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quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Temas de redação – Mackenzie – 2011 – 1º semestre

Temas de redação – Mackenzie – Vestibular 2011  1º semestre



REDAÇÃO

Redija uma dissertação a tinta, desenvolvendo um tema comum aos textos abaixo.

Texto I

    Cartão-postal brasileiro, o vasto litoral do Rio de Janeiro virou um caso emblemático de regressão a estágios civilizacionais mais primitivos. Para se ter uma ideia, só no mês de janeiro 3000 toneladas de lixo foram recolhidas das praias cariocas. Empilhadas, essas toneladas são evidências de vida pouco inteligente e lotariam cinco piscinas olímpicas.

Sandra Brasil

Texto II

    Pensar a questão do gerenciamento do lixo urbano no Brasil é colocar em jogo um retrato da falta de ação governamental. Assim, pensar o papel do Estado, sobretudo a sua condição de impulsionador de políticas públicas, é obrigação de primeira ordem. Uma das soluções mais comuns para a questão do lixo urbano é a expansão dos aterros sanitários e, especialmente, o reaproveitamento do lixo. A ausência de uma postura mais ativa por parte do Estado quanto ao gerenciamento de resíduos, não raras vezes, impede a adoção de uma série de medidas que gerariam ganhos tanto para a sociedade quanto para o meio ambiente de um modo geral.

Adaptado de M.V. Souza, S.L. Boeira, W.V.K. Matos Silva, R.V. Junkes

Texto III


Mackenzie – Vestibular 2011 - 1º semestre – Processos de Transferência Interna

REDAÇÃO

Redija uma dissertação a tinta, desenvolvendo um tema comum aos textos abaixo.

Texto I

    Por quase duas décadas, o doutor em bioquímica A.S. percorreu trajetória típica dos bem-sucedidos no universo acadêmico. [...] Também catedrático da Universidade de São Paulo, na semana passada ele viu sua reputação desmoronar quando veio à luz a informação de que um de seus trabalhos trazia imagens e gráficos copiados de outra obra científica. O caso custou ao acadêmico o emprego na universidade. [...] Todos os casos de plágio em universidades afrontam a lei de direitos autorais – e constituem, não há dúvida, um ataque a um pilar sobre o qual se ancoram a inventividade e o avanço do conhecimento. [...] Sem tempo para escrever a monografia de conclusão do curso de direito [...], a hoje advogada C.R. decidiu pagar pelo trabalho pronto. Como havia ali trechos inteiros plagiados da internet, acabou flagrada pela professora e repetiu o ano.

Revista Veja

Texto II

    Há quem diga que a maior função do ensino nos dias de hoje é preparar o aluno para saber buscar a informação de que necessita. Certamente, as pesquisas são cada vez mais importantes para o aprendizado e a Internet está se tornando uma das fontes mais ricas de consulta. Mas não é toda pesquisa que tem valor educacional. Tudo depende de como ela é feita. [...] Ao usar sites da Internet nas suas pesquisas lembre-se de que eles são frutos do trabalho de outras pessoas, que consumiram tempo e criatividade para desenvolvê-los. A maioria dos sites permite o uso do seu conteúdo em trabalhos individuais, desde que se cite a fonte. Isso vale para textos, imagens, programas, arquivos de áudio e de vídeo. Respeite o autor do trabalho, pois você mesmo pode ter trabalhos divulgados na rede e não vai querer que outros os copiem sem ao menos dizer que foi você quem os fez.

http://www.educacional.com.br

Texto III

    Se eu cito a fonte do texto, o professor vai saber que todas as ideias foram copiadas, que na verdade o texto não é meu...e aí me reprova. Se eu não cito, pode me reprovar por plágio, se por acaso descobrir. Por isso acho melhor arriscar...

Depoimento de aluno

www.veredasdalingua.blogspot.com.br

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Temas de redação – Mackenzie – 2010 - 1º semestre

Temas de redação – Mackenzie – Vestibular 2010 - 1º semestre



REDAÇÃO

Redija uma dissertação a tinta, desenvolvendo um tema comum aos textos abaixo.

Texto I

   Em 22 de março de 2010, veículos da imprensa paulistana imprimiram a primeira página de seus jornais e coloriram a página inicial de seus sites na cor azul para sensibilizar as pessoas para o Dia Mundial da Água. Considerando que os índices de desperdício ainda são notáveis e que o consumo aumenta em todo o mundo, temos de nos perguntar se as pessoas de fato sabem da necessidade do uso consciente da água. A ONU alerta que cada vez mais a atividade humana coloca em risco os mananciais. Mas vivemos numa época de contrastes: enquanto há muito desperdício em regiões mais desenvolvidas, há, por outro lado, regiões que sofrem com a falta de água.

Pedro Albuquerque Teixeira

Texto II

   Nosso planeta não está ficando sem água e também não está perdendo água. Há cerca de 1.300 quintilhões de litros de água no planeta e ela não está indo para lugar nenhum, mas, sim, circulando. Em realidade há mais água em forma líquida no planeta do que havia algumas décadas atrás, devido em parte ao aquecimento global e ao derretimento das calotas polares. O problema é que a vasta maioria da água da Terra está nos oceanos na forma de água salgada e deve ser dessalinizada antes de ser utilizada para consumo ou irrigação. Dessalinização em larga escala é possível, mas é cara. Mas o mundo também não está ficando sem água doce. Há muita água doce em nosso globo azul e não está chovendo menos do que costumava chover. Mas é claro que, como qualquer outro recurso, existe a crescente escassez local. Mas o problema real é disponibilidade local e transporte: mover água doce de onde ela existe em abundância para os locais onde ela é escassa.

http://hypescience.com/mito-falta-de-agua/

Texto III

A boiada seca
Na enxurrada seca
A trovoada seca
Na enxada seca
Segue o seco sem sacar que o caminho é seco
sem sacar que o espinho é seco
sem sacar que seco é o Ser Sol
Sem sacar que algum espinho seco secará
E a água que sacar será um tiro seco
E secará o seu destino seca
Ô chuva vem me dizer
Se posso ir lá em cima prá derramar você
Ó chuva preste atenção
Se o povo lá de cima vive na solidão
Se acabar não acostumando
Se acabar parado calado
Se acabar baixinho chorando
Se acabar meio abandonado
Pode ser lágrimas de São Pedro
Ou talvez um grande amor chorando
Pode ser o desabotoado do céu
Pode ser coco derramando

“Segue o Seco”, Carlinhos Brown

Mackenzie – Vestibular 2010 - 1º semestre – Processos de Transferência Interna

REDAÇÃO

Redija uma dissertação a tinta, desenvolvendo um tema comum aos textos abaixo.

Texto I

   Os pais hoje costumam dizer que importante é que os filhos sejam felizes. É uma tendência que se impôs ao influxo das teses libertárias dos anos 1960. É irrelevante que entrem na faculdade, que ganhem muito ou pouco dinheiro, que sejam bem-sucedidos na profissão. O que espero, eis a resposta correta, é que sejam felizes. Ora, a felicidade é grandiosa. É esperar, no mínimo, que o filho sinta prazer nas pequenas coisas da vida. Se não for suficiente, que consiga cumprir todos os desejos e ambições que venha a abrigar. Se ainda for pouco, que atinja o enlevo místico dos santos. Não dá para preencher caderno de encargos mais cruel para a pobre criança.

“Será a felicidade necessária ?”, Roberto Pompeu de Toledo, Revista Veja

Texto II

   Para mim o próprio objetivo da vida é perseguir a felicidade. Isso está claro. Se acreditamos em religião, ou não; se acreditamos nesta religião ou naquela; todos estamos procurando algo melhor na vida. Por isso, para mim, o próprio movimento da nossa vida é no sentido da felicidade...
   Com estas palavras, pronunciadas diante de uma plateia numerosa no Arizona, o Dalai Lama expôs o cerne da sua mensagem. No entanto, sua afirmação de que o propósito da vida era a felicidade levantou na minha cabeça uma questão.
   — O senhor é feliz? — perguntei-lhe mais tarde, quando estávamos sozinhos.
   — Sou — respondeu ele e depois acrescentou. — Decididamente... sou.

A arte da felicidade: um manual para a vida, Dalai Lama e H. Cutler

Texto III

   A propaganda vende a ideia de um “direito” à felicidade. É uma sutil perversão de uma grande conquista política conseguida pela democracia. Como reza a Constituição Norte-Americana, todos temos o direito de procurar a felicidade, o que não é o mesmo que o direito à felicidade.
   A diferença é fundamental. A procura da felicidade implica a ideia de liberdade política, a possibilidade de o cidadão fazer – dentro da lei – escolhas que lhe sejam convenientes de acordo com o seu desejo. Mas não se pode falar em direito à felicidade, pois isto implicaria o salto de uma categoria político-social para uma outra, situada em um outro campo, aquele do existencial, do desejo e da fantasia. Quem pode garantir um “direito” à felicidade, se esta é algo evanescente, impossível de generalizar por se configurar de forma singular e específica para cada um? Por acaso, pode-se falar num “direito” de ser mais feliz, se a felicidade for entendida como ter uma outra dotação de inteligência, ter uma outra aparência, possuir uma outra cor de pele ou outra altura – para se dar alguns exemplos corriqueiros?

Sérgio Telles


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Temas de redação – Mackenzie – 2009 – 1º semestre

Temas de redação – Mackenzie – Vestibular 2009 - 1º semestre



REDAÇÃO

Redija uma dissertação a tinta, desenvolvendo um tema comum aos textos abaixo.

Texto I

Natural é ter um trabalho, um salário, um emprego
Nome confiável, respeito na praça
Mas, afinal, o que é felicidade?
É sossego
Nesse mundo pequeno de tempo e espaço

Nando Reis e Samuel Rosa

Texto II

Se a felicidade fosse convertida em projeto, ela seria igualmente convertida em insatisfação interminável: jamais estaremos onde queremos estar; jamais seremos o que queremos ser; jamais teremos o que queremos ter. A felicidade moderna converteu-se numa vigília permanente: a vigília de Homens insatisfeitos; de Homens esmagados pelos seus próprios ideais de felicidade e perfeição.

Adaptado de João Pereira Coutinho

Texto III

Eu lamento te informar mas este modelo de felicidade que lhe ensinaram desde criança e que costuma aparecer em filmes e novelas não existe. Mas é importante que você seja educado acreditando que este modelo é real e existe e que vale a pena perseguir ele. Por isto este modelo de felicidade se faz tão presente nos comerciais da TV, no cinema e nas novelas.

www.rebelado.com

Texto IV

A felicidade não é apenas um conceito vago, mas algo tangível e resultante de atividade cerebral que pode ser vista, medida e até induzida, de acordo com neurologistas. Assim, é possível que pesquisadores possam, um dia, encontrar formas de ajudar a induzir o estado de felicidade, que deixará de ser uma busca filosófica, para se converter em uma busca farmacológica.

Adaptado da BBC Brasil

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Temas de redação – Mackenzie – 2008 – 1º semestre

Temas de redação – Mackenzie – Vestibular  1º semestre - 2008



REDAÇÃO

Redija uma dissertação a tinta, desenvolvendo um tema comum aos textos abaixo.

Texto I

descartável

• adjetivo de dois gêneros
• que pode ou deve ser descartado

1 que não se destina a conservar nem a consertar; que se deita fora após uma ou mais utilizações (diz-se geralmente de objeto facilmente substituível)

Ex.: <barbeador descartável> <seringa descartável> <fralda descartável>

2 Derivação: sentido figurado, que se caracteriza por ser passageiro, sem profundidade ou importância

Ex.: <amor descartável> <valores descartáveis> <ideia descartável>

Adaptado do Dicionário eletrônico Houaiss da língua portuguesa

Texto II

Hoje temos a cultura do descartável na relação homem-coisas, o que nos remete a outras ligações temporárias e provisórias. Há um ritmo alucinante em que tudo vai sendo suplantado por novas informações geradoras de mudanças. Esse estado transitório das verdades e das coisas reflete-se também em relações mais frágeis com as outras pessoas, levando o sujeito a um crescente individualismo e fragilizando os laços sociais.

Adaptado de Elisa Maria Barbosa Esper / Mathilde Neder

Texto III

De repente do riso fez-se o pranto
Silencioso e branco como a bruma
E das bocas unidas fez-se a espuma
E das mãos espalmadas fez-se o espanto.
[...]
Fez-se do amigo próximo o distante
Fez-se da vida uma aventura errante
De repente, não mais que de repente.

Vinicius de Moraes


Mackenzie – Vestibular 2008 - 1º semestre – Processos de Transferência Interna

REDAÇÃO

Redija uma dissertação a tinta, desenvolvendo um tema comum aos textos abaixo.

Texto I

“Tia, você acha que dá para a gente viver de ‘cavocar’ madeira?”, perguntou um menino à artista plástica Elisa Brachelar, numa aula de xilogravura. Ela parou um minuto para pensar. Sim, pois ela vive justamente de “ ‘cavocar’ madeira” – suas esculturas já lhe renderam prêmios dentro e fora do Brasil. No caso do pequeno aprendiz, a pergunta faz ainda mais sentido: ele, na favela onde mora, nasceu e cresceu mexendo justamente em madeira, seja ajudando os pais a construir barracos, seja fazendo seus próprios brinquedos.

Adaptado da revista Continuum Itaú Cultural

Texto II

Artistas de todo o Brasil dedicam boa parte de seu tempo a ensinar sua arte às futuras gerações. Desenvolver a cidadania, elevar a autoestima, levar a arte ao domínio público, ensinar uma nova profissão, combater a criminalidade, promover a inclusão social: são vários os motivos que fazem esses artistas deixarem por alguns momentos sua criação de lado para pensar no bem comum.

Mariana Sgarioni

Texto III

É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente [...] o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.

Constituição Brasileira

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