que nem conheço, aflito chamo.

E sorrindo-me ardente e vaporosa
Sinto-a vir - vem-me em sonho, une-me ao seio
Junta o rosto ao meu rosto e diz-me “Eu te amo!”.

(Alberto de Oliveira)

A vingança da porta


Era um hábito antigo que ele tinha:
entrar dando com a porta nos batentes
— "Que te fez esta porta?" a mulher vinha
e interrogava... Ele, cerrando os dentes:

— "Nada! Traze o jantar." — Mas à noitinha
calmava-se; feliz, os inocentes
olhos revê da filha e a cabecinha
lhe afaga, a rir, com as rudes mãos trementes.

Uma vez, ao tornar à casa, quando
erguia a aldrava, o coração lhe fala
— "Entra mais devagar..." Pára, hesitando...

Nisso nos gonzos range a velha porta,
ri-se, escancara-se. E ele vê na sala
a mulher como doida e a filha morta.

(Alberto de Oliveira)

Vaso Grego


Esta de áureos relevos, trabalhada
De divas mãos, brilhante copa, um dia,
Já de aos deuses servir como cansada,
Vinda do Olimpo, a um novo deus servia.

Era o poeta de Teos que o suspendia
Então, e, ora repleta ora esvasada,
A taça amiga aos dedos seus tinia,
Toda de roxas pétalas colmada.

Depois... Mas, o lavor da taça admira,
Toca-a, e do ouvido aproximando-a, às bordas
Finas hás de lhe ouvir, canora e doce,

Ignota voz, qual se da antiga lira
Fosse a encantada música das cordas,
Qual se essa voz de Anacreonte fosse.

(Alberto de Oliveira)

Beijos do céu


Sonhei-te assim, ó minha amante, um dia:
- Vi-te no céu; e, enamoradamente,
de beijos, a falange resplendente
dos serafins, teu corpo inteiro ungia...

Santos e anjos beijavam-te... Eu bem via,
beijavam todos o teu lábio ardente;
e, beijando-te, o próprio Onipotente,
o próprio Deus nos braços te cingia!

Nisto, o ciúme - fera que eu não domo -
despertou-me do sonho; repentino
vi-te a dormir tão plácida a meu lado...

E beijei-te também, beijei-te.., e, ai! como
achei doce o teu lábio purpurino,
tantas vezes assim no céu beijado!

(Alberto de Oliveira)

Taça de Coral


Lícias, pastor — enquanto o sol recebe,
Mugindo, o manso armento e ao largo espraia.
Em sede abrasa, qual de amor por Febe,
— Sede também, sede maior, desmaia.

Mas aplacar-lhe vem piedosa Naia
A sede d'água: entre vinhedo e sebe
Corre uma linfa, e ele no seu de faia
De ao pé do Alfeu tarro escultado bebe.

Bebe, e a golpe e mais golpe: — "Quer ventura
(Suspira e diz) que eu mate uma ânsia louca,
E outra fique a penar, zagala ingrata!

Outra que mais me aflige e me tortura,
E não em vaso assim, mas de uma boca
Na taça de coral é que se mata",

(Alberto de Oliveira)


"Chegada do Outono". Adair Payne.
Crescente de Agosto

Alteia-se no azul aos poucos o crescente,
o ar embalsama, os cirros leva, o escuro afasta;
vasto, de extremo a extremo, enche a alameda vasta
e emborca a urna de luz nas águas da corrente.

Na escumilha da teia, onde a aranha indolente
dorme, feita de orvalho, uma pérola engasta.
Faz aos lírios mais branca a flor cetínea e casta,
mais brancos os jasmins e a murta redolente.

Faz chorar um violão lá não sei onde... (A ouvi-lo,
na calada da noite um não-sei-quê me invade).
Faz que haja em tudo um como estranho espasmo e enlevo;

faz as coisas rezar, ao seu clarão tranquilo,
faz nascer dentro em mim uma grande saudade,
faz nascer da saudade estes versos que escrevo.

(Alberto de Oliveira)

A um poeta


Não têm teus versos, agora
Que se foi teu claro dia,
O ímpeto, o fogo, a harmonia
De outrora.

A ideia, porém, mais pura,
A ideia aos poucos nascida
De observar a Dora e a vida,
Fulgura.

Assim, posto o sol, os rios
Não são mais como eram dantes;
Tornam-se, em vez de brilhantes,
Sombrios.

Mas da noite o céu, com os mundos
Acesos, na água a feri-los,
Torna-os mais, sobre tranqüilos,
Profundos...

(Alberto de Oliveira)

Floresta convulsa


Floresta de altas árvores, escuta:
Em minha dor vim conversar contigo;
como no seio do melhor amigo,
descanso aqui de tormentosa luta.

Troncos da solidão intata e bruta,
sabei... Ah! que, porém, como um castigo
vos estorceis, e o som do que vos digo
vai morrer longe em solitária gruta.

Que tendes, vegetais?. . . Remorso?. . . Crime?.
Açoita-vos o vento, como um bando
de fúrias e anjos maus, que nós não vemos?

Mas explicai-vos ou primeiro ouvi-me,
que a um tempo assim braceando, assim gritando,
assim chorando não nos entendemos...

(Alberto de Oliveira)


A janela de Julieta
"Romeu e Julieta". 1870. Ford M. Brown.

Esta é a alegre janela namorada, 
Onde a meio ela à noite se reclina;
Eis o vaso com flores, a estimada
Violeta roxa, a dália purpurina...

Esta odorosa essência delicada
Vem desta móvel planta peregrina,
Que o muro vinga, o peitoril domina,
Em torsa, aérea, caprichosa escada.

Quando a lua aparece, alva e brilhante,
parte a primeira pérola formosa
Destes vidros no fúlgido diamante;

E a alma aqui se extasia e sonha e goza,
Vendo oscilar na câmara elegante
Das cortinas a forma vaporosa.

(Alberto de Oliveira)

Contraste


Junto à pedra da estreita sepultura,
Onde o último sono agora goza
Um anjo, a mãe, curvada, aflita e ansiosa,
As mãos torcendo, uma oração murmura.

E, estranha cena! maio, em flor, da escura
Mansão dos mortos faz mansão formosa,
E erra, alado e sútil, de rosa em rosa,
E, alado, em torno, o sol brilha e fulgura.

O negro cemitério é todo encanto,
E aos derradeiros sonhos, aos amores
Derradeiros envolve em flóreo manto

E a terra, a grande mãe, as fundas dores
De outra mãe desconhece e, vendo-a em pranto,
Em vez de em pranto abrir-se, – abre-se em flores.

(Alberto de Oliveira)

Lira quebrada


Tomando-a onde a deixei dependurada ao vento,
Sinto não ser mais esta a lira de outros dias,
Em que, somente a amor votado o pensamento,
Livre e acaso feliz, a descansar me ouvias.

Quebrada vem. Rouqueja apenas um lamento;
As rosas com que, ó Musa, inda há pouco a vestias,
Fanam-se nos festões, soltam-se em desalento,
Vão-se. Ironia ou dor crispa-lhe as cordas frias.

Mas inda assim lhe escuto um resquício de notas
Perpassar a gemer, corre-lhe as fibras rotas
O fantasma do som que a alma um dia lhe encheu:

Como de um velho sino o bronze espedaçado
Guarda em cada fragmento o fragmento de um brado,
O eco de um hino, a voz de um canto que morreu...

(Alberto de Oliveira)

Em caminho


Vai pálida de susto na viagem,
Sobre o cavalo contumaz que embrida
De quando em quando, a loura e bela Armida;
Sigo-a, segue-me após o lesto pajem.

Dens'umbroso sertão que a amar convida,
Ermo retiro, florida paragem,
Tudo, através da pêndula ramagem,
Cortamos, galopando a toda a brida.

Mas eis que um rio súbito aparece,
Da estrada em meio, undoso, derramado...
Susto a marcha aos corcéis, o pajem desce,

Treme a dama, eu, que avanço, encosto-a ao flanco,
Enquanto n'água o pajem salta ousado
E as rédeas toma ao seu cavalo branco.

(Alberto de Oliveira)

Última deusa


Foram-se os deuses, foram-se, em verdade;
Mas das deusas alguma existe, alguma
Que tem teu ar, a tua majestade,
Teu porte e aspecto, que és tu mesma, em suma.

Ao ver-te com esse andar de divindade,
Como cercada de invisível bruma,
A gente à crença antiga se acostuma
E do Olimpo se lembra com saudade.

De lá trouxeste o olhar sereno e garço,
O alvo colo onde, em quedas de ouro tinto,
Rútilo rola o teu cabelo esparso...

Pisas alheia terra... Essa tristeza
Que possuis é de estátua que ora extinto
Sente o culto da forma e da beleza.

(Alberto de Oliveira)

Vaso Chinês


Estranho mimo aquele vaso! Vi-o,
Casualmente, uma vez, de um perfumado
Contador sobre o mármor luzidio,
Entre um leque e o começo de um bordado.

Fino artista chinês, enamorado,
Nele pusera o coração doentio
Em rubras flores de um sutil lavrado,
Na tinta ardente, de um calor sombrio.

Mas, talvez por contraste à desventura,
Quem o sabe?... de um velho mandarim
Também lá estava a singular figura.

Que arte em pintá-la! A gente acaso vendo-a,
Sentia um não sei quê com aquele chim
De olhos cortados à feição de amêndoa.

(Alberto de Oliveira)

Aparição


Horas já mortas, como andasse — em falta
De um coração qualquer para entendê-las,
A contar minhas mágoas em voz alta
Às arvores das ruas e às estrelas,

Ligeiros passos ouço de repente
Por trás de mim. Ólho e não vejo nada.
Ah! murmurei, é o vento, certamente,
Que varre as folhas secas da calçada.

Nascia a lua. O baço globo enorme
Sobe dentre os morros, pelo céu flutua.
Brilha a ardosia dos tetos, a água dorme,
Abrem-se as dálias, palpitando à lua.

E às estrelas, e às arvores, em pranto,
Eu, como um ébrio, a minha dor contava;
Quando ouvi novos passos e, entre espanto,
Vi uma sombra que me acompanhava.

(Alberto de Oliveira) 


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"Pato Selvagem" - Rubem Alves


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sexta-feira, 23 de setembro de 2011

ERROS COMUNS NA LÍNGUA PORTUGUESA - PARTE II

ERROS COMUNS NA LÍNGUA PORTUGUESA - PARTE II

Observem a tirinha abaixo.


Uma série de formas inadequadas: bicicreta, cocrete, cardeneta, argum, pobrema. Erros como esses são verificados todos os dias nos mais diferentes meios. Continuando o post anterior sobre esse assunto, seguem mais 30 erros comuns na língua portuguesa.


Forma errada
Forma correta



1
Adevogado
Advogado
2
Advinhar
Adivinhar
3
Aerosol
Aerossol
4
Beneficiente
Beneficente
5
Bicicreta
Bicicleta
6
Camondongo
Camundongo
7
Cardeneta
Caderneta
8
Célebro
Cérebro
9
Cocrete
Croquete
10
Compania
Companhia
11
Depedrar
Depredar
12
Desinteria
Disenteria
13
Eletrecista
Eletricista
14
Entitular
Intitular
15
Exageiro
Exagero
16
Exarcebado
Exacerbado
17
Explêndido
Esplêndido
18
Expontâneo
Espontâneo
19
Frustado
Frustrado
20
Furunco
Furúnculo
21
Mantegueira
Manteigueira
22
Meretíssimo
Meritíssimo
23
Mussarela
Muçarela / mozarela
24
Pernelongo
Pernilongo
25
Pertubar
Perturbar
26
Pobrema / probrema / ploblema
Problema
27
Reinvindicar
Reivindicar
28
Sandalha
Sandália
29
Sastifeito
Satisfeito
30
Táuba / taboa
Tábua

ps. Talvez o erro mais comum da lista acima seja a palavra muçarela. Muitos escrevem a forma errada “mussarela”, grafada equivocadamente em diversos estabelecimentos comerciais. Vale lembrar que o VOLP (Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa) também admite a grafia mozarela, respeitando a etimologia da palavra.


por Prof. Maurício Fernandes da Cunha

Exercícios

1. Um dos melhores investimentos bancários ainda é a ________ de poupança. (cardeneta / caderneta)
2. OAB é uma sigla que significa Ordem dos __________ do Brasil. (Advogados / Adevogados)
3. Quero falar de uma coisa, _______ onde ela anda... (Milton Nascimento) – ( advinha / adivinha)
4. _______ técnicos interromperam o show no navio. (ploblemas / problemas / probremas)
5. Por que picada de ____________ coça tanto? (pernilongo / pernelongo)
6. Você me deixou _________, nunca vi deixar alguém assim... (Marisa Monte) - (sastifeito / satisfeito)
7. Engenheiros alemães criaram uma ________ de passar roupa que custará mil dólares. (táboa / táuba / tábua)
8. Mickey Mouse na verdade é um ____________ e não um rato. (camondongo / camundongo)
9. ________ é um tipo de calçado que pode ser usado por ambos os sexos. (sandalha / sandália)
10. Não é _______ que Rogério Ceni é um dos melhores goleiros de todos os tempos. (exagero / exageiro)
11. Os manifestantes ____________ lojas e bancos durante o protesto. (depredaram / depedraram)
12. Ter o ego ________ é um dos principais defeitos dos novos astros do futebol (exarcebado / exacerbado)
13. O homem foi conduzido à delegacia por __________ a vizinhança. (pertubar / perturbar)
14. Preciso contratar urgentemente um __________. (eletricista / eletrecista)
15. _________________, peço a absolvição do réu. (Meretíssimo / Meritíssimo)
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16. Os jogadores ficaram _______ após a derrota. (frustrados / frustados)
17. Comer pipoca em excesso causa _________. (desinteria / disenteria)
18. Caíram no concurso questões que exigiam alta concentração ________. (cerebral / celebral)
19. Foi um _______. (espontâneo / expontâneo)
20. Deitado eternamente em berço __________. (explêndido / esplêndido)
21. Irei participar de um leilão ____________ no domingo. (beneficiente / beneficente)
22. Ele se ___________ o paladino da verdade. (entitula / intitula)
23. O ________ deve ser tratado com o uso de antibióticos. (furúnculo / furunco)
24. Os grevistas estavam _________ aumento salarial de 10%. (reinvindicando / reivindicando)
25. O ______ de carne é muito popular em nossa cidade. (cocrete / croquete)
26. Aprendi a andar de _____ aos quatro anos. (bicicleta / bicicreta)
27.  _______ é um termo que designa um conjunto de partículas suspensas de um gás. (aerossol / aerosol)
28. O preço da _____________ baixou novamente. (manteguera / manteigueira)
29. A _______ é uma variedade de queijo de origem italiana. (mussarela / muçarela)
30. As más ______ corrompem os bons costumes. (companhias / companias)

Leia também:

Prova de Língua Portuguesa e Literatura - Vestibular PUC-2010


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