Minha
terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá;
As aves que aqui gorjeiam
Não gorjeiam como lá.
Onde canta o Sabiá;
As aves que aqui gorjeiam
Não gorjeiam como lá.
Nosso
céu tem mais estrelas,
Nossas várzeas têm mais flores,
Nossos bosques têm mais vida,
Nossa vida mais amores.
Nossas várzeas têm mais flores,
Nossos bosques têm mais vida,
Nossa vida mais amores.
Em
cismar, sozinho, à noite,
Mais prazer encontro eu lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
Mais prazer encontro eu lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
Minha
terra tem primores,
Que tais não encontro eu cá;
Em cismar – sozinho, à noite –
Mais prazer encontro eu lá;
Que tais não encontro eu cá;
Em cismar – sozinho, à noite –
Mais prazer encontro eu lá;
Minha
terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
Onde canta o Sabiá.
Não
permita Deus que eu morra,
Sem que eu volte para lá;
Sem que eu volte para lá;
Sem
que desfrute os primores
Que não encontro por cá;
Sem qu'inda aviste as palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
(Gonçalves Dias, Coimbra, 1843)Que não encontro por cá;
Sem qu'inda aviste as palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
Leia também:
“Chatear e encher” – Paulo Mendes Campos
Agostinho da Silva – O poeta-filósofo
“O gigolô das palavras” – Luis Fernando Verissimo
"Sobre a morte e o morrer" - Rubem Alves
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