CLARICE LISPECTOR
"Todos os dias, quando acordo, vou correndo tirar a poeira da palavra amor."
"Com todo o perdão da palavra, eu sou um mistério para mim. E nem entendo aquilo que entendo: pois estou infinitamente maior que eu mesma, e não me alcanço"
(Clarice Lispector)
(Clarice Lispector)
"Ah, e dizer que isto vai acabar, que por si mesmo não pode durar. Não, ela não está se referindo ao fogo, refere-se ao que sente. O que sente nunca dura, o que sente sempre acaba, e pode nunca mais voltar. Encarniça-se então sobre o momento, come-lhe o fogo, e o fogo doce arde, arde, flameja. Então, ela que sabe que tudo vai acabar, pega a mão livre do homem, e ao prendê-la nas suas, ela doce arde, arde, flameja..."
(Clarice Lispector, in "Onde Estivestes de Noite?")
(Clarice Lispector, in "Onde Estivestes de Noite?")
(Clarice Lispector)
“O medo sempre me guiou para o que eu quero.
E porque eu quero temo.
Muitas vezes foi o medo que me tomou pela mão e me levou.
O medo me leva ao perigo.
E tudo que eu amo é arriscado”
(Clarice Lispector)
(Clarice Lispector, in "A Paixão Segundo G.H.")
“Sou como você me vê. Posso ser leve como uma brisa ou forte como uma ventania, Depende de quando e como você me vê passar.”
(Clarice Lispector)
'- A roseira não assusta você? perguntou suave.
- Esta não: esta tem espinhos.
Vitória franziu as sobrancelhas:
- E que diferença faz se tem espinhos?
- É que só tenho medo, disse Ermelinda com certa voluptuosidade, quando uma flor é bonita demais: sem espinho, toda delicada demais, e toda bonita demais."
(Clarice Lispector, in "A Maçã no Escuro")
- Esta não: esta tem espinhos.
Vitória franziu as sobrancelhas:
- E que diferença faz se tem espinhos?
- É que só tenho medo, disse Ermelinda com certa voluptuosidade, quando uma flor é bonita demais: sem espinho, toda delicada demais, e toda bonita demais."
(Clarice Lispector, in "A Maçã no Escuro")
"Eu sinto uma beleza quase insuportável e indescritível. Como um ar estrelado, como a forma informe, como o não-ser existindo, como a respiração esplêndida de um animal. Enquanto eu viver terei de vez em quando a quase-não-sensação do que não se pode nomear. Entre oculto e quase revelado. É também um desespero faiscante e a dor se confunde com a beleza e se mistura a uma alegria apocalíptica."
(Clarice Lispector)
(Clarice Lispector)
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