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sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Temas de redação da FUVEST – 2009 – 2012

Temas de redação da FUVEST de 2009 a 2012


FUVEST 2009

PROPOSTA DE REDAÇÃO

fronteira
substantivo feminino 
1 parte extrema de uma área, região etc., a parte limítrofe de um espaço em relação a outro. Ex.: Havia patrulhas em toda a f.
2 o marco, a raia, a linha divisória entre duas áreas, regiões, estados, países etc.
Ex.: O rio servia de f. entre as duas fazendas.
3 Derivação: por extensão de sentido. o fim, o termo, o limite, especialmente do espaço. Ex.: Para a ciência, o céu não tem f.
4 Derivação: sentido figurado. o limite, o fim de algo de cunho abstrato.
Ex.: Havia chegado à f. da decência.

Fonte: Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa. Adaptado.

    As fronteiras geográficas são passíveis de contínua mobilidade, dependendo dos movimentos sociais e políticos de um ou mais grupos de pessoas. 
 Além do significado geográfico, físico, o termo “fronteira” é utilizado também em sentido figurado, especialmente, quando se refere a diferentes campos do conhecimento. Assim, existem fronteiras psicológicas, fronteiras do pensamento, da ciência, da linguagem etc.

    Com base nas ideias sugeridas acima, escolha uma ou até duas delas, como tema, e redija uma dissertação em prosa, utilizando informações e argumentos que deem consistência a seu ponto de vista.

    Procure seguir estas instruções:
    - Lembre-se de que a situação de produção de seu texto requer o uso da modalidade escrita culta da língua portuguesa.
    - Dê um título para sua redação, que deverá ter entre 20 e 30 linhas.

FUVEST 2010

PROPOSTA DE REDAÇÃO


Um mundo por imagens

   A imaginação simbólica é sempre um fator de equilíbrio. O símbolo é concebido como uma síntese equilibradora, por meio da qual a alma dos indivíduos oferece soluções apaziguadoras aos problemas.

Gilbert Durand.

   Ao invés de nos relacionarmos diretamente com a realidade, dependemos cada vez mais de uma vasta gama de informações, que nos alcançam com mais poder, facilidade e rapidez. É como se ficássemos suspensos entre a realidade da vida diária e sua representação.

Tânia Pellegrini. Adaptado.

   Na civilização em que se vive hoje, constroem-se imagens, as mais diversas, sobre os mais variados aspectos; constroem-se imagens, por exemplo, sobre pessoas, fatos, livros, instituições e situações.
   No cotidiano, é comum substituir-se o real imediato por essas imagens.

   Dentre as possibilidades de construção de imagens enumeradas acima, em negrito, escolha apenas uma, como tema de seu texto, e  redija uma dissertação em prosa, lançando mão de argumentos e informações que deem  consistência a seu ponto de vista.

   Instruções:
   - Lembre-se de que a situação de produção de seu texto requer o uso da modalidade escrita culta da língua portuguesa.
   - Dê um título para sua redação, a qual deverá ter entre 20 e 30 linhas.
   - NÃO será aceita redação em forma de verso.

FUVEST 2011

PROPOSTA DE REDAÇÃO

Observe esta imagem e leia com atenção os textos abaixo.


Texto 1

   Um grandioso e raro espetáculo da natureza está em cena no Rio de Janeiro. Trata-se da floração de palmeiras  Corypha umbraculifera, ou palma talipot, no Aterro do Flamengo.
   Trazidas do Sri Lanka pelo paisagista Roberto Burle Marx, elas florescem uma única vez na vida, cerca de cinquenta anos depois de plantadas. Em seguida, iniciam um longo processo de morte, período em que produzem cerca de uma tonelada de sementes.

http://veja.abril.com.br, 09/12/2009. Adaptado.




Texto 2

   Quando Roberto Burle Marx plantou a palma talipot, um visitante teria comentado: “Como elas levam tanto tempo para florir, o senhor não estará mais aqui para ver”. O paisagista, então com mais de 50 anos, teria dito: “Assim como alguém plantou para que eu pudesse ver, estou plantando para que outros também possam contemplar”.

http://www.abap.org.br. Paisagem Escrita. nº 131, 10/11/2009. Adaptado.

Texto 3

   Onde não há pensamento a longo prazo, dificilmente pode haver um senso de destino compartilhado, um sentimento de irmandade, um impulso de cerrar fileiras, ficar ombro a ombro ou marchar no mesmo passo. A solidariedade tem pouca chance de brotar e fincar raízes. Os relacionamentos destacam-se sobretudo pela fragilidade e pela superficialidade.

Z. Bauman. Vidas desperdiçadas. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2005. Adaptado.

Texto 4

   A cultura do sacrifício está morta. Deixamos de nos reconhecer na obrigação de viver em nome de qualquer coisa que não nós mesmos.

G. Lipovetsky, cit. por Z. Bauman, em A arte da vida. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2009.

   Como mostram os textos 1 e 2, a imagem de abnegação fornecida pela palma talipot, que, de certo modo, “sacrifica” a própria vida para criar novas vidas, é reforçada pelo altruísmo* de Roberto Burle Marx, que a plantou, não para seu próprio proveito, mas para o dos outros. Em contraposição, o mundo atual teria escolhido o caminho oposto.

    Com base nas ideias e sugestões presentes na imagem e nos textos aqui reunidos, redija uma dissertação argumentativa, em prosa, sobre o seguinte tema:

    O altruísmo e o pensamento a longo prazo ainda têm lugar no mundo contemporâneo?

    *Altruísmo = s.m. Tendência ou inclinação de natureza instintiva que incita o ser humano à preocupação com o outro.
    Dicionário Houaiss da língua portuguesa, 2009.

    Instruções:
  - Lembre-se de que a situação de produção de seu texto requer o uso da norma padrão da língua portuguesa.
   - A redação deverá ter entre 20 e 30 linhas.
   - Dê um título a sua redação.

FUVEST 2012

PROPOSTA DE REDAÇÃO

Texto 1

   A ciência mais imperativa e predominante sobre tudo é a ciência política, pois esta determina quais são as demais ciências que devem ser estudadas na pólis. Nessa medida, a ciência política inclui a finalidade das demais, e, então, essa finalidade deve ser o bem do homem.

Aristóteles. Adaptado.

Texto 2

   O termo “idiota” aparece em comentários indignados, cada vez mais frequentes no Brasil, como “política é coisa de idiota”. O que podemos constatar é que acabou se invertendo o conceito original de idiota, pois a palavra idiótes, em grego, significa aquele que só vive a vida privada, que recusa a política, que diz não à política.  
    Talvez devêssemos retomar esse conceito de idiota como aquele que vive fechado dentro de si e só se interessa pela vida no âmbito pessoal. Sua expressão generalizada é: “Não me meto em política”.

M. S. Cortella e R. J. Ribeiro, Política – para não ser idiota. Adaptado.

Texto 3

FILHOS DA ÉPOCA

Somos filhos da época
e a época é política.
Todas as tuas, nossas, vossas coisas
diurnas e noturnas,
são coisas políticas.
Querendo ou não querendo,
teus genes têm um passado político,
tua pele, um matiz político,
teus olhos, um aspecto político.
O que você diz tem ressonância,
o que silencia tem um eco
de um jeito ou de outro,  político.
                             (...)
Wislawa Szymborska, Poemas

Texto 4

   As instituições políticas vigentes (por exemplo, partidos políticos, parlamentos, governos) vivem hoje um processo de abandono ou diminuição do seu papel de criadoras de agenda de questões e opções relevantes e, também, do seu papel de propositoras de doutrinas. O que não significa que se amplia a liberdade de opção individual. Significa apenas que essas funções estão sendo decididamente transferidas das instituições políticas (isto é, eleitas e, em princípio, controladas) para forças essencialmente não políticas – primordialmente as do mercado financeiro e do consumo. A agenda de opções mais importantes dificilmente pode ser construída politicamente nas atuais condições. Assim esvaziada, a política perde interesse.

Zygmunt Bauman. Em busca da política. Adaptado.

Texto 5


   
   Os textos aqui reproduzidos falam de política, seja para  enfatizar sua necessidade, seja para indicar suas limitações e impasses no mundo atual. Reflita sobre esses textos e redija uma dissertação em prosa, na qual você discuta as ideias neles apresentadas, argumentando de modo a deixar claro o seu ponto de vista sobre o tema Participação política: indispensável ou superada?

   Instruções:
   - A redação deve obedecer à norma padrão da língua portuguesa.
   - Escreva, no mínimo, 20 e, no máximo, 30 linhas, com letra legível.
   - Dê um título a sua redação.


Leia também:

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Temas de redação da FUVEST de 1996 a 2000
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