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segunda-feira, 31 de agosto de 2015

TEMA DE REDAÇÃO – PUC-CAMPINAS – 2015

TEMA DE REDAÇÃO – PUC-CAMPINAS – 2015



INSTRUÇÕES GERAIS

I. Dos cuidados gerais a serem tomados pelos candidatos:

1. Leia atentamente as propostas, escolhendo uma das três para sua prova de Redação.
2. Escreva, na primeira linha do formulário de redação, o número da proposta escolhida. A colocação de um título é optativa, a não ser quando expressamente solicitada.
3. Redija seu texto a tinta (em preto).
4. Apresente o texto redigido com letra legível (cursiva ou de forma), em padrão estético conveniente (margens, paragrafação etc.).
5. Não coloque o seu nome na folha de redação.
6. Tenha como padrão básico o mínimo de 30 (trinta) linhas.

II. Da elaboração da redação:

1. Atenda, com cuidado, em todos os seus aspectos, à proposta escolhida. Às redações que não atenderem à proposta (adequação ao tema e ao tipo de composição) será atribuída nota zero.
2. Empregue nível de linguagem apropriado à sua escolha.
3. Estruture seu texto utilizando recursos gramaticais e vocabulário adequados. Lembre-se de que o uso correto de pronomes e de conjunções mantém a coesão textual.
4. Seja claro e coerente na exposição de suas ideias.

PROPOSTA I – DISSERTAÇÃO

            Leia o editorial abaixo procurando apreender o tema nele desenvolvido. Em seguida, elabore uma dissertação, na qual você exporá, de modo claro e coerente, suas ideias acerca desse tema.

            Não é de hoje que se aventa a ideia de destinar às mulheres um espaço segregado no transporte público como forma de protegê-las dos lamentáveis episódios de assédio sexual. Tampouco são novos, contudo, o fracasso e as limitações desse tipo de política.
            Ainda no início do século 20, algumas cidades do Japão estabeleceram, em seus sistemas de trens, vagões reservados ou exclusivos. Até hoje, porém, registram-se milhares de casos de violência sexual no transporte público do país.
            Experiências mais recentes em outros lugares do mundo também ficaram muito aquém do desejado. A socióloga Amy Dunckel Gralia acompanha a cidade do México desde o começo dos anos 2000.
            Naquele momento, as autoridades reconheceram que, por causa do perigo a que estavam expostas – um problema em si –, as mulheres sofriam restrições em seu direito de participar da vida urbana.
            Na tentativa de melhorar esse cenário, instituiu-se o transporte segregado inclusive em ônibus e táxis. A violência de gênero, no entanto, permaneceu.
            Em 2008, uma pesquisa constatou que 80% das mulheres tinham sofrido algum tipo de abuso sexual, no transporte público, nos doze meses anteriores. Até mesmo São Paulo, onde a Assembleia Legislativa, recentemente, aprovou projeto que obriga o metrô e a CPTM a terem vagões exclusivos para mulheres, já teve experiência similar nos anos 1990.
            Depois de receber um abaixo-assinado, a CPTM aderiu ao transporte segregado. Não foi só violação ao princípio constitucional da igualdade de gêneros que levou ao fracasso da iniciativa. Também se impôs a realidade: num sistema sobrecarregado, é operacionalmente problemático restringir vagões a um grupo de pessoas.
            A situação tornou-se mais grave com o passar dos anos. O transporte público paulistano sobre trilhos, hoje, opera no limite de sua capacidade – e já são muitas as dificuldades para garantir a idosos, gestantes e deficientes o embarque prioritário nos horários de pico.
            Seria melhor, portanto, buscar outro modelo. Na própria Cidade do México e em Londres, têm gerado bons resultados projetos destinados a deixar as mulheres mais confortáveis quando precisam reportar casos de violência sexual.
            Treinamento de policiais, para lidar com esse tipo de denúncia, unidades de atendimento nas estações e campanhas que reforçam o direito de viajar sem assédio colaboram para reduzir a quantidade de agressões e aumentar a notificação dos crimes. Ampliar o monitoramento por câmeras também ajudaria a inibir certos abusos.
            Aos olhos do governo, talvez os vagões rosa tenham uma vantagem: sua implantação é mais simples. A sociedade, entretanto, não pode aceitar meros paliativos.

(Folha de S. Paulo, 12/07/2014)

PROPOSTA II - DISSERTAÇÃO

Leia com atenção os textos seguintes:

I. O planejamento urbano, sobretudo nos grandes centros, deve incentivar a desaceleração do transporte pessoal, criando todas as condições para o aperfeiçoamento e aprimoramento do sistema de transporte coletivo. O automóvel, aspiração de tantos, em pouco tempo deixará – felizmente – de condicionar as edificações urbanas.
II. Desde que se adotou o uso do transporte pessoal como referência para o planejamento urbano, a necessidade urgente dos grandes centros é a criação de sistemas de engenharia viária que garantam ao cidadão o direito de transportar-se em veículo próprio, sendo o transporte público uma opção pessoal.

            A partir do que dizem os textos I e II, que apresentam diferentes visões de uma mesma questão, escreva uma dissertação em prosa, na qual você escolherá a visão que lhe parece mais acertada e argumentará em favor dela.

PROPOSTA III - NARRAÇÃO

       Leia com atenção o texto seguinte:

            Suponha que, em determinada época, o divertimento da moda entre jovens era, em grupo, se aventurarem em passeio noturno num cemitério. Numa dessas ocasiões, algo absolutamente inesperado ocorreu, motivando muita curiosidade sobre o episódio e suas consequências.

            Redija uma redação em que você relate essa noite surpreendente, caracterizando tanto o fato imprevisível, como suas consequências, que podem ter atingido um ou mais dos jovens, ou até o lugarejo ou a cidade em que o episódio ocorreu. Narre em primeira pessoa, como participante do grupo, escolhendo ser ou não o protagonista. Seja criativo ao decidir o motivo pelo qual você de fazer o relato.


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