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segunda-feira, 31 de agosto de 2015

TEMA DE REDAÇÃO – PUC-CAMPINAS – 2013

TEMA DE REDAÇÃO – PUC-CAMPINAS – 2013

INSTRUÇÕES GERAIS

I. Dos cuidados gerais a serem tomados pelos candidatos:

1. Leia atentamente as propostas, escolhendo uma das três para sua prova de Redação.
2. Escreva, na primeira linha do formulário de redação, o número da proposta escolhida. A colocação de um título é optativa, a não ser quando expressamente solicitada.
3. Redija seu texto a tinta (em preto).
4. Apresente o texto redigido com letra legível (cursiva ou de forma), em padrão estético conveniente (margens, paragrafação etc.).
5. Não coloque o seu nome na folha de redação.
6. Tenha como padrão básico o mínimo de 30 (trinta) linhas.

II. Da elaboração da redação:

1. Atenda, com cuidado, em todos os seus aspectos, à proposta escolhida. Às redações que não atenderem à proposta (adequação ao tema e ao tipo de composição) será atribuída nota zero.
2. Empregue nível de linguagem apropriado à sua escolha.
3. Estruture seu texto utilizando recursos gramaticais e vocabulário adequados. Lembre-se de que o uso correto de pronomes e de conjunções mantém a coesão textual.
4. Seja claro e coerente na exposição de suas ideias.

PROPOSTA I – DISSERTAÇÃO

     Leia o editorial abaixo procurando apreender o tema nele desenvolvido. Em seguida, elabore uma dissertação, na qual você exporá, de modo claro e coerente, suas ideias acerca desse tema.

     O problema da obesidade infantil é grave e não tem solução fácil.
     O Brasil segue a mesma rota epidêmica dos EUA. Lá, demógrafos chegam a prever que, devido às doenças associadas ao excesso de peso, as gerações futuras viverão menos anos do que as de seus pais.
     Salvo se uma droga milagrosa for descoberta, a melhor forma de enfrentar o problema é uma combinação de menor ingestão de calorias com maior dispêndio energético (atividade física). Como ambas contrariam nossos apetites naturais, um incentivo do poder público pode ser útil.
     Não se trata de promover o paternalismo do Estado. O mundo moderno oferece ferramentas tributárias e mercadológicas para que autoridades possam atuar de forma eficaz e não autoritária.
     Os mais óbvios instrumentos são os impostos. Em vez de concentrar a atenção sobre medidas de alcance na melhor das hipóteses limitado, como restrições à publicidade para o público infantil (decisões de compra costumam caber aos pais), seria melhor elaborar uma mescla de incentivos e gravames* que favoreça a alimentação equilibrada e deixar a propaganda na esfera da autorregulamentação.
     Vilões nutricionais, como refrigerantes e salgadinhos industrializados, em vez de banidos, como sugerem os mais afoitos, deveriam ter a carga de impostos majorada. Alimentos saudáveis, como frutas e legumes, poderiam ser agraciados com subvenções.
     É possível até mesmo, por essa via, tornar um pouco mais benignos produtos hoje insalubres. Bastaria fixar as alíquotas de acordo com a quantidade de nutrientes deletérios, como sódio e gorduras saturadas, presente no alimento.
     A abordagem fiscal não obrigaria ninguém a fazer o que não queira. Ao confiar na autonomia do cidadão e na autorregulamentação da indústria, tem mais chance de dar certo. E ainda dá aos fabricantes a oportunidade de veicular peças publicitárias que enfatizem a preocupação com a qualidade nutricional de seus produtos, o que contribuiria para fomentar a cultura da alimentação saudável.

Obs.*gravames – impostos pesados

(Folha de S. Paulo, A2 opinião, sexta-feira, 10 de agosto de 2012)


PROPOSTA II - DISSERTAÇÃO

Leia com atenção os textos seguintes.

I. Talvez uma característica essencial de nosso tempo seja o valor absoluto que se dá ao fenômeno da conectividade. Explico-me: parece que hoje a vida de cada um depende de estarmos conectados a algo ou a alguém, via celular, internet, videogame, i-pod, tv interativa, ou o que seja. É como se nossa identidade mesma se firmasse a partir de alguma conexão, por meio de algum suporte eletrônico, com o meio externo. Que fim levou a tal da vida interior? Ainda faz sentido falar nela?
II. Quando vejo a vizinha, já velhinha e solitária, acionar seu laptop e vagarosamente digitar como quem reaprende a ler e a escrever, penso que estamos vivendo uma época em que a solidão humana vai sendo progressivamente afastada. Num toque de dedo acessamos o outro, os outros, o mundo, participando assim de uma comunidade verdadeiramente globalizada. A moderna socialização deixou para trás, parece que definitivamente, o triste confinamento dos indivíduos.

Esses textos defendem posições opostas. Escreva uma dissertação em prosa, na qual você argumentará a favor da posição com a qual mais se identifica.

PROPOSTA III - NARRAÇÃO

     Propõe-se que a narração se inicie assim:

     A cidade onde nasci, além de muito pequena, é também muito pacata e silenciosa. Delegacia e hospital só atendem a casos de rotina, sem nenhuma gravidade. Foi por isso que, quando o telefone tocou alternada e insistentemente nesses dois lugares, no exato momento em que todos na praça se despediam para ir dormir, o tumulto foi grande. Depois de breve interrupção, tocou também lá na igreja.

     Dê continuidade a esse relato, pondo em ação personagens que já estão sugeridas nesse início ou outras que preferir. Tente surpreender o leitor, tanto pela escolha do acontecimento, quanto pelo seu desfecho.

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