Tema de Redação - UFG - 2012 - 1º Semestre
Instruções
A prova de redação apresenta três
propostas de construção textual. Para produzir o seu texto,você deve escolher
um dos gêneros apresentados a seguir:
A –
Editorial
B –
Carta argumentativa
C –
Diário de ficção
O tema é único para os três gêneros
e deve ser desenvolvido segundo a proposta escolhida. O texto deve ser redigido
em prosa. A fuga do tema anula a redação. A leitura da coletânea é obrigatória.
Ao utilizá-la, você não deve copiar trechos ou frases sem que essa transcrição
esteja a serviço do seu texto. Independentemente do gênero escolhido, o seu
texto NÃO deve ser assinado.
Tema: Sociedade
contemporânea: gêneros em complementação e/ou em competição?
Coletânea
1.
2.
Homens e mulheres - Mário
Eugênio Saturno
Homens e mulheres são diferentes?
Alguns afirmam que, além das diferenças óbvias, homens são muito diferentes de
mulheres. E mostram, como veremos a seguir. Defendem que tudo começou com os
homens das cavernas. Das mulheres das cavernas também. Enquanto os homens eram
caçadores, as mulheres eram coletoras.
Essas tarefas eram muito distintas.
E persistem até hoje, lá no fundo. O coletor, ou melhor, a coletora repara em
tudo, anda e observa as frutas maduras e boas para, então, coletá-las. Ou seja,
faz compras. E quanto mais observadoras, mais eficientes. Milhões de anos
depois, estão aí nossas mulheres, coletando muitas coisas em supermercados,
lojas, feiras... E como elas são boas nisso! O caçador concentra-se em uma presa,
esquecendo-se do que está à volta, em profundo silêncio, até que a presa esteja
morta. Por isso, o homem pergunta: “mulher, cadê a minha caneta?”. Está em sua
frente, no canto direito da mesa. Ah, é... Explica, também, por que quando os
homens se perdem no trânsito exigem silêncio para se concentrar na solução da bobagem
que fizeram. Psiu! Fiquem quietos para eu continuar a escrever meu artigo!
Será que explica por que os homens
são tão fanáticos por sexo? Enquanto se concentravam e ficavam em silêncio, os
homens aprenderam a esquecer tudo o mais, como o dia do início do namoro, do
casamento, do aniversário, além dos recados da esposa. E como os homens são
péssimos nesse aspecto! Não é desatenção, nem é desprezo, é simplesmente
condicionamento milenar. Portanto, mulheres, percam as esperanças.
As mulheres das cavernas, por sua
vez, ficavam juntas, também com seus filhos, enquanto coletavam, conversavam, falavam,
contavam, parlavam, parlavam, parlavam... Por isso, talvez, as mulheres
utilizam os dois lados do cérebro para falar, enquanto os homens, apenas o lado
esquerdo. Pergunte algo a uma mulher e ela tem mil palavras para descrever.
Pergunte algo a um homem e ele não tem (literalmente) palavras para se
exprimir.
Calcula-se que os homens falem 2 mil
palavras por dia, enquanto as mulheres têm um arsenal de 7 mil palavras. Por
isso, ao chegar em casa, os homens ficam calados, quietos, mudos. As mulheres
pensam que é indiferença, mau humor, mas não. Simplesmente acabou o estoque de
palavras para aquele dia, enquanto elas ainda têm 5 mil de sobra.
Esses pesquisadores acreditam que
somos descendentes dos melhores caçadores e das melhores coletoras. Assim,
continuamos a repetir o comportamento que tínhamos há milhares de anos. Por
exemplo: ao chegar em casa, o homem apropria-se do controle remoto e muda de
canal sem parar. Dá tempo para perceber o programa? Claro que não. O que
importa é mudar os canais. Ter controle sobre a televisão. Também foi
descoberto que os homens têm 1 bilhão de neurônios a mais que as mulheres.
Dizem alguns que esses neurônios a mais estão localizados numa área do cérebro
exclusiva dos homens: o CCG, ou centro de controle dos gastos.
Mentira. As mulheres são econômicas,
pelo menos quando jovens: já observaram as moças de 16 a 20 anos usarem as
mesmas roupas que tinham quando mal completavam 12 anos? Essas coitadinhas mal
cabem nas roupinhas... Por outro lado, descobriu-se que as mulheres têm os dois
hemisférios cerebrais melhor conectados que os dos homens. Por isso, quando um
homem vai tomar uma ação, ela tem que percorrer o cérebro todo, congestionando
a ligação entre os hemisférios, a ponto de muitos homens começarem a babar
diante de alguma dificuldade. Já as mulheres são zás-trás. Mas nem todos
concordam com essas teorias. Argumentam que não temos registros e nem fósseis
dos homens das cavernas que possam sustentar essas ideias incríveis. Muitos acreditam
que a diferença de tratamento e educação dos meninos e das meninas, desde cedo,
produzam as diferenças nos cérebros adultos. De qualquer forma, porém, que essa
teoria explica muita coisa, isso explica...
Disponível
em: <http://www.diarioweb.com.br/artigos/>.
3. O
mundo é feminino - Tom
Peters
“O ponto de vista machista talvez
seja interessante”, escreve Philippe Starck na Harvard Design Magazine, “caso
a pessoa pretenda enfrentar dinossauros. Atualmente, porém, garantimos nossa
sobrevivência graças à inteligência, não ao poder da agressividade. E a
inteligência moderna implica intuição – que, por sua vez, é um atributo
tipicamente feminino”. Sou um feminista que não se envergonha de enfatizar as
diferenças. Não tenho a menor dúvida de que homens e mulheres são iguais. Mas
tampouco hesito em afirmar que homens e mulheres são... diferentes. E as
diferenças são enormes. No que diz respeito ao meu métier, o da
excelência empresarial, essas diferenças têm implicações profundas na maneira
como criamos e distribuímos produtos, serviços e experiências. Em Como as
mulheres compram, Martha Barletta apresenta evidências que revelam como
tais diferenças estão inscritas em nosso âmago:
Visão: a
dos homens é focada. A das mulheres é periférica.
Audição: o
nível de desconforto auditivo das mulheres é metade do dos homens.
Olfato: as
mulheres são sensíveis. Os homens são relativamente insensíveis.
Tato: o
mais sensível dos homens é menos sensível ao toque do que a menos sensível das mulheres
(sem exagero).
EXAME.
Você S/A. São Paulo: Abril, ed. 65, nov. 2003. p. 35.
4.
5.
Entrevista com Sonia Azambuja – Masculino/feminino: uma questão intrigante
Cândida
Sé Holovko, Miriam Malzyner e Silvia Lobo
Como
representantes do corpo editorial do Jornal de Psicanálise, tivemos um
instigante encontro com Sonia, que nos recebeu afetivamente em sua casa.
JP: Antes
de mais nada, agradecemos muito a oportunidade desta entrevista, que iniciamos
a partir da seguinte questão: em sua opinião, as teorizações psicanalíticas
clássicas sobre o masculino e o feminino ainda contemplam as problemáticas de
sexo e gênero da contemporaneidade?
Sonia:
Gostaria de responder essa primeira questão não pensando nas
muitas teorizações feitas pela Psicanálise desde Freud. É mais estimulante
conversar com vocês a partir de alguns filmes que vi, de alguns livros que tenho
lido ultimamente e, eventualmente, lembrar até de algumas leituras ou
experiências clínicas.
Assisti
há poucos dias a um filme que teve muitas ressonâncias em mim: Foi apenas um
sonho. Ele me remeteu aos anos 50 (o filme se passa em 1955). Então, eu
própria era uma adolescente, fazendo o curso colegial, e algumas questões se
impunham: quem eu era, o que faria da minha vida? Eu era uma mulher. Voltando
ao filme que me inspirou para essa entrevista, Foi apenas um sonho, o
que se vê é a solidão dos personagens: um homem e uma mulher, casados. Na
verdade, eles não puderam expandir seus sonhos porque estavam profundamente
sós, não puderam sonhar juntos. A cultura da época os separava inexoravelmente.
Sabemos hoje que, logo após a Segunda Guerra, os homens, em seu regresso, foram
convocados a reocupar o mercado de trabalho. As mulheres, que até então estavam
se expandindo naquele mercado, foram remanejadas para uma volta ao lar. Surgiu,
assim, toda uma publicidade, veiculada no cinema e nos meios de comunicação, de
que a mulher em casa, cuidando tão somente dos filhos e das lides domésticas,
seria muito feliz e tornaria sua família muito feliz.
Na
mesma trilha, lembro também do filme As horas, em que uma das
personagens vai se psicotizando, pois só tem a companhia de um filho ainda
muito pequeno, que só a olha com angústia, percebendo o sofrimento da mãe, que
acaba por abandoná-lo. Na verdade, o título original do filme Foi apenas um
sonho é Revolutionary road. Por que a revolução não foi possível? Porque o
desejo da mulher de sair daquele padrão era tomado pelo marido, a princípio,
com entusiasmo e, a seguir, com medo. Achei muitíssimo interessante a questão
de gênero que aí se expõe. Na minha percepção, o homem personagem – um homem
sensível e que claramente ama a sua mulher – não pode realizar os desejos que
ela investe nele, pois em sua identidade masculina estão inscritos os fados
pelos quais ele deve realizar os desejos de seu patrão, originalmente, de seu
pai. Desejos estes implicados com o mundo dos negócios, das vendas, onde
ilusoriamente é depositado o poder. Sabemos, nós analistas, como esse universo
pode trazer sofrimento a homens e mulheres, indistintamente.
Sabemos,
por outro lado, que o advento desses valores é historicamente ligado ao
desenvolvimento da sociedade industrial. Na vida dos burgos, no início do
capitalismo, as casas e as oficinas de trabalho estavam muito próximas. O
interno do doméstico era ainda íntimo do externo do trabalho. As crianças não
eram então criadas e cuidadas apenas por suas mães. Nesse filme, o que vemos é
a total separação do mundo doméstico do mundo do trabalho e, particularmente,
como essa divisão deleta qualquer sonho comunitário entre homens e mulheres.
Como
é possível o homem e a mulher sonharem juntos? Há muitos anos essa questão me
intriga. A mente humana é limitada. Criamos para nossas vidas poucos temas, que
se repetem e que constituem o nosso percurso identitário. No meu próprio
percurso, um tema que volta e meia se repete, dependendo dos meus fados, é a questão
do corpo masculino e do corpo feminino e das ressonâncias que eles têm em
nossas almas. São dois universos, como se fossem dois sistemas estelares, mas
que tentam desesperadamente se comunicar.
Como
a chegada enigmática do outro é vivida por nós na tentativa de comunicação? O
que ele traz de abalo para a nossa unidade narcísica, que é constitutivo do
nosso eu mais profundo? Já me dediquei, no trabalho “Laio ou a fertilidade
impossível”, a essa questão. E às vezes me canso dessas repetições. E temo que
elas se tornem uma “compulsão à repetição”. Assim é que estou tentando colocar
a questão de outra maneira, para não morrer de tédio de mim mesma.
Voltando
à pergunta que me foi feita: se as teorias psicanalíticas sobre o masculino e o
feminino contemplam as problemáticas de sexo e gênero da contemporaneidade?
Acredito que não é o caso, porque contemplar traz a ideia de aplacar, explicar,
apaziguar – e o ser humano não se apazígua nunca. Podemos tangenciar, mas novas
configurações se colocam e novas gestalts se criam, deixando na
periferia combates que antes eram centrais.
Existem
situações e culturas em que podem estar sendo feridos os direitos universais
das pessoas. Como respeitar isso? Como dizer “isso é problema deles”?
Disponível
em: <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php>.
6. O
mundo é masculino? - Cláudio
Antônio de Mauro
O mundo socialmente construído tem
sido essencialmente masculino. Mesmo que não se possa reconhecer uma sociedade
masculina, singular, contudo tem sido assim o sistema de vida humano.
Boaventura de Souza Santos (2001) aborda o caráter sexista adotado pela ciência
moderna. E ela é disseminadora de conhecimentos e formas de viver, contaminando
as formas de organização das sociedades. O autor citado reforça essa análise ao
afirmar que os "Estudos feministas, sobretudo os dos últimos 20 anos,
tornaram claro que, nas concepções
dominantes
das diferentes ciências, a natureza é um mundo de homens, organizado segundo
princípios socialmente construídos, ocidentais e masculinos, como os da guerra,
do individualismo, da concorrência, da agressividade, da descontinuidade com o
meio ambiente." Essa forma autoritária de reconhecer o mundo e o que nele
acontece ignora o próprio movimento da criação. A mulher, o feminino é
essencialmente criador e gerador. E as relações humanas devem ser amorosas e,
portanto, não há como dissociá-las da existência e da valoração de feminino e
masculino.
Repensar a ciência moderna e as
bases da própria organização social implica na reconstrução de valores. Diante da
complexidade da vida haverá necessidade de serem revistas as formas de conviver
com os outros e conosco mesmos. Esse é um bom caminho para nos ajudar nos
processos de construção da cidadania. Todas essas mudanças nas práticas sociais
devem ser estimuladas pelas políticas de governos que atuem direta e indiretamente
nos processos que discriminam as mulheres. A valorização do feminino e o ataque
formal e informal sobre as práticas discriminatórias será mais efetivo, no
dizer de Tatau Godinho (2001): "quanto mais se construir em bases
democráticas... Sem se confundir com o movimento ou substituir o seu papel, os
organismos de governo necessitam criar um diálogo com os movimentos de
mulheres, em suas bases mais amplas."
Em outras palavras, o trabalho pela
igualdade de gênero não pode se fundamentar exclusivamente na vontade expressa
pelos discursos. Mas tornam-se indispensáveis atitudes práticas que permitam o
treinamento e a capacitação do pessoal envolvido, bem como um esforço contínuo
para revolucionar e/ou aperfeiçoar os sistemas de administração.
As transformações necessárias, tanto
na ordem do gênero quanto das etnias e da religiosidade, passam
obrigatoriamente pelo desenvolvimento da tolerância, do reconhecimento do valor
da(o) outra(o) e das(os) outras(os). O reconhecimento e o respeito das
diversidades são características indispensáveis da construção da democracia. O modelo
da globalização vigente tem procurado homogeneizar as paisagens naturais e
arquitetônicas, as culturas, expressas por suas vestimentas, religiosidade,
idiomas, alimentos, música, comércio; enfim os estilos de vida e até mesmo os
valores que se diferenciam nos tempos e nos espaços estão sendo afetados pelos
interesses das corporações globalizantes. E isso não é bom para o mundo. A vida
é mais saudável e mais rica quando se expressa através das diversidades
biológicas, sociais, econômicas e culturais.
As ideias dominantes de uma época
são sempre as ideias da classe que domina. Quando podemos identificar ideias
que se diferenciam daquelas que dominam, que poderão revolucionar uma sociedade
inteira, isto quer dizer que no seio da velha sociedade se formam os elementos
de uma nova sociedade. Quer dizer que a dissolução das velhas ideias também
acompanha a dissolução das carcomidas e esgarçadas condições de existência.
Disponível
em: <http://viasantos.com/pense/arquivo/1262.html>.
7.
Propostas
de redação
A –
Editorial
O editorial é um gênero do
discurso argumentativo que tem a finalidade de manifestar a opinião de um
jornal, de uma revista ou de qualquer outro órgão de imprensa a respeito de
acontecimentos importantes no cenário nacional ou internacional. Não é assinado
porque não deve ser associado a um ponto
de vista individual. Deve ser enfático, equilibrado e informativo. Além de
apresentar opiniões assumidas pelo veículo de imprensa, costuma também resumir
opiniões contrárias, para refutá-las.
Suponha que você seja o editor-chefe
de um jornal de grande circulação nacional e, diante das matérias divulgadas na
sociedade, é motivado a escrever o editorial do próximo número do jornal. A motivação
para a produção do editorial centra-se nas ideias constantes dos textos da
coletânea. O editorial deve defender a posição do jornal quanto ao tema Sociedade
contemporânea: gêneros em complementação e/ou em competição?. Mobilize
argumentos que sustentem o ponto de vista do jornal, refutando argumentos
contrários ao seu posicionamento.
B –
Carta argumentativa
A carta
argumentativa é um gênero discursivo em que o autor do texto dirige-se a um
interlocutor específico com o objetivo de defender um ponto de vista e
convencê-lo a mudar de opinião sobre alguma questão polêmica. Apresenta, de
forma articulada, informações, fatos e argumentos que caracterizam claramente
um ponto de vista sobre determinada questão. Geralmente, esse ponto de vista é
diferente daquele defendido pelo interlocutor a quem a carta foi dirigida.
Diante dos diferentes pontos de
vista relativos ao tema Sociedade contemporânea: gêneros em complementação
e/ou em competição?, escreva uma carta argumentativa para:
a)
Sonia Azambuja, se você considera que na sociedade contemporânea os gêneros
masculino e feminino estão em competição;
OU para
b)
Cláudio Antônio de Mauro, se você acha que na sociedade contemporânea os
gêneros masculino e feminino são complementares.
Independentemente de sua escolha,
utilize dados, informações e argumentos vinculados ao tema para defender seu
ponto de vista e convencer seu interlocutor a mudar de opinião.
NÃO
IDENTIFIQUE O REMETENTE DA CARTA.
C –
Diário de ficção
O diário de ficção
é um gênero do discurso narrativo em que o autor registra vivências e
sentimentos de um “eu” em face do mundo que o rodeia. Como o próprio nome
indica, esse gênero tem um forte apelo ficcional e, por isso, se diferencia do
diário íntimo. A narrativa, destinada à publicação, é escrita em primeira
pessoa do singular, e a mobilização temporal está a serviço das reflexões
acerca dos acontecimentos relatados. O diário de ficção pode apresentar-se como
interlocutor direto e nele são guardadas impressões de viagens, reflexões
políticas, filosóficas, morais e estéticas, acontecimentos do
cotidiano etc. Nesse gênero, a subjetividade fica em segundo plano, pois os
acontecimentos são mais explorados.
Imagine que você seja o pai do
Calvin (Texto 4) e questiona o fato de estar desempenhando tarefas associadas
ao universo feminino. Diante dessa situação, você resolve escrever uma página
de um diário de ficção, relatando acontecimentos do cotidiano e refletindo
sobre o tema Sociedade contemporânea: gêneros em complementação e/ou em
competição?. Para dar corpo e sentido ao seu texto, teça reflexões sobre a
atualidade, as pessoas e os fatos históricos contemporâneos.
Leia também:
Tema de Redação - UFG – 2001
Temas de redação – Mackenzie – 1º semestre - 2008
Temas de redação da FUVEST de 2009 a 2012
Temas de redação - Unicamp - 2010
Temas de redação – Enem – 2010 – 2011
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