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quinta-feira, 17 de agosto de 2017

TEMA DE REDAÇÃO – PUC-CAMPINAS – 2017

TEMA DE REDAÇÃO – PUC-CAMPINAS – 2017

INSTRUÇÕES GERAIS

I. Dos cuidados gerais a serem tomados pelos candidatos:

1. Leia atentamente as propostas, escolhendo uma das três para sua prova de Redação.
2. Escreva, na primeira linha do formulário de redação, o número da proposta escolhida e dê um título ao texto.
3. Redija seu texto a tinta (em preto).
4. Apresente o texto redigido com letra legível (cursiva ou de forma), em padrão estético conveniente (margens, paragrafação etc.).
5. Não coloque o seu nome na folha de redação.
6. Tenha como padrão básico o mínimo de 30 (trinta) linhas.

II. Da elaboração da redação:

1. Atenda, com cuidado, em todos os seus aspectos, à proposta escolhida. Às redações que não atenderem à proposta (adequação ao tema e ao gênero de texto) será atribuída nota zero.
2. Empregue nível de linguagem apropriado à sua escolha.
3. Estruture seu texto utilizando recursos gramaticais e vocabulário adequados. Lembre-se de que o uso correto de pronomes e de conjunções mantém a coesão textual.
4. Seja claro e coerente na exposição de suas ideias.

III. Das Propostas:

PROPOSTA I – DISSERTAÇÃO

Leia o editorial abaixo procurando apreender o tema nele desenvolvido. Em seguida, elabore uma dissertação, na qual você exporá, de modo claro e coerente, suas ideias acerca desse tema.

A equipe brasileira teve o melhor desempenho da história dos Jogos Olímpicos. Superou sua melhor classificação na tabela em número de medalhas de ouro e também de pódios e esteve perto da meta do Comitê Olímpico do Brasil (ficar entre os dez primeiros) em termos de total de láureas.
Não chegou perto, porém, dos resultados das potências esportivas que sediaram a Olimpíada nos últimos 50 anos.
Os números nacionais destoam dos indicadores econômicos e sociais do país. O Brasil alcançou o 13o lugar na classificação dos Jogos do Rio. Em renda per capita ou em desenvolvimento social, a posição brasileira no ranking mundial anda perto do septuagésimo lugar.
Tais estatísticas, porém, nem de longe dizem tudo sobre as perspectivas em Olimpíadas. Além da qualidade de vida, o desempenho nos esportes de elite está ainda relacionado a tradições esportivas e a desejos de projetar a imagem do país.
Isto posto, o que fazer da ansiedade nacional por se destacar no esporte de alto nível? Quais são o interesse, o custo e o benefício?
Apesar do resultado recorde no Rio, o governo investiu soma consideravelmente maior nestes Jogos. Em cálculo rudimentar, o custo por medalha aumentou. Em linhas gerais, no entanto, o desempenho não ficou muito longe da média recente em termos de pódios.
Desde a Olimpíada de Atlanta, em 1996, as equipes brasileiras vinham conquistando algo em torno de 1,5% das medalhas. Antes de Atlanta, o esporte nacional ficava com um terço disso.
Tornam-se cada vez mais altos os custos de alcançar resultados melhores apenas por meio do investimento em poucos atletas de nível internacional. Parece não haver progresso substantivo de benefícios, em termos de medalhas, imagem e, mais importante, melhorias sociais gerais.
Desde que o Brasil se dedicou mais a satisfazer seu desejo de projeção esportiva, quando decidiu sediar a Olimpíada, não houve programa consistente de disseminação da cultura esportiva no país: de práticas saudáveis, de educação esportiva e de competições de base, a começar pelas escolas.
Tal programa teria o efeito de, a médio prazo, multiplicar o número de praticantes, facilitar a revelação de talentos e lançar mais luz sobre a saúde de jovens e sobre a situação material das escolas.
Um programa assim poderia satisfazer anseios nacionais de projetar a imagem do país de modo socialmente mais relevante: criando uma massa de atletas, talvez futuros campeões, em vez de se fiar apenas em gastos nas poucas figuras excepcionais que ainda dominam o esporte olímpico brasileiro.

(Folha de S.Paulo. 22/08/2016)

PROPOSTA II − DISSERTAÇÃO

Leia atentamente os textos abaixo.

Texto I - O uso de “buscadores”, na internet, tem marcado a esmagadora maioria de pesquisas que se fazem em todos os lugares, nas casas, nas escolas e nas empresas, com as mais diferentes finalidades. É uma ferramenta moderna, legítima e imprescindível: o
saber humano estocado e alcançado pelo toque de uma tecla.

Texto II - Em sã consciência, ninguém refutará a utilidade dos buscadores da internet. Mas é preciso ter cautela, para não confundir quantidade de informação com qualidade de formação. Os dados de arquivos, por amplos que sejam, podem ser incorretos, e nunca dispensam a necessidade de articulação crítica de quem venha a usá-los.

Redija uma dissertação em prosa, na qual você analisará criticamente os argumentos apresentados nos dois textos acima.

PROPOSTA III − NARRAÇÃO

1. Atente para a seguinte situação:

Mal o ônibus em que você viaja alcançou a estrada e uma velha senhora, sentada ao lado de um adolescente que usava o celular, pediu a ele: − Gostaria muito de aprender a usar isso. Você não quer me ensinar?
O rapaz ia tentar escapar da tarefa, mas um senhor de terno e uma mocinha sentados perto, ouvindo o pedido da senhora, entraram na conversa.

2. Desenvolva uma narrativa a partir da situação acima. O narrador é você, mas você pode ser também uma personagem que entra na conversa.

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