Tema de Redação - UFG - 2013 - 1º Semestre
Instruções
Você deve desenvolver
seu texto em um dos gêneros apresentados nas propostas de redação. O tema é
único para as três propostas. O texto deve ser redigido em prosa. A fuga do
tema ou cópia da coletânea anula a redação. A leitura da coletânea é obrigatória.
Ao utilizá-la, você não deve copiar trechos ou frases. Quando for necessária, a
transcrição deve estar a serviço do seu texto. Independentemente do gênero
escolhido, o seu texto NÃO deve ser assinado.
Tema: A busca pela juventude eterna: solução ou agravamento do conflito
entre gerações?
Coletânea
1.
2. Eu vos abraço, milhões - Moacyr Scliar
De uma coisa posso me
orgulhar, caro neto: poucos chegam, como eu, a uma idade tão avançada, àquela idade
que as pessoas costumam chamar de provecta. Mais: poucos mantêm tamanha
lucidez. Não estou falando só em raciocinar, em pensar; estou falando em
lembrar. Coisa importante lembrar. Aquela coisa de “recordar é viver” não
passa, naturalmente, de um lugar-comum que jovens como você considerariam até
algo meio burro: se a gente se dedica a recordar, quanto tempo sobra para a
vida propriamente dita? A vida, que, para vocês, transcorre principalmente no
mundo exterior, no relacionamento com os outros? Esse cálculo precisa levar em
conta a expectativa de vida, precisa quantificar (como?) prazeres e emoções. É
difícil de fazer, exige uma contabilidade especial que não está ao alcance nem
mesmo das pessoas vividas e supostamente sábias. Que eu saiba, não há nenhum
programa de computador que possa ajudar – e, mesmo que houvesse, eu não saberia
usá-lo, sou avesso a essas coisas. Vejo-me diante de uma espinhosa tarefa:
combinar muito bem a vivência interior, representada sobretudo pela recordação
e pela reflexão, com a vivência exterior, inevitavelmente limitada pela
solidão, pela incapacidade física, pelo fato de que tenho mais amigos entre os
mortos do que entre os vivos.
Não sei. Só sei que
recordar é bom, e é das poucas possibilidades que me restam, de modo que
recordo. É uma espécie de exercício emocional, é um estímulo para os meus
cansados neurônios, mas é sobretudo um prazer. Um prazer melancólico, decerto,
mas um prazer, sim, resultante da facilidade com que evoco pessoas, acontecimentos,
lugares, uma facilidade que às vezes surpreende a mim próprio. Para alguns,
mesmo não muito velhos, o rio da memória é um curso de água barrenta que flui,
lento e ominoso, trazendo destroços, detritos, cadáveres, restos disso ou
daquilo; para mim, não: é uma vigorosa corrente de água límpida e fresca. Dos
barquinhos que nela alegres navegam, lembranças, às vezes melancólicas, mas em
geral risonhas, acenam-me, gentis, amistosas. [...]
Considero-te especial,
mesmo que nossos encontros tenham sido raros, ou talvez exatamente por causa
disso. Vimo-nos cinco ou seis vezes, não mais, e sempre rapidamente. Eu sabia
que isso iria acontecer: quando teu pai, jovem médico, foi para os Estados
Unidos, tive o pressentimento de que não mais voltaria. Dito e feito: fez uma
carreira bem-sucedida, casou com uma colega médica, tornou-se tão americano que
até fala com sotaque. Só retornava esporadicamente e por curtos períodos.
Alegava que tinha compromissos, mas o fato é que aparentemente não se sentia
muito bem aqui. Por quê, não sei, e nunca lhe perguntei. As relações entre pais
e filhos muitas vezes estão envoltas em bruma misteriosa, na qual realidade e
fantasia se misturam. Eu mesmo pouco posso te dizer de minha mãe (com quem, no
entanto, convivi bastante e numa fase difícil de minha vida), e menos ainda de
meu pai. Espero que entre nós seja diferente, e a carta que me mandaste reforça
essa expectativa. Aliás, parabéns pelo teu português. Teu pai se preocupou em
te manter ligado às tuas raízes brasileiras, coisa que sempre admirei.
Numa carta (que
gostarias fosse um e-mail, mas, como te disse, não sei usar essas coisas) tu me
perguntaste se sou feliz. Uma indagação casual, uma curiosidade, ou o resultado
de uma inquietude de neto? Prefiro acreditar nessa última possibilidade:
afinal, e, como já disseste mais de uma vez, estás em busca de tuas origens e
queres saber tudo sobre mim. Talvez estejas, na verdade, te indagando se tu
próprio és, ou podes ser, feliz, se a felicidade está embutida no genoma que te
leguei.
SCLIAR, M. Eu vos abraço, milhões. São Paulo: Companhia das
Letras, 2010. p. 7-10. (Adaptado).
3. Adolescência é coisa do cérebro e não dos
hormônios - Suzana Herculano-Houzel
As mudanças necessárias
no córtex cerebral para lidar de modo adulto com os novos impulsos adolescentes
levam cerca de dez anos para acontecer. Atenção, linguagem, memória e raciocínio
abstrato são processos até que rapidamente aprimorados, em torno dos 14 anos, e
postos à prova com o interesse súbito por política, filosofia e religião. Por
outro lado, a capacidade de se colocar no lugar dos outros e de antecipar as
consequências dos próprios atos, bases para as boas decisões e para a vida em
sociedade, só chega bem mais tarde, por volta dos 18 anos, à força de mudanças
no cérebro e de muita experiência. Só o tempo não basta: tornar-se independente
e responsável requer aprender a tomar boas decisões, e isso só se aprende...
tomando decisões. Se tudo der certo, o resultado desse período de ampla
remodelagem guiada pelas experiências do aprendizado social, sexual, cultural e
intelectual é o que todo pai e mãe anseiam para seus filhos: que se tornem
independentes, responsáveis e bem inseridos socialmente.
Adolescentes, portanto,
fazem o que podem com o cérebro que têm – e é bom que seja assim. Nosso dever é
ajudá-los oferecendo informações, alternativas, e também o direito de errar de
vez em quando.
Disponível em: <www2.uol.com.br/vivermente/artigos/adolescencia_e_coisa_do_cerebro.html>.
4. Não quero ser grande - Frank Furedi
Os alarmes começaram a
tocar alguns anos atrás. Eu estava mostrando a um amigo o câmpus em que leciono
quando topamos com um grupo de universitários absortos, num bar, assistindo aos
"Teletubbies". Normalmente, a visão de um grupo de estudantes de 18 a
21 anos curtindo um programa feito para crianças que ainda estão aprendendo a
andar não teria tido grande impacto sobre minha imaginação.
Mas nem todos os jovens
de 20 anos curtem "Teletubbies" – na realidade, muitos dos estudantes
de hoje parecem preferir os personagens favoritos das crianças de idade
pré-escolar um pouco mais avançada, "The Tweenies". No entanto,
quando reclamo do fascínio manifestado por jovens adultos pela televisão feita
para a primeira infância, John Russell, 28 anos, me olha como se eu fosse um
caso perdido. Advogado bem pago, John diz que não se interessa em fazer
"coisas de adulto". Ele adora seu PlayStation e gasta uma parte
considerável de sua renda com brinquedos de alta tecnologia.
A celebração da
imaturidade é reafirmada constantemente pela mídia. Atores de meia-idade vivem
à procura de papéis que lhes permitam manifestar seu lado juvenil. John
Travolta quase se esborrachou para ser um doce-de-coco em "Olhe Quem Está
Falando", e Robin Williams mostrou ser adorável no papel de Peter Pan em
"Hook". Tom Hanks é sempre bonitinho – uma criança presa dentro do
corpo de um adulto em "Quero Ser Grande" e, depois, como
"Forrest Gump", o menino-homem que personifica a nova virtude do
infantilismo psicológico. Peter Pan, o garoto que não queria crescer, teria
poucas razões para fugir de casa se vivesse em Londres, Nova York ou Tóquio
hoje.
A ausência de uma
palavra prontamente reconhecida para descrever esses adultos infantilizados
demonstra o mal-estar com que esse fenômeno é saudado. Para descrever esse
segmento do mercado, publicitários e fabricantes de brinquedos cunharam o termo
"kidult" ("criançadulto"). Outro termo às vezes usado para
descrever essas pessoas na faixa dos 20 aos 35 anos é "adultescente",
normalmente definido como alguém que se nega a se assentar e a assumir
compromissos na vida, uma pessoa que preferiria chegar à meia-idade ainda
fazendo farra.
É importante não
confundir adultescentes com as pessoas descritas como estando na "meia
juventude". Estas se encontram uma geração à frente dos adultescentes. São
pessoas de 35 a 45 anos que se veem como estando na vanguarda da cultura jovem;
elas passam por uma fase conhecida como "mediascência"
("middlescence"), um estado de espírito que resiste ferozmente a tudo
o que costuma acompanhar a chegada da meia-idade. Uma razão pela qual palavras
como kidult e adultescente não entraram na linguagem do dia a dia é que a
sociedade não sabe como lidar com a gradativa erosão da linha divisória entre
infância e idade adulta. A sociedade já aceitou a ideia de que as pessoas só se
tornam adultas quando estão no final da casa dos 30 anos. Em consequência, a
adolescência foi estendida para a casa dos 20 anos. É interessante observar que
a Sociedade de Medicina Adolescente, uma organização médica americana, afirma
em seu site que cuida de pessoas "dos 10 aos 26 anos de idade".
Disponível em: <http://feeds.folha.uol.com.br/fsp/maio/fs25072004.htm>.
5. Tartarugas, bolcheviques e o culto à juventude - Nelson Ascher
A longevidade, que, por
alguma razão misteriosa, era apanágio de povos montanheses como os do Cáucaso ou
os dos Andes, beneficia ou (em termos pessimistas) amaldiçoa mais e mais
indivíduos, se bem que desproporcionalmente do sexo feminino: apenas um em cada
quatro ou cinco cidadãos centenários é homem. (Eis como as más línguas explicam
tal distorção: por que os maridos morrem antes das mulheres? Porque querem.)
Há algo, porém, que a
expectativa prolongada de vida ajuda a explicar: trata-se, paradoxalmente, do
culto à juventude. Quando havia poucos idosos, era a eles que a tribo ou a
comunidade recorria para se informar sobre acontecimentos do passado ou
aprender com sua experiência acumulada. A trivialização do envelhecimento
deslocou a atenção de suas benesses para suas desvantagens, e isso tanto graças
à nostalgia que a meia-idade sente pela adolescência quanto aos efeitos
deletérios da contracultura dos anos 60, que, com suas raízes no "bom
selvagem" de Jean-Jacques Rousseau, contrapôs aos compromissos
pretensamente cínicos da vida adulta as virtudes de uma pseudo-inocência
juvenil. Muitos dos que acham que a melhor época da vida vai dos 18 e meio aos
19 anos de idade estão hoje em dia condenados a amargar mais umas seis terríveis
décadas.
Disponível em:
<http://www.1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrad/fq1108200315.htm>.
6. A teenagização da cultura ocidental - Maria Rita Kelh
''O Brasil de 1920 era
uma paisagem de velhos'', escreveu Nelson Rodrigues em uma crônica sobre sua infância
na rua Alegre. ''Os moços não tinham função, nem destino. A época não suportava
a mocidade''. O escritor estava se referindo aos sinais de respeitabilidade e
seriedade que todo moço tinha pressa em ostentar. Um homem de 25 anos já
portava o bigode, a roupa escura e o guarda-chuva necessário para identificá-lo
entre os homens de 50, e não entre os rapazes de 18. Já um futuro escritor do
ano 2030, quando escrever sobre a infância nos anos 90, poderá afirmar: ''No
meu tempo, todo mundo era jovem''.
Ser jovem virou slogan,
virou clichê publicitário, virou imperativo categórico – condição para se
pertencer a uma certa elite atualizada e vitoriosa. Ao mesmo tempo, a
''juventude'' se revelava um poderosíssimo exército de consumidores, livres dos
freios morais e religiosos que regulavam a relação do corpo com os prazeres, e desligados
de qualquer discurso tradicional que pudesse fornecer critérios quanto ao valor
e à consistência, digamos, existencial, de uma enxurrada de mercadorias
tornadas, da noite para o dia, essenciais para a nossa felicidade.
O que importa agora é
pensar os efeitos disto que estamos chamando de ''teenagização'' da cultura
ocidental. O primeiro que me ocorre é o seguinte: todo adulto (biologicamente
falando, digo, sem querer ofender ninguém) sente uma certa má consciência
diante de sua experiência de vida. Se a regra é viver com a disponibilidade, a
esperança e os anseios de quem tem 13, 15 ou 17 anos, que fazer da
seletividade, da desconfiança e até mesmo da consolidação de um certo perfil
existencial mais definido, inevitáveis para quem viveu 40 ou 50 anos?
O adulto que se espelha
em ideais teen se sente desconfortável ante a responsabilidade de tirar suas
conclusões sobre a vida e passá-las a seus descendentes. Isso significa que a vaga
de "adulto", na nossa cultura, está desocupada. Ninguém quer estar
''do lado de lá'', o lado careta, do conflito de gerações, de modo que o tal
conflito, bem ou mal, se dissipou. Mães e pais dançam rock, funk e reggae como
seus filhos, fazem comentários cúmplices sobre sexo e drogas, frequentemente
posicionam-se do lado da transgressão nos conflitos com a escola e com as
instituições.
Esta liberdade cobra
seu preço em desamparo: os adolescentes parecem viver num mundo cujas regras
são feitas por eles e para eles, já que os próprios pais e educadores estão
comprometidos com uma leveza e uma ''nonchalance'' jovem. Não que os pais ''de
antigamente'' soubessem como os filhos deveriam enfrentar a vida, mas pensavam
que sabiam, e isso era suficiente para delinear um horizonte, constituir um
código de referência – ainda que fosse para ser desobedecido. Quando os pais
dizem: ''Sei lá, cara, faz o que você estiver a fim'', a rede de proteção
imaginária constituída pelo o que o Outro sabe se desfaz, e a própria experiência
perde significação. E, como nenhum lugar de produção de discurso fica vazio
muito tempo sem que algum aventureiro lance mão, atenção!, o Estado
autoritário, puro e simples, pode vir fazer as vezes dos adultos que se
pretendem teen. Neste caso, em vez da elaboração da experiência, teremos
''razões de Estado'' (ou pior, razões do Banco Mundial) ditando o que fazer de
nossas vidas.
A desvalorização da
experiência esvazia o sentido da vida. Não falo da experiência como argumento
de autoridade – ''eu sei porque vivi''. Sobretudo numa cultura plástica e veloz
como a contemporânea, pouco podemos ensinar aos outros partindo da nossa
experiência. No máximo, que a alteridade existe. Mas a experiência, assim como
a memória, produz consistência subjetiva. Eu sou o que vivi. Descartado o
passado, em nome de uma eterna juventude, produz-se um vazio difícil de
suportar.
Parece contraditório
supor que uma cultura teen possa ser depressiva, sobretudo quando se aposta no
império das sensações – adrenalina, orgasmo, cocaína – para agitar a moçada.
Mas às vezes me preocupa, desligadosa tevê e o walk-man, este enorme silêncio à
nossa volta.
Nonchalance: ing.: n. 1. diferença, desinteresse (Michaelis
Moderno). fr.: nf. 1. desmazelo, displicência, descuido. 2. apatia. (Michaelis
Escolar).
Disponível em:
<www.mariaritakehl.psc.br/PDF/ateenagizacaodaculturaocidental.pdf>.
7.
Propostas de redação
A – Manifesto
O manifesto é um gênero utilizado para declarar publicamente
razões que justifiquem certos atos ou em que se fundamentem certos direitos.
Com o objetivo de impactar a opinião pública, esse gênero apresenta tanto
características expositivo-argumentativas, visando ao convencimento, quanto
características persuasivas de apelo emocional, acentuando uma polêmica já
existente.
Você ficou responsável
pela redação de um manifesto de repúdio, no qual deve se posicionar contra:
a) as atitudes de adultos que, na busca pela eterna juventude, evitam
assumir diversos compromissosem sua vida familiar, profissional, amorosa etc.;
OU
b) a condenação dos adultos que procuram se manter jovens, por você
considerar que esse comportamento pode favorecer a solução dos conflitos entre
gerações.
O manifesto, assinado
por um grupo de jovens, será publicado em um jornal de grande circulação nacional.
Atendendo à alternativa
(a) ou (b), escreva o manifesto direcionado à sociedade brasileira, expondo as
razões do repúdio, discutindo as consequências negativas ou positivas
desencadeadas pelo comportamento infantil dos adultos e as transformações que
tais atitudes vêm impondo às relações entre as diferentes gerações. Para
persuadir os leitores a aderirem às ideias do grupo, utilize estratégias de
convencimento que apelem para a reflexão acerca dos problemas relacionados à
busca pela juventude eterna.
B – Carta pessoal
A carta pessoal é um gênero utilizado para comunicar notícias ou
assuntos de interesse comum, de forma detalhada, a familiares ou amigos. Quanto
à interlocução, esse tipo de carta, cujo conteúdo gira em torno de temas
pessoais, geralmente, é escrito em estilo simples, pois a interação se dá entre
pessoas que se conhecem ou são parentes próximos.
No texto 2, de Moacir
Sclyar, o narrador-personagem faz referência a uma carta que recebeu de seu
neto. Escreva uma carta pessoal em que o locutor seja o neto a quem o
narrador-personagem do texto se refere. O neto deve escrever ao avô, em
resposta à carta recebida, expressando sua visão sobre o relacionamento entre
jovens e adultos (pais e filhos, avós e netos etc.). A carta deve discutir os
efeitos positivos ou negativos da constante busca pela juventude na atualidade e
apresentar reflexões acerca da consequente possibilidade de solução ou de
agravamento dos conflitos entre gerações.
Apesar de a carta
pessoal geralmente estabelecer a interação entre pessoas mais próximas, sua
carta não deve ser escrita em registro coloquial, dado o distanciamento entre o
neto e o avô, conforme relatado pelo narrador-personagem do texto de Sclyar.
C – Conto de ficção científica
O gênero conto de ficção científica mantém certas características
de outros contos literários. Trata-se de uma narrativa curta que apresenta
narrador, personagens, enredo, tempo e espaço. O conto constrói uma história
focada em conflito único e apresenta o desenvolvimento e a resolução desse
conflito. A ficção científica lida principalmente com o impacto da ciência
sobre a sociedade ou sobre o indivíduo. Como gênero literário, o conto de
ficção científica apresenta histórias fictícias e fantásticas, mas cuja
fantasia propõe-se a ser plausível, quer em uma época e local distantes, quer
mesmo no aqui e agora. Há uma tentativa de convencer o público leitor de que as
ideias que ele apresenta podem não ser possíveis, mas poderiam ser, valendo-se
de uma explicação científica ou pelo menos racional.
Escreva um conto de
ficção científica, no qual você seja narrador-personagem, um cientista que
descobre uma fórmula para eternizar a juventude. Imagine que esse cientista
encontre uma maneira de fazer com que um grupo de pessoas utilize a fórmula por
ele produzida. Conte como isso ocorreu e os resultados obtidos com a experiência.
O texto deve apresentar um conflito que envolva ideias e valores sobre as
consequências da conquista da juventude eterna. Por meio das ações e dos
diálogos, discuta as atitudes das personagens envolvidas na situação e a
relação entre a busca pela eterna juventude e a solução ou o agravamento dos
conflitos entre gerações. A trama deve basear-se em explicações científicas ou racionais
que assegurem plausibilidade à fantasia construída no conto.www.veredasdalingua.blogspot.com.br
Leia também:
Tema de Redação - UFG – 2001
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